Développer le concept d'identité à partir des Cosmovisiones Indígenas

Auteurs

Mots-clés :

Identité, Visions du monde autochtones, Pratiques ancestrales, Interculturalité

Résumé

L’article qui traite des cosmovisions autochtones peut élargir les concepts d’identité propres à Antônio da Costa Ciampa (1989). L’identité est une vision comme un rouge de représentations, où chaque individu est façonné par nos relations sociales et culturelles. Nous discutons donc de certaines caractéristiques des pensées des villages de Mbya Guarani, de la Nasa, de Tapuya-Kariri, de Karão-Jaguaribaras et de Pitaguarys, avec les deux hommes intercambiés et travaillant dans les dernières années, pour démontrer comment chacun d'eux pose une compréhension. une identité unique qui est intrinsèquement reconnue à nos cultures, territoires et pratiques collectives. L'article aborde également l'importance des rituels, des cérémonies et de la connexion spirituelle avec la nature dans la constitution de ces définitions. La résistance historique de ces (et autres) peuples à la colonisation (également épistémique) peut être utilisée comme forme d'affirmation de leurs identités ethniques, permettant à ces communautés de réclamer leur (ré)existence à leurs propres termes.

Bibliographies de l'auteur

Sandra Patricia Acosta Salazar, Universidade Federal do Ceará

Docente Orientadora de la Secretaria de Educación y Cultura del Cauca, Colombia. Psicóloga y Licenciada en Ciencias Sociales por la Universidad del Valle. Mestre en Psicología por la Universidad de Antioquía. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Email: sandrapacosta71@gmail.com.

Larissa Niemann Pellicer, Universidade Federal do Ceará

Psicóloga pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Email: larissaniemann95@gmail.com.

James Ferreira Moura Jr., Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Docente da Universidade de Integração da Lusofonia Afro-Brasileira e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Ceará. james.mourajr@unilab.edu.br.

Jéssica Tôrres de Oliveira, Universidade de São Paulo

Jé Hãmãgãy (Jéssica Tôrres de Oliveira), tem 27 anos e é artista autônoma, museóloga formada pela UFMG, mestranda em Estudos Culturais pela USP (Universidade de São Paulo). Seus estudos têm foco na Museologia Social Indígena, falando sobre memória ancestral, repatriação de bens, anticolonialidade e patrimonialização. Sua arte aborda maternidade, cultura, memória, sonhos e pautas da luta originária no Brasil. Email: pedejatobadocerrado@gmail.com

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Publiée

2025-09-12