O Paradoxo Princípio da Autodeterminação dos Povos: o caso da Papua Ocidental
Palabras clave:
Autodeterminação, Organização das Nações Unidas, Papua OcidentalResumen
Este artigo analisa os desdobramentos da ocupação na Papua Ocidental pela Indonésia e o subsequente movimento de resistência encabeçado pelos papuásios em defesa do seu direito à autodeterminação. Na esteira deste processo, alertamos para as investidas do Estado indonésio contra os nativos da região e sublinhamos os direitos humanos violados pelo governo. Feita essa leitura, buscamos encontrar, a partir de uma revisão conceitual do direito à autodeterminação, as razões para explicar como este cenário se instaurou e permanece até o momento dentro de um sistema internacional que preza a paz mundial e a defesa pragmática dos direitos humanos. Por isso, partimos do pressuposto de que as contradições em torno da definição e aplicabilidade deste princípio, decorrentes do posicionamento adotado pela ONU, geraram implicações negativas no processo de formação da Papua as quais perduram até o momento. O presente estudo não pretende esgotar o tema relativo ao fenômeno da autodeterminação dos povos, mas apresentar um estudo de caso, lançando luzes à discussão sobre seus desdobramentos e a sua problemática resultante da própria indeterminação deste princípio e de suas dificuldades de aplicação, de modo a contribuir com a bibliografia específica existente sobre o assunto.
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href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm">Lei de Direito Autoral n. 9610/98, a Lei nº 5.805/72, bem como os Acordos e Tratados Internacionais de Direito Autoral em vigor no Brasil, quais sejam: Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas (Decreto Nº 75.699, DE 6 DE MAIO DE 1975), Convenção Universal sobre o Direito de Autor (Decreto Nº 76.905, de 24 DE DEZEMBRO DE 1975), e a Convenção Interamericana sobre os Direitos de Autor em Obras Literárias, Científicas e Artísticas (Decreto Nº 26.675, DE 18 DE MAIO DE 1949).(2) Os direitos sobre as publicações nesta revista eletrônica pertencem ao(s) autor(es), com direitos de primeira publicação cedidos à Revista Política Hoje. Em virtude do caráter eletrônico da revista, os artigos são de uso gratuito em aplicações educacionais, sem fins comerciais e disponibilizados na Internet no site da revista.