Arrangements for the Supply of Basic and Essential Medicines: analysis of the Brazilian Popular Pharmacy Program

Authors

  • Eduardo Manhães Universidade Federal Fluminense
  • Lia Hasenclever Universidade Federal do Rio de Janeiro

Keywords:

Brazilian Popular Pharmacy Program, Basic Health Units, Pharmaceutical Assistance, Basic and Essential Me

Abstract

This article is intended to analyze the issue of formulating a policy for the provisioning of essential and basic drugs implemented by the two current arrangements of the Public Policy for Pharmaceutical Assistance (Política Pública de Assistência Farmacêutica/AF, in Portuguese): on one hand, the public provision of drugs in Basic Health Units free of charge; and, on the other, the Popular Pharmacy Program of Brazil (Programa Farmácia Popular do Brasil/PFPB, in Portuguese) with the public-private partnership of pharmacies and copayment. The methods adopted in this article were as follows: (i) a bibliographic review on the evolution of the AF development process in Brazil, and (ii) a comparative analysis of the arrangements with regard to financing, territorial scope, and population served. Findings indicate that the PFPB, by means of the accreditation of pharmacies, has extended drug dispensing and generated as effects the refocusing of public management, the budget redirection to the public-private partnership, and the reduction in performance of the existing public network. Moreover, it has acted in a territorially concentrated and often in conjunction with the public network, and with serious risks of budgetary explosion because of the lack of limit for its coverage

References

BRASIL. . Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2017. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 22 set. 2017.

OMS - Organização Mundial da Saúde. Equitable Access to Essential medicines: a framework for collective action: 2004. Genebra, 2004. Disponível em: http://www.who.int/en/. Acesso em: 12 mar. 2018.

BOING, Alexandra Crispim et al. Acesso a medicamentos no setor público: análise de usuários do Sistema Único de Saúde no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 4, p.691-701, abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Farmácia Popular do Brasil - Rede Própria. Brasília: MS, 2004. 76 p.

VIANNA, Solon Magalhães; PIOLA, Sérgio Francisco; REIS, Carlos Octávio Ocké. Gratuidade no SUS: controvérsia em torno do co-pagamento. Planejamento e Políticas Públicas, Brasília, v. 1, n. 17, p.106-171, 1998.

SARAVIA, Enrique. Introdução à teoria da política pública. In: SARAVIA, Enrique; FERRAREZI, Elisabete (Org.). Políticas públicas. Brasília: Enap, 2007. p. 21-42.

RODRIGUES, Paulo Henrique de Almeida; SANTOS, Isabela Soares (Org.). Políticas e riscos sociais no Brasil e na Europa: convergências e divergências. Rio de Janeiro: Cebes, 2017. 224 p.

SILIANSKY, Maria de Fátima; HASENCLEVER, Lia; PEIXOTO, André Luis Almeida. Arranjos institucionais em serviços dependentes de equipamentos para diagnostico e terapêutica de doenças cardiovasculares: um estudo sobre as regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro. In: HASENCLEVER, Lia et al. Vulnerabilidades do Complexo Industrial da Saúde. Rio de Janeiro: E-papers, 2018. p. 253-276.

PERES, Paulo Sérgio. Comportamento ou instituições? A evolução histórica do neo-institucionalismo da ciência política. São Paulo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Lala, v. 23, n. 68, p.53-71, out. 2008.

FERNANDES, Antônio Sérgio Araújo. Path dependency e os estudos históricos comparados. In: Simpósio Nacional de História, 24., 2007, São Leopoldo. Anais. São Leopoldo: Anpuh, 2007. p. 79 - 101.

BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. SIDRA - Banco de Tabelas e Estatísticas. 2019. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/home/cnt/brasil. Acesso em: 4 dez. 2019.

PBDA - Portal Brasileiro de dados abertos. 2018. Disponível em: http://dados.gov.br/dataset/.

OSGF - Open Source Geospatial Foundation. QGIS - Quantum Sistema de Informação Geográfica. 2018. Disponível em: https://www.qgis.org/pt_BR/site.

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatísticas Aplicadas ás Ciências Sociais. 7. ed. Florianópolos: UFSC, 2007. 315 p.

PIOLA, Sérgio Francisco et al. Vinte anos da Constituição de 1988: O que significaram para a saúde da população brasileira?. In: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA (org.). Políticas Sociais: acompanhamento e análise - Vinte Anos da Constituição Federal. Rio de Janeiro: Ipea, 2009. p. 97-172.

MANHÃES, Eduardo, Arranjos de Provisão de Medicamentos Básicos e Essenciais: análise do Programa Farmácia Popular do Brasil, 2019. 172 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação de Planejamento Regional e Gestão da Cidade, Universidade Cândido Mendes, Campos dos Goytacazes.

GOMEZ, Andréa Carlla Ribeiro. A parceria do setor privado com a administração pública na gestão de qualidade das centrais de atendimento ao cidadão no Brasil. In: Congreso internacional del clad sobre la reforma del estado y de la administración pública, 15., 2010, Sto Domingues. Clad, 2010. p. 1 - 8.

BRASIL, Ministério da Saúde. Estrutura do SUS. 2018. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/index.php/sistema-unico-de-saude/estrutura-do-sus. Acesso em: 16 abr. 2018.

MACHADO, Cristiani Vieira; BAPTISTA, Tatiana Wargas de Faria; NOGUEIRA, Carolina de Oliveira. Políticas de saúde no Brasil nos anos 2000: a agenda federal de prioridades. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p.521-523, mar. 2011. Mensal.

BAHIA, Lígia. A saúde nos governos petistas: políticas públicas antagônicas. In: Maringoni, G. e Medeiros, J (orgs). Cinco Mil dias de Lulismo: o Brasil na era do lulismo. São Paulo: Boitempo/Fundação Lauro Campos, 2017, pp. 221-228.

COSTA, Iris do Céu Clara; SOUZA, Georgia Costa de Araújo. O Sus nos Seus 20 Anos: Reflexões Num Contexto de Mudanças, São Paulo, v. 19, n. 3, p.509-517, 2010.

ALMEIDA, Silvia Rebouças Pereira de; VÉRAS, Maura Nardini Bicudo. O Programa Farmácia Popular: Alcance e limites como alternativa de acesso a medicamentos essenciais. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, São Paulo, v. 22, n. 72, p. 278-295, 2017.

LUIZA, Vera Lucia et al. Fortalezas e Desafios dos modelos de provisão e financiamento de medicamentos. In: HASENCLEVER, Lia et al (Org.). Vulnerabilidades do Complexo Industrial da Saúde. Rio de Janeiro: E-papers, 2018. Cap. 7. p. 213-252.

MENECUCCI, Telma Maria Gonçalvez. A Política de saúde no governo Lula. Saude e Sociedade, São Paulo, v. 20, n. 2, p.522-532, abr. 2011. Trimestral.

SILVA, Rondinelli Mendes da. Programa “Aqui tem Farmácia Popular”: expansão entre 2006-2012 e comparação com os custos da assistência farmacêutica na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 2014. 324 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social da UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

BRASIL, Fundo Nacional de Saúde. 2019. Disponível em: http://www.fns.saude.gov.br. Acesso em: 11 mar. 2019.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. População estimada 2017. 2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/df/brasilia/panorama. Acesso em: 15 mar. 2018.

BRASIL. Departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. DATASUS. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2010. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/indicadores.pdf. Acesso em: 23 fev. 2018.

GIORA, Jamaira. Programa Farmácia Popular do Brasil. Audiconferência. Entrevista concedida a Eduardo Manhães, Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2019.

FOREST-GIS (org). Forest-Gis. Disponível em: http://www.forest-gis.com/. Acesso em: 18 jun. 2018.

EMMERICK, Isabel Cristina Martins et al. Farmácia Popular Program: changes in geographic accessibility of medicines during ten years of a medicine subsidy policy in Brazil. Journal Of Pharmaceutical Policy And Practice, v. 8, n. 1, p. 2-10, 9 mar. 2015. Disponível em: https://joppp.biomedcentral.com/articles/10.1186/s40545-015-0030-x. Acesso em: 04 de julho de 2018.

SINGER, André. As Raízes Sociais e Ideológicas do Lulismo. Novos Estudos, São Paulo, v. 1, n. 85, p.83-102, nov. 2009.

Published

2022-12-03

Issue

Section

Artigos