Corrupção, eleições e uma democracia para realistas
Palavras-chave:
UFPE, Estudos Universitários, Revista de cultura, Nara Pavão,Resumo
Poucos afirmariam ser a corrupção algo positivo. Entendida genericamente como o desvio das funções públicas para benefícios privados, a corrupção é incompatível com o princípio central da representação democrática; afinal, políticos são eleitos para representar os interesses dos cidadãos, não os seus próprios. Mas a teoria democrática dominante nos dá boas novas: em democracias representativas, a população elege seus representantes e os controla para que eles representem seus interesses; eleitores punem governos falhos nas urnas e, por meio delas, também recompensam políticos que representam bem seus interesses.
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