Responsabilidade Social e Isomorfismo Organizacional: paradoxo de ações (anti)éticas em busca de legitimidade no mercado brasileiro∗
Resumo
empresas que vêm investindo na área. Com os escândalos financeiros de corporações como Enrol eWorldCom, empresas têm adotado práticas para dirimirem questionamentos éticos quanto às suas
condutas. Por outro lado, a globalização aumentou consideravelmente a competitividade. Nesse
contexto, as empresas buscam formas de se diferenciarem, para se tornarem competitivas, e ao
mesmo tempo formas de se legitimarem perante a sociedade. Como uma espécie de decorrência,
investimentos em responsabilidade social têm aumentando significativamente. Todavia, as
empresas que adotam a prática de responsabilidade social são inquestionáveis no quesito ética? Foi
com base nesse cenário, por vezes nebuloso, que este trabalho buscou verificar o comportamento
ético de empresas que atuam no mercado brasileiro e investem importantes quantias de recursos
em responsabilidade social. Com uma visão alicerçada na teoria institucional, e com base em
pesquisa documental e bibliográfica, o trabalho apresenta o paradoxo de empresas que se dizem praticantes de responsabilidade social e que reduziram a quantidade de produtos nas embalagens
dos seus produtos e não comunicaram tais reduções aos consumidores, nem muito menos
reduziram o preço dos seus produtos.
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Publicado
2010-06-23
Edição
Seção
Artigos
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