A reprodução camponesa na sericicultura em diamante do sul/Paraná: entre a subordinação e a resistência no campo
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2024.260762Palavras-chave:
contradição, sistema de integração, monopolização do territórioResumo
Este artigo objetiva ampliar as análises sobre os camponeses sericicultores em Diamante do Sul/PR analisando o processo de monopolização do território e a subordinação da renda camponesa. Neste processo, se evidencia os estágios do ciclo do bicho-da-seda e como a indústria monopolista controla as atividades do campesinato, ditando regras e principalmente subordinando o fruto de seu trabalho. No entanto, embora haja a subordinação camponesa através do sistema integrado da sericultura, destacam-se um conjunto de atividades características do modo de vida camponês que se constituem enquanto resistência, permitindo a reprodução familiar e a manutenção na terra. As práticas voltadas ao autoconsumo são exemplos dos mais importantes como forma de recriação camponesa, as quais se interligam neste processo contraditório para a permanência no campo.
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