Práticas de Governança Eletrônica em Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.21714/1679-18272019v17Esp.p196-209Palavras-chave:
Governança Eletrônica, Governo Eletrônico, EducaçãoResumo
O presente estudo buscou analisar a adequação dos websites das Instituições Federais de Ensino do Recife sob a ótica das práticas de governança eletrônica, conforme diretrizes de Mello e Slomski (2012). Para isso, tratou-se de um estudo indutivo com abordagem qualitativa, cujos dados da pesquisa foram obtidos nos websites das Instituições de Ensino selecionadas, no período de maio de 2019. Com a formulação do IGEB, foi possível observar que as práticas de governança com melhor índice, de acordo com os dados que foram tratados, foi o da UFPE, dentre as três estudadas. Concluindo-se que o processo de adequação da governança eletrônica, nas Instituições públicas, ainda está em caráter de amadurecimento, ou seja, em contínuos processos de melhorias para a busca pelo fortalecimento no gerenciamento de informações, transparência e facilidade no acesso. Deste modo, considera-se relevante que a construção dos portais institucionais atendam às necessidades de governança eletrônica para melhoria e satisfação dos usuários.
Referências
Baptista, M. N.; Campos, D. C. C. (2013) Metodologias de pesquisa em ciências: análises quantitativa e qualitativa. [Reimp.]. - Rio de Janeiro: LTC.
Beuren, I. M., Moura, G.D. de, & Kloeppel, N. R. (2013). Práticas de Governança Eletrônica e eficiência na utilização das receitas: uma análise nos estados brasileiros. Revista de Administração Pública (47), 2, 421-441.
BRASIL. (2005) Lei nº 12.527 de 18 de novembro de 2011.
BRASIL. (2017) Decreto 9.203, de 22 de novembro de 2017: Dispõe sobre a política de governança da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Carpinetti, L. C. R.(2016). Gestão da Qualidade: Conceitos e Técnicas – 3º ed. – São Paulo: Atlas.
Chahin, A.(2004) [et al]. E-GOV.BR – a próxima revolução brasileira: eficiência, qualidade e democracia: o governo eletrônico no Brasil e no mundo. São Paulo: Prentice Hale.
Damian, I.P.M., Segundo, J.E.S,; & Merlo, E. M (2014). SWOT Analysus of the Services Provided by e-govermment Sites in Brazil. Procedia Computer Science. 33 (0), 130-135.
doi https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877050914008114?via%3
Dihub Diniz, E. H. et al. (2009) O governo eletrônico no Brasil: perspectiva histórica a partir de um modelo estruturado de análise. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43, n. 1, p. 23-48, jan./fev.
Duarte, J.B. A., Barros, A. (2010). Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. 2 Ed., São Paulo: Atlas, 380p.
Farah, M. F. S. (2001) Parcerias, novos arranjos institucionais e políticas públicas no nível local de governo. RAP- Revista de Administração Publica, v.35, n.1, p.119-144, jan.fev.
Frey, K. (2000) Governança eletrônica: experiências de cidades europeias e algumas lições para países em desenvolvimento. Revista IP – Informática Pública, Belo Horizonte, v. 2, p. 31-48, maio.
Freitas, R. K. V.; Luft, M. C. M. S. (2014) Índice de Governança Eletrônica nos Municípios: Uma Análise do Estado de Sergipe.Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 13, n. 1, p. 56-73.
Garcia, R.M. (2006) Governo eletrônico, informação e competência em informação. Inf.& Soc.Est., v.16, n°2, p. 79-87, jul./dez.
Granjeiro, J. W. (2002) Administração Pública. 10 ed. Brasília: Vestcon.
Gil. A. C. (2011) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 Ed., São Paulo: Atlas, 200p
Holzer, M.; Kim, S. (2005) Digital governance in municipalities worldwide (2005): a longitudinal assessment of municipal websites throughout the world. Division for Public Administration and Development Management. Department of Economic and Social Affairs, United Stations. Disponível em: http://unpan1.un.org/intradoc/groups/public/documents/ASPA/UNPAN022839.PDFaCESSO em 20 jan. 2015.
Machado, N.; Holanda, V. B. de; Ribeiro F., J.F.; Lopes, J.; Pederneiras, M. (2012) Gestão baseada em resultado no setor público. Uma abordagem didática para implementação em prefeituras, câmaras municipais, autarquias, fundações e unidades organizacionais. São Paulo: Atlas, 267p.
Marconi, M. A.; Lakatos, E. M. (2010) Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. - São Paulo: Atlas.
Marotti, J; Galhardo, A.P.M; Furuyamma. R.J; Pigozzo, M.N; Campos, T.N.; Leganá, D.C., (2008) Amostragem em Pesquisa Clínica: tamanho da amostra. v. 20, n. 2, p. 186–194.
Mello, G.R. (2009) Estudo das práticas de governança eletrônica: instrumento de controladoria para a tomada de decisões na gestão dos estados brasileiros. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo.
Mello, G.R.; Slomski, V. (2012) Práticas de Governança Eletrônica: instrumentos de Controladoria para a tomada de decisão na Gestão Pública. IN MACHADO, N.; HOLANDA, V.B; FILHO, J.F.R.; PERDENEIRAS, M. (Org.). Gestão baseada em Resultados no Setor Público: uma Abordagem Didática para implementação em Prefeituras, Câmaras Municipais, Autarquias, Fundações e Unidades Organizacionais, São Paulo: Atlas, 267p.
Moura, G. D.; Dallabona, L. F.; Fank, O. L.; Almeida-Santos, P. S.; Varela, P. S. (2015) Análise das práticas de governança eletrônica de municípios do Estado de Santa Catarina. Ágora: revista de divulgação científica, v. 20, n. 2, p. 84-106.
Neuman, L. W. (1997). Social Research Methods: Qualitative and Quantitative Approaches. 3. ed. Boston: Allyn & Bacon.
Oliveira, M. M. de. (2008) Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
Paul, S. A (2007) case study of E-governance initiatives in India. The International Information & Library Review, v. 39, p. 176-184.
Paludo, A.M; Procopiuck, M. (2014) Planejamento Governamental: Referencial Teórico, conceitual e prático.2ed: São Paulo: Atlas, 226p.
Ruelas, A. L.; Arámburo, P. P. (2006) El gobierno electrónico: su estudio y perspectivas de desarrollo. UNI revista, v. 1, n. 3, jul. Ruediger, M. A. (2002). Governo eletrônico ou governança eletrônica-conceitos alternativos no uso das tecnologias de informação para o provimento de acesso cívico aos mecanismos de governo e da reforma do Estado. Anais do Congresso del CLAD, Caracas, Venezuela.
Silva, J. M.; Correa, P. S. A. (2006) Governança eletrônica e o empreendedorismo: uma análise dos sites das prefeituras do Estado do Paraná. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD, 2006, Salvador. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD.
Streit, R. E., & Klering, L. R. (2004). Governança pública sob a perspectiva dos sistemas complexos. In Encontro de administração pública e governança - EnAPG, 2004, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: EnAPG.
Silvestre, H. C.; Araújo, J. F. (Org.). (2013) Coletânea em Administração Pública. Lisboa: Escolar, 2013, 414p.
Souza, F. J. V. et al. (2013) Práticas de governança eletrônica: um estudo nos sítios das capitais brasileiras. Qualit@s Revista Eletrônica, v.14. n.2.
TCU (Tribunal de Contas da União). (2014) Dez para a boa governança. Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
Vaz, J. C. (2008) Governo eletrônico e revisão de processos básicos da administração pública: superando o falso conflito entre eficiência e transparência. In: XIII Congresso Internacional del CLAD sobre la reforma Del estado y de la Administración Pública, Buenos Aires, nov.
Vieira, F.M. & S., V.V.B. dos (2010). Governo Eletrônico: A Busca por um governo mais transparente e democrático. Anais... III Congresso Consad de Gestão Pública.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Gestão.Org - Revista Eletrônica de Gestão Organizacional
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os trabalhos assinados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es).
Os direitos, inclusive os de tradução, são reservados.
É permitido citar os trabalhos publicados sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte.
