São Luís do Maranhão

retrato de um patrimônio esquecido

Autor/innen

Schlagworte:

cultura, fotografia, memória, patrimônio, São Luís

Abstract

São Luís, capital do Estado do Maranhão, Ilha magnética, Cidade dos poetas, Atenas brasileira, Patrimônio Cultura da Humanidade pela UNESCO desde 1997, vive o descaso do salvaguardo de seu acervo nos dias atuais. Em 2018, já bacharel em arquitetura e urbanismo, figurando como discente do Departamento de Engenharia Civil, pelo curso de Engenharia, realizei uma pesquisa como autor (graduado) e bolsista voluntário de ensino superior, através do Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica – PIBIC. Este foi um estudo seguinte a uma bolsa de PIBIC, intitulada “patologias e tratamentos para os prédios tombados do Centro Histórico de São Luís - MA” – PIBIC/IFMA/DCC (2017/2018), que possibilitou, dentre outras, um grande acervo fotográfico da pesquisa original e para a que seguiu esta. A saber, a segunda, intitula-se “os vinte anos do título de Patrimônio Cultural pela UNESCO em São Luís: a política e a cultura”, ao qual pretendia-se publicar como livro, mas sem possibilidades institucionais de seguir com o projeto, o mesmo foi interrompido. A ideia da fotografia toma diversos aspectos em pesquisas que tratam de assuntos, principalmente, relacionados à cultura e expressões sociais, ao qual se idealizou com os projetos de pesquisa no Instituto Federal do Maranhão, Campus São Luís Monte Castelo, e tornou possível a análise do estado dos prédios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, no primeiro estudo, seguido pela influência política e social do processo de salvaguardo do patrimônio material da cidade. É doído perceber o esvaziamento que cerca a área do acervo, conhecida em partes diversas, ora como Centro Histórico, ora como Reviver (fazendo referência a outro projeto de delimitação de área de preservação histórica na cidade pelo Governo Municipal e Estadual). A fotografia mostra o encanto e a nostalgia das ruelas de São Luís; a imponência da arquitetura colonial e a riqueza de seus casarões e azulejarias. Possibilita demonstrar a beleza que toma esta área e o risco de perda de uma memória que pulsa nos caminhos percorridos aqui. Entre 2020 e 2022, como pesquisador independente, a fim de compor projeto de dissertação para o Programa de Pós-Graduação Mestrado em História, da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, na linha de memória, busquei ampliar esta pesquisa. Na última parte, a partir de 2021, como professor auxiliar da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU/UEMA, na disciplina de Intervenções em Edifícios Histórico, esse retorno tem sido mais que proveitoso, a fim de formar profissionais politizados com entendimento da riqueza, da negação e da necessidade de se preservar este monumento da humanidade.

Autor/innen-Biografie

André Rodrigues Freitas, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (Universidade CEUMA, São Luís/MA), Especialista em Gestão de Cidades e Planejamento Urbano (Universidade Cândido Mendes, 2018) e Docência para o Ensino Profissional e Tecnologico (Instituto Federal do Espírito Santo, 2021). Mestre em Geografia (Universidade Federa do Maranhão - UFMA/PPGGEO). Professor Auxiliar A na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão (FAU/UEMA). Reside na Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO, 1997), São Luís (MA).

Veröffentlicht

2025-07-02

Ausgabe

Rubrik

Ensaio Visual