Cultural diversity, indigenous medicines and interculturality in the era of new digital technologies
Keywords:
cultural diversity, indigenous peoples, interculturality, indigenous healthAbstract
Cultural diversity is a central theme in debates on identity, rights, and recognition. Indigenous peoples, with their ancestral cultures and unique communication systems, challenge homogenizing forms of knowledge and social organization. In Brazil, there are 266 indigenous peoples and 170 spoken languages, facing complex challenges to assert their cultures and knowledge systems. The 2022 Demographic Census revealed a significant increase in the indigenous population, which exceeded 1.5 million individuals. It is essential to consider methodological factors and self-identification when analyzing census results and developing public policies. Interculturality in health is a challenge and an opportunity to recognize and value indigenous traditional knowledge and therapeutic practices. It is necessary to reposition indigenous medicines in a place of recognition and dialogue, instead of reducing them to the logic of biomedicine or cultural folklore.
References
ATHIAS, Renato. 2024. “Serviços de Saúde, práticas tradicionais de cura e interculturalidade entre os povos indígenas”. In DIAS-Scopel, Raquel; PICOLE, Renata Palópoli; SCOPEL, Daniel; LEMOS, Everton Ferreira & GUILHERMINO Jislaine de Fátima (Orgs): Saúde Indígena: Abordagens Antropológicas e Epidemiológicas. Porto Alegre, RS: Editora Rede Unida.
ATHIAS, R. 2023. Saberes tradicionais e populares sobre saúde e a construção da Rede Raízes-RJ. In FERNANDEZ, Annelise Caetano Fraga; PAGLIARO, Graciela Esther & MATTOS, Izabel Missagia (Orgs). Rio de Janeiro: Telha.
BRUNELLI, Gilio. 1996. “Do xamanismo aos xamãs: estratégias Tupi-Mondé frente à sociedade envolvente”. In LANGDON, E. J.(ed.): Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianópolis: UFSC.
CITARELLA, L. et al. 1995. Medicinas y Culturas en la Araucanía. Santiago: Sudamericana.
COIMBRA, Carlos E. A.; SANTOS, Ricardo Ventura. & ESCOBAR, Ana. 2003. Epidemiologia e saúde dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ABRASCO.
COMELLES J. 2004. “El regreso de las culturas. Diversidad y práctica médica en el s. XXI”. In JUÁREZ, Fernández G. (Ed.): Salud e interculturalidad en América Latina. Perspectivas antropológicas, pp. 65–74). Abya-Yala.
CORTÉS-GARCÍA M. 2020. Etnicidad y salud. Una reconceptualización necessária. Revista Ciencias de la Salud, vol 18 (1): 6–9.
DA MATTA, Roberto. 1987. Relativizando - uma Introdução à Antropologia Social. São Paulo: Rocco.
DESCOLA, Ph. [1996] 2001. “Construyendo naturalezas. Ecologia simbólica y práctica social”, In Descola, P. & Pálsson, G. (Coordenadores): Naturaleza e Sociedad. Perspectivas Antropológicas. México: Siglo Veintiuno Editores.
DEVEREUX, Georges. 1981. Etnopsiquiatria, Análise Psicológica, Instituto Superior de
Psicologia Aplicada, 4: 521-525.
DORNELES Wayhs, A. C.; Amaral Rezende Bento, B. d. & Aguiar Quadros, F. A. d. 2019. Políticas públicas em saúde mental indígena no Brasil. 4. Trayectorias Humanas Trascontinentales.
FERREIRA, L.O. 2013. A emergência da medicina tradicional indígena no campo das políticas públicas. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol 20 (1): 203-219.
FOUCAULT, Michel. 1979. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.
GOOD, B. J. 1994. Medicine, Rationality and Experience. Cambridge: Cambridge
University Press.
JUÁREZ, Gerardo Fernández. 2004. Salud e Interculturalidad en América Latina: perspectivas antropológicas. Ediciones Abya-Yala.
KLEINMAN, Arthur. 1988. Patients and Healers in the Context of Culture, Berkeley:
University of Califórnia Press.
KLEINMAN, Arthur. 1992. Local Worlds of Suffering: An Interpersonal Focus for
Ethnographies of Illness Experience. Qualitative Health Research, vol 2 (2):127-134.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. 2015. A queda do céu. São Paulo: Companhia das Letras.
KRENAK, Ailton. 2020. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras.
LANGDON, E. J. 2004. “Uma avaliação crítica da atenção diferenciada e a colaboração entre antropologia e profissionais de saúde”. In: LANGDON, E. J. & GARNELO, L. (Org.): Saúde dos povos indígenas: reflexões sobre antropologia participativa, 33-52. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/Associação Brasileira de Antropologia.
LANGDON, E. Jean. 1996. “Introdução: Xamanismo - Velhas e Novas Perspectivas”. In: LANGDON, E. Jean (org.) Xamanismo no Brasil - Novas Perspectivas, pp. 9-37. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina.
LANGDON, E.; DIEHL, E. E. 2007. Participação e Autonomia nos Espaços Interculturais de Saúde Indígena: reflexões a partir do sul do Brasil. Saúde Soc., vol16 (2): 19-36.
LANGDON, E. J. 2020. Portocarrero Gutierrez, J. Presentación: Antropología médica y de la salud: Aportes desde el Sur Global Antropológica. ANTHROPOLOGICA, vol 38: 5-12.
LANGDON, J. E.; WICK, Flavio. 2010. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde. Revista Latino-Am. Enfermagem 18(3).
LAPLANTINE, François. 1978. Etnopsiquiatria. Lisboa: Editorial Vega.
LAPLANTINE, François. 1991. Antropologia da Doença. São Paulo: Martins Fontes.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 1967 [1958]. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
MENDONÇA, S. 2009. Reflexões sobre a relação intercultural no campo da saúde indígena: uma introdução. Curso de Especialização em Saúde Indígena. São Paulo: UAB, Unifesp.
MENDES, Eugênio Vilaça. 1995. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. 4. São Paulo / Rio de Janeiro: Hucitec/ABRASCO
MENENDEZ, E. L. “Prefácio”. 2013. In SOUZA, M. P. S. (Org.): Processos de Alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. 2002. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. PNASPI: SESAI.
RAMOS, Alcida Rita. 1992. "O antropólogo como ator político". In ARANTES, A. (org). Desenvolvimento e direitos humanos: a responsabilidade do antropólogo. Ob. Cit
TOBIAS, Rodrigo; TOLEDO, Noeli das Neves; BEZERRA, Camila Carlos; ALVES, Raniele Alana Lima; ANDRADE, Tais Rangel Cruz (org.). A saúde indígena nas cidades: redes de atenção, cuidado tradicional e intercultural. 1. ed. Porto Alegre, RS: Editora Rede Unida, 2023. (Série Saúde & Amazônia, v. 26). E-book (PDF). ISBN 978-65-5462-065-9; DOI: 10.18310/9786554620659.
SANTOS, Ricardo Ventura; ESCOBAR, Ana. (orgs.). 2001. Saúde dos povos indígenas no Brasil: perspectivas atuais, Cadernos de Saúde Pública, vol 17(2).
SANTOS, R.V; COIMBRA Jr, C.C. 1994. Saúde & Povos Indígenas. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.
SIMONI, A. T.; GUIMARÃES, B.N.; SANTOS, R. V. 2024. “Nunca mais o Brasil sem nós”: povos indígenas no Censo Demográfico 2022. Caderno de Saúde Pública, 40(4).
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. 1993. "Can the Subaltern Speak?". In: WILLIAMS, Patrick & CHRISMAN, Laura (eds.): Colonial discourse and post-colonial theory. London: Havester / Wheatsheaf.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1992. From the Enemy's Point of View: Humanity and Divinity in an Amazonian Society. Chicago: University of Chicago Press.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Renato Athias

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direitos Autorais para textos publicados na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. No caso de submissão paralela a outro periódico, o texto em questão será excluído imediatamente do processo de avaliação e não será publicado na Revista de Estudos e Investigações Antropológicas.