Edições anteriores

  • v. 17 n. 3 (2019)

    Transitando entre diferentes programas de pós-graduação das áreas de Comunicação, Estudos Literários, Ciências Sociais e Artes, os estudos brasileiros sobre os temas do horror e do insólito ficcionais têm crescido continuamente na última década. Eventos acadêmicos como a Mostra Fantástica de Literatura e Cinema (Monstra), realizada desde 2016 pelo Programa de Pós-Graduação de Estudos Literários da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), e o Congresso Internacional Vertentes de Estudos do Insólito Ficcional (Civif), promovido pelo Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em parceria com a Universidade de Coimbra, desde 2013, vêm prosperando no Brasil. Do mesmo modo, eventos não acadêmicos — como a feira Grotesc_O_Vision, realizada anualmente em Curitiba, e festivais como o Fantaspoa, promovido anualmente em Porto Alegre, desde 2007 — atraem público crescente, incentivando tanto a reflexão crítica quanto o refinamento conceitual da produção cultural.

  • v. 17 n. 2 (2019)

    Alguns dos mecanismos estratégicos da publicidade têm passado por significativa revisão, seja no repensar da ideia dominante da mensagem, nos atributos associados à imagem de marca, no posicionamento imutável ou nos valores que lhe concederiam as láureas de uma lovemark (ROBERTS, 2004). Tais ressignificações põem abaixo alguns dos princípios que regeram a atividade publicitária ao longo das últimas décadas, rompendo com paradigmas hegemônicos. Em anos recentes, o discurso social ganhou voz no meio publicitário e a epistemologia do campo reconheceu tais mudanças, inclinando-se sobre “narrativas engajadas” para observar os valores que tomam os discursos de marcas que assumem posicionamentos de caráter social e passam a representar diversidades e a defender causas, mesmo que nem sempre tais bandeiras pareçam plenamente adequadas às suas estratégias comunicacionais, aos seus valores marcários ou ao repertório de seu público, gerando polêmicas e insurgências. De um lado, haverá aqueles que irão se abster de consumir a marca como forma de protesto, promovendo o boycott. De outro, haverá aqueles que flexibilizarão seu consumerismo e irão deliberadamente comprar os produtos de uma empresa em apoio às suas políticas, proporcionando o que se convencionou por buycott. As responsabilidades que cabem à comunicação de uma marca incluem seus stakeholders, acionistas, colaboradores, fornecedores, distribuidores, consumidores e fãs – além da opinião pública e dos órgãos reguladores do setor, naturalmente. Alinhar interesses mercadológicos a causas sociais nem sempre corresponde às crenças dos diferentes atores envolvidos nesse cenário. Entender que efeitos a defesa de causas pode repercutir no capital social e simbólico dessas marcas, seja a partir de um altruísmo genuíno, seja decorrente de um oportunismo pontual são parte dos objetivos de publicação deste dossiê. Aliada às causas em si defendidas, a forma de gerar engajamento do respectivo público a esses discursos solidários está diretamente associada às histórias contadas por essas marcas, em sua forma e conteúdo. Nesse sentido, as narrativas publicitárias contemporâneas que buscam engajar o público às causas defendidas pelas marcas são o objeto de estudo desta edição da revista Ícone.
  • v. 17 n. 1 (2019)

    O título para esta edição da Ícone nasceu de uma reflexão oferecida pelos próprios textos. Que jornalismo é esse que se descortina a partir do digital? A partir de uma nova relação com o público? Com o fazer da notícia? E, algo que vem sendo amplamente dis-cutido, mas que não chegamos a tratar nesta edição, a partir da relação com a verdade, ou de uma pós-verdade, como se convencionou chamar? Ora, pudemos perceber que não se trata de um jornalismo, mas de Novos Jornalismos, daí o título desta edição.
  • v. 16 n. 2 (2018)

    As imagens e a difícil arte de encontrar formas de entender o que dizem. O século 20 assistiu ao surgimento de diversas epistemologias estruturais que tentaram explicar, descrever, significar as imagens em formas de análise redutoras de sua compreensão. Entretanto, ao longo do mesmo século 20 algumas poucas tentativas epistemológicas também perceberam a capacidade irredutível da imagem, desdobrando sua problemática noutras formas de percepção e compreensão de seus sentidos. A imagem foi pensada em contiguidade com outras, as imagens passaram a apontar sentidos em constelações ou agrupamentos que fazem emergir conteúdos atemporais, como os arquétipos, ou experiências sensíveis enraizadas na história dos diversos contextos em que produziu sentido. Como falar da imagem sem reduzi-la a explicações arbitrárias?

    A presente edição da revista Ícone visa conhecer exercícios do Pensamento por Imagens realizados no campo comunicacional brasileiro e internacional. Nosso objetivo com essa chamada é também descobrir autores, campos epistemológicos e conceitos que norteiam o tatear sempre ambíguo da compreensão das imagens.

  • v. 16 n. 1 (2018)

    Tratadas durante muito tempo nos estudos de comunicação social como novidade, a internet e as mídias digitais, denominadas por muitos autores como novas mídias (MANOVICH, 2000) fazem parte há mais de duas décadas da vida cotidiana dos indivíduos nascidos nos grandes centros urbanos ocidentais. Efetivamente, o século XXI será dos nativos digitais e dificilmente as ciências sociais tratarão de fenômenos que não sejam de alguma forma permeados pela internet e por mídias digitais. Termos como “internet das coisas”, “pervasividade” e “realidade aumentada” que antes pareciam saídos de livros de ficção científica passam a fazer parte do cotidiano dos sujeitos, mesmo que eles ainda não estejam completamente conscientes de tais termos, dos fenômenos e interações relacionados a eles e de suas implicações, não só sociais, mas psíquicas, físicas, econômicas e ambientais.

    O programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco, ao qual a revista Ícone está vinculada, praticamente nasce sob a égide destas discussões. De 1998, quando foi criado, para cá, dissertações, teses, disciplinas, seminários, eventos de diversas naturezas e, inclusive, artigos em edições anteriores da Revista Ícone apontam para esta vocação implícita, por assim dizer, do programa de tratar do digital. Vocação esta que é em parte provocada pelo espírito do tempo e em parte consequência da curiosidade e dos esforços de pesquisa de alunos e professores que integram e integraram o programa.

    Este dossiê temático convida pesquisadores a tratarem da internet e das mídias digitais de acordo com seus próprios interesses, corpus de análises e arcabouços teórico-metodológicos, propondo reflexões sobre o presente, indicando possibilidades para o futuro e, sempre que possível, indo além da teorização e apontando para práticas relacionadas às redes, ao digital e suas implicações em diferentes aspectos das sociedades.

  • v. 15 n. 2 (2014)

    Este é o quarto número da ícone totalmente dedicado a fotografia. Desta vez propomos e recebemos artigos de autores de todo o Brasil respondendo à provocação das aproximações possíveis entre fotografia e audiovisual. Continuamos assim consolidando o projeto editorial de ser uma revista voltada para o campo da imagem e do visual, dentro do horizonte acadêmico.
  • v. 15 n. 1 (2013)

    Este é o primeiro número da ícone elaborado em uma parceria e formato inéditos: juntamente com o Museu do Homem do Nordeste, ligado à Fundação Joaquim Nabuco, o PPGCOM organiza em fins de agosto de 2013 o V THEORIA, evento dedicado à fotografia como ferramenta privilegiada da prospecção social. Assim, este número contém os trabalhos que serão apresentados no GT: “Futuros da fotografia”, representação, memória e identidades na construção visual da realidade, durante o THEORIA.
  • v. 14 n. 2 (2012)

    Este é o número 2 da ícone que complementa o dossiê temático, dedicado à fotografia, cujo primeiro número foi disponibilizado em agosto. Desta vez dedicamos espaço a jovens pesquisadores, que com trabalhos de qualidade completam o passo inicial da ícone em seu novo projeto editorial: ser uma revista voltada para o campo da imagem e do visual, dentro do horizonte acadêmico. 

  • v. 14 n. 1 (2012)

    Este número da Ícone, dedicado à fotografia, marca ao mesmo tempo, a continuidade da revista, já no seu 17º ano, e uma estreia: a partir deste número a Ícone se volta para temas e reflexões do campo da imagem e do visual, que permeiam a pesquisa acadêmica. Para dar contorno à essa nova etapa, a concepção da revista muda, dando ênfase a núcleos temáticos manifestados de acordo com a oportunidade e ganho de força dos temas. 

  • v. 13 n. 2 (2011)

    Esta edição da Revista Ícone, n. 2 do volume 13, mantém o caráter representativo da multiplicidade do campo midiático que marcou o primeiro número do ano de 2011. A publicação de nove artigos, submetidos à revista com a temática livre, completa a proposta de apresentar um panorama das abordagens teóricas que marcam os estudos da comunicação na contemporaneidade.
  • v. 13 n. 1 (2011)

    Nesta primeira edição de 2011, a Revista Ícone destaca enfoques relacionados à amplitude do campo midiático, evidenciando a sua constituição contemporânea: multifacetada e transdisciplinar. Esta edição, de volume 13, número 1, voltada aos temas livres, é composta por sete artigos que discutem abordagens jornalísticas, publicitárias, literárias, de análise fílmica, de consumo e tecnologias, entre outros, evidenciando a composição plural da comunicação midiática e a multiplicidade de olhares possíveis. 

  • v. 12 n. 2 (2010)

    Nesta nova edição, a Revista Ícone enfatiza abordagens interdisciplinares com a Comunicação midiática, revelando toda a potencialidade do campo comunicacional, ao mesmo tempo em que retrata, de forma crítica e inovadora, várias temáticas contemporâneas. A segunda edição do número 12, voltada aos temas livres, é composta por nove artigos que discutem cinema, publicidade, televisão, plataformas digitais, pesquisa em comunicação entre outros, revelando-nos a emergência de abordagens distintas na área da Comunicação. 

  • v. 12 n. 1 (2010)

    Seja como prática social ou como fonte de investigações teóricas, a Comunicação é um dos mais inesgotáveis e atraentes campos de estudos da atualidade. O crescimento e a ampliação das plataformas midiáticas hoje no mercado, e a relevância que, nos últimos anos, vêm assumindo os meios de comunicação (massivos ou não), no que diz respeito às tecnologias de informação, ao controle da opinião e à regulamentação do consumo, evidenciam a necessidade das análises transdisciplinares das suas implicações nas sociedades contemporâneas. Portanto, não é por acaso que os múltiplos fenômenos midiáticos são a tônica desta primeira edição de 2010 da Revista Ícone.
  • v. 11 n. 2 (2009)

    A primeira década do século XXI pode ser compreendida, para o jornalismo, como o momento de passagem situado entre dois pontos da história da mídia. O primeiro, são os desdobramentos e rupturas proporcionados pela esteira do surgimento da internet nos anos 1990. O segundo, é a consolidação da complexa realidade que envolve as redes e cultura digital em torno de processos, dispositivos, produtos e sistemas que renortearam a paisagem da mídia em torno de algumas noções. Além de digital, o mundo da informação é convergente, múltiplo, em tempo real, multimídia e com acesso móvel.
  • v. 11 n. 1 (2009)

    A revista Ícone publica nesta primeira edição de 2009 um núcleo temático dedicado à reflexão sobre o “cinema mundial”. A definição ampla do espectro da temática revelou abordagens distintas de análise de produções cinematográficas feitas fora do contexto brasileiro. Do clássico cinema soviético ao spaghetti italiano, passando por produções chinesas e hollywoodianas, a diversidade dos temas aciona uma instigante complexidade das pesquisas nacionais e internacionais sobre a arte cinematográfica. Acreditando na importância cultural de nossa produção e na possibilidade concreta de uma inserção internacional dos filmes rodados no país, este número tem a intenção de debater tendências estéticas e produtivas do cinema em pontos diversos do planeta, sublinhando semelhanças e diferenças, rupturas e continuidades com a estética e os modos de fazer do cinema nacional.
  • v. 10 n. 2 (2008)

    A música popular é uma temática em franca expansão na pesquisa em Comunicação. Sua inegável importância sociocultural tem sido pesquisada há quase três décadas por antropólogos, musicólogos, etnomusicólogos, sociólogos, historiadores, pesquisadores da área de Letras e diversas outras disciplinas, mas seu espaço na Comunicação ainda é pequeno perto de sua projeção midiática. Notadamente interdisciplinar, a pesquisa sobre música popular permite uma grande diversidade de enfoques e abordagens, que tendem a incorporar colaborações de áreas distintas, tensionando as próprias fronteiras disciplinares. Quase sempre, o estudo de seus aspectos formais, sociais, contextuais, históricos e midiáticos fundem-se na análise de diversos pesquisadores que se debruçam sobre o tema.
  • v. 10 n. 1 (2008)

    É com grande satisfação que apresentamos o décimo volume da Revista Ícone. Após um indesejado período de ausência, no qual a revista migrou do formato impresso para o on line, utilizando o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), a nova Ícone está reestruturada e inteiramente digital.