Imagens Que Advêm: por uma antropologia da imagem fotográfica em A câmara clara

Autores

  • Rodrigo Fontanari Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.34176/icone.v15i2.230804

Palavras-chave:

fotografia, voyeurismo, ruína

Resumo

Espiar pelo buraco da fechadura... O que te parece? Aqui, pistas oscilam entre a veracidade de fatos e o caráter ficcional fotos. Coloco-me a pensar sobre falsas perspectivas... textos (in)visíveis que-se-fazem-pensantes. Quatro momentos estruturam esta reflexão. Primeiro, surge o voyeur – aquele que se esconde para “espiar” cenas do campo privado – associado à produção fotográfica de Kohei Yoshiyuki. Em seguida, observamos a ação do voyeur como àquele que pode eleger uma cena (neste caso fotografias) para examiná-las por diferentes perspectivas. O terceiro momento visa estabelecer uma espécie de jogo de fusão no qual se questiona o sentido que já está dado ao voyeur, para evidenciar a aposta em uma nova leitura sobre a figura do voyeur e o (re)significado do próprio termo. Por fim, busca-se entrelaçar voyeurismo, a fotografia e a ruína benjaminiana, que aqui talvez se configure como o componente mais perspicaz deste pensamento. Um jogo ousado, porém desejável...

Biografia do Autor

Rodrigo Fontanari, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil (2012). Pesquisador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil.

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Publicado

2014-10-11

Edição

Seção

Dossiê