Del cólera al virus del Zika
notas sobre ciencia y conocimiento en tiempos de crisis
Palabras clave:
cólera, Fiocruz, Manuel Negro, conocimiento-poder, virus ZikaResumen
En una comparación histórica, ¿cuáles son las diferencias entre la epidemia del virus Zika (2015-2016) a principios del siglo XXI y la epidemia de cólera a finales del siglo XIX y principios del XX? Actualmente, científicos de Fiocruz-PE, Instituto Aggeu Magalhães, dan entrevistas a periodistas con el objetivo de informar a la población sobre el virus Zika y la microcefalia, desaconsejando todo lo que no esté científicamente comprobado. A partir de esta comparación histórica y reflexionando sobre los resultados de un estudio que investigó cómo se producían hechos científicos en el Instituto Aggeu Magalhães cuando el tema era el virus Zika, este trabajo tiene como objetivo discutir la relación entre conocimiento e ignorancia (agnoioloy); ciencia y ‘conocimiento’ teniendo en cuenta la propuesta de simetría de Latour; problematiza el papel de los comunicadores (medios, en este caso) como ‘traductores’ de la ciencia y, finalmente, la relación entre conocimiento-poder y archivo, retomando algunos aportes de los filósofos Michel Foucault y Jacques Derrida.
Citas
BACHUR, João Paulo. 2016. Assimetrias da antropologia simétrica de Bruno Latour. RBSC, vol. 31, n 92: 1-12. out. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v31n92/0102-6909-rbcsoc-3192092016.pdf. Acesso: 17 mar. 2018.
BASCHET, Jérôme. 2006. A civilização feudal: do ano mil à colonização da América. Tradução: Marcelo Rede, Prefácio: Jacques Le Goff, São Paulo, Editora Globo.
BECHIMOL, Jaime L. 2019. Dos micróbios aos mosquitos: febre amarela e revolução pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro, Editora FIOCRUZ, UFRJ. 500 p. Disponível em:
http://books.scielo.org.Acesso: 8 jan. 2019.
BRITO, Gabriel Ferreira de. 2019. Zika vírus: uma pesquisa sobre a participação da Fundação Oswaldo Cruz no combate à epidemia de Zika. Mestrado. Dissertação. Recife, UFPE.
CÂMERA, Aline; BOECHAT, Nara. 2016. Especialistas esclarecem algumas dúvidas sobre o vírus Zika e microcefalia. Agência Fiocruz de Notícias (AFN). s/l, s/p. Opinião. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/especialistas-esclarecem-algumas-duvidas-sobre-o-virus-zika- e-microcefalia . Acesso: 09 fev. 2025.
CARNEIRO, Rosamaria.; FLEISCHER, Soraya Resende. 2018. “Eu não esperava por isso. Foi um susto.”: conceber, gestar e parir em tempos de Zika à luz das mulheres de Recife, PE, Brasil. Dossiê: Zika vírus: uma epidemia em/e seu mundo social. Interface: comunicação, saúde e educação. v. 22(66): 709-19. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-32832018000300709&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso: 8 jan. 2019.
DERRIDA, Jacques. 2001. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Tradução de Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro, Relume Damará.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO. 1913. Todas as opiniões: o regime presidencial II. Diário de Pernambuco, PE, 15 mai, 1913. n. 108. Fonte: Hemeroteca Digital Brasileira. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/800643/15992. Acesso: 30 jul. 2019.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO. 1850. História do cholera morbo. Diário de Pernambuco, PE, 2 jab, 1850. Edição 000001 (1). Fonte: Hemeroteca Digital Brasileira. Disponível em:
http://memoria.bn.br/DocReader/029033_03/2. Acesso: 30 jul. 2019.
DILLEY, Roy. 2010. Reflections on knowledge practices and the problem of ignorance. In: Journal of the Royal Anthropological Institute, v. 16, Issue s1, p. 176-192, may. Special Issue: Making Knowledge. Disponível em: https://rai.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1467-9655.2010.01616.x. Acesso: 30 ago. 2019.
DOUGLAS, Mary. 1976. Pureza e perigo. São Paulo: Perspectiva.
FOUCAULT, Michel. 2008. A arqueologia do saber. 7 ed. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro, Forense Universitária.
FRANCO, Odair. 1969. História da febre-amarela no Brasil. Rio de Janeiro, GB-Brasil.
GUEDES et al. 2017. Response to: ‘Lack of evidence for Zika virus transmission by Culex mosquitoes’. Emergind Microber & Infections. v. 91, n. 6. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5658774/. Acesso em: 8 jan. 2019.
KROKOVSK, Larissa.; et al. 2018. Vigilância entomológica e isolamento viral de Dengue, Zika e Chikungunya em Mosquitos do gênero Aedes e Culex de Pernambuco. Trabalho apresentado no 54º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 2018, Recife. Anais (Resumos) eletrônicos... Recife: SBMT, p. 2116. Disponível em:
http://www.adaltech.com.br/anais/medtrop2018/arquivos/todos%20os%20trabalhos.pdf. Acesso: 10 jan. 2019.
LATOUR, Bruno.; WOOGAR, Steve. 1997. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de janeiro, Relume Damará.
LATOUR, Bruno. 2000. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo. Editora UNESP.
LATOUR, Bruno. 1994. Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica. Rio de Janeiro. Ed. 34.
LATOUR, Bruno. 2012. Reagregando o social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador, EDUFBA, 2012; BAURU, São Paulo.
LEACH, James. 2012. Leaving the Magic Out: Knowledge and Effect in Different Places. In: Anthropological Forum, vol. 22(3): 251–270. Disponível em:
https://www.jamesleach.net/downloads/Leaving%20the%20Magic%20Out%20published.pd f. Acesso: 30 ago. 2019.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2008. Antropologia estrutural. Tradução de Beatriz Perrone- Moisés. São Paulo: COSAC-NAIFY.
LUCA, Tania Regina de. 2008. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Eds.). Fontes históricas, pp.111-154. 2 Ed. São Paulo, Editora Contexto.
SILVA, Luiz Jacinto da.; ANGERAMI, Rodrigo Nogueira. 2008. Viroses emergentes do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Gabriel Ferreira de Brito

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Direitos Autorais para textos publicados na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. No caso de submissão paralela a outro periódico, o texto em questão será excluído imediatamente do processo de avaliação e não será publicado na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas.