No limite das artes, da ficção, da escritura: a obra de Valêncio Xavier
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2023.258928Palabras clave:
Valêncio Xavier, contemporâneo, limiares da criação artísticaResumen
Fotografias, desenhos, mapas, panfletos, anúncios publicitários, excertos de jornal e, também, palavras e frases. Esses e outros elementos compõem a sintaxe visual e verbal de Valêncio Xavier, autor que transita com irreverência por diversos meios da arte, do entretenimento, do erudito, do popular, da realidade e da ficção. O objetivo deste artigo, portanto, é discutir a escritura de Valêncio Xavier que demonstra que os limites também podem ser limiares. Da ficcionalização de si, em Minha mãe morrendo e o menino mentido e em Meu sétimo dia: uma novella-rébus, ao reforço da realidade na ficção em Rremembranças da menina de rua morta nua, sua poética interartes escancara o hibridismo do contemporâneo. Dessa forma, a análise da obra de Valêncio Xavier visa refletir acerca dos limiares da criação artística.Citas
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