Considerações epistêmicas sobre o condicionamento das ações em Schopenhauer
DOI:
https://doi.org/10.51359/2357-9986.2024.265135Palabras clave:
liberdade, vontade, ação, condicionalidade, entendimento, princípio de fundamento suficienteResumen
Pretende-se, com este artigo, oferecer algumas contribuições para a polêmica em torno da tese de Schopenhauer sobre o condicionamento das ações como problema ético. O argumento principal consiste em que a condicionalidade das ações não é para ser tomada como uma questão moral tal como de costume, mas, sim, como uma questão de conhecimento acerca do caráter, na medida em que se possa dar sentido ao comportamento de alguém.
Citas
BRUNNER, Jürgen. Angeborene, das. In: SCHUBBE, Daniel; LEMANSKI, Jens. (Hg.). Schopenhauer-Lexikon. Paderborn: Brill Fink / UTB, 2021a. p. 51-52.
BRUNNER, Jürgen. Determinismus. In: SCHUBBE, Daniel; LEMANSKI, Jens. (Hg.). Schopenhauer-Lexikon. Paderborn: Brill Fink / UTB, 2021b. p. 79-81.
CACCIOLA, Maria Lúcia M. O. Schopenhauer e a questão do dogmatismo. São Paulo: Edusp, 1994.
CACCIOLA, Maria Lúcia M. O. Schopenhauer e a questão do dogmatismo. 2. ed. Florianópolis: UFSC; São Paulo: Edusp, 2023.
DEBONA, Vilmar. Schopenhauer. São Paulo: Ideias & Letras, 2019.
FRAUENSTÄDT, Julius. Schopenhauer-Lexikon: ein philosophisches Wörterbuch. Leipzig: Brockhaus, 1871. 2 v.
GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Livre arbítrio e responsabilidade. Filosofia Unisinos. São Leopoldo, v. 8, n. 1, jan.-abr. 2007, p. 22-32. Disponível em: < https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/5805 >. Acesso em: 01 ago. 2023.
HUME, David. An inquiry concerning human understanding. Ed. introd. Charles W. Hendel. New York: Liberal Arts, 1957.
HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: UNESP, 2004.
KANT, Immanuel. Komplettausgabe. Kant im Kontext II. Berlin: Karsten Worm - InfoSoftWare, 2003.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: 70, 2007.
LEFRANC, Jean. Compreender Schopenhauer. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
SANTOS, Katia. A antinomia da teoria do conhecimento de Schopenhauer. São Paulo: Loyola, 2020.
SARTRE, Jean-Paul. L’existentialisme est un humanisme. Paris: Nagel, 1970.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. 3. ed. Trad. Introd. Vergílio Ferreira. Lisboa: Presença, [1970].
SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre o fundamento da moral. Trad. Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2001.
SCHOPENHAUER, Arthur. Komplettausgabe. Schopenhauer im Kontext III. 1. Aufl. Berlin: Karsten Worm – InfoSoftWare, 2008.
SCHOPENHAUER, Arthur. Aforismos para a sabedoria de vida. Trad. Jair Barboza. São Paulo: M. Fontes, 2009.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Trad. Jair Barboza. São Paulo: UNESP, 2015. 2 v.
SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre a liberdade da vontade. Trad. Lucas Lazarini Valente, Eli Vagner Francisco Rodrigues. São Paulo: UNESP, 2021a.
SCHOPENHAUER, Arthur. A liberdade da vontade. Trad. Anot. Gabriel Dirma Leitão. São Paulo: Edipro, 2021b.
SCHOPENHAUER, Arthur. Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão suficiente: uma dissertação filosófica. Trad. Oswaldo Giacoia Junior, Gabriel Valladão. Campinas: UNICAMP, 2019.
SILVA, Hélio Lopes da. A liberdade de escolha em Bergson e Schopenhauer. Trans/form/ação, Marília, v. 40, n. 1, jan.-mar. 2017, p. 25-50. Disponível em: <https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6797 >. Acesso em: 23 set. 2023.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Dax Moraes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A Revista Perspectiva Filosófica orienta seus procedimentos de gestão de artigos conforme as diretrizes básicas formuladas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). http://www.cnpq.br/web/guest/diretrizesAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista (Consultar http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).

Esta revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.