Experiências de Pesquisa na Aldeia Indígena Trocará

Autori

  • Bárbara de Nazaré Pantoja Ribeiro

Abstract

Partindo de uma Antropologia da Experiência este estudo realiza algumas reflexões sobre as pesquisas de campo que desenvolvi para elaborar meus projetos de graduação, mestrado e doutoradoeste em andamentonos anos de 2013 a 2019 junto aos indígenas Assuriní da aldeia Trocará (Terra Indígena Trocará) localizada entre os municípios paraenses de Baião e Tucuruí. Para além de alcançar os objetivos propostos, as pesquisas contribuíram para que redes de relações fossem tecidas junto aos Assuriní, me permitindo construir entendimento sobre aquela realidade, as suas sociabilidades e os conjuntos simbólicos que permeiam suas vivencias. Percebendo no mesmo sentido, o poder do campo e dos sujeitos sociais que dele fazem parte.

Riferimenti bibliografici

ALBERT, Bruce. “Situação Etnográfica” e Movimentos Étnicos. Notas sobre o trabalho de campo pós-malinowskiano. Revista CAMPOS, 15 (1): 129-144.

BERREMAN, Gerald D. 1975 – “Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia”. In: GUIMARÃES, Alba Zaluar, org. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves Editara, pp. 123-174

BOURDIEU, P. La objetivación participante. Apuntes de investigación del CECYP, n° 10, 2006. Pp. 87-101

BRUNNER, E. Introduction; “Ethnography as narrative” In: Turner, V.; Brunner, E. (eds.) The anthropology of experience, University of Illinois Press, 1986, pp.01-19; 139-158;

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1998. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever”. In: O Trabalho do Antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP. (pp. 17-35).

ECKERT, Cornélia. Tempos de narrar: relato de uma pesquisa etnográfica na França. IN: ECKERT, C. Memória e Trabalho: Etnografia da duração de uma comunidade de mineiros de carvão (La Grand-Combe). Curitiba: Apris. 2012. Pp. 91-106.

EVANS-PRITCHARD, Edward. “Apêndice IV: Algumas Reminiscências e Reflexões sobre o Trabalho de Campo”. In: Bruxaria, Oráculo e Magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar. (1978). (pp. 298-314)

FAVRET-SAADA, Jeanne. 2005. “Ser afetado”. Cadernos de Campo, n.13: 155-161.

FERNANDES, Estevão. “Existe índio gay?”: a colonização das sexualidades indígenas no Brasil. 2ª ed. Curitiba: Brazil Publishing, 2019.

FOOTE-WHITE, W. “Introdução: Corneville e sua gente”; “Cap I, Doc e os rapazes”. In: FOOTE-WHYTE, W. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro, Zahar, 2005. Pp. 19-72.

MALINOWSKI, B. “Introdução: tema, método e objetivo desta pesquisa”. In: Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural. 17-34. 1978.

PEIRANO, Mariza. 2014. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, vol. 20, n. 42, Porto Alegre: PPGAS-UFRGS. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ha/v20n42/15.pdf

ROSALDO, R. Ilongot Hunting as Story and Experience. In: Turner, V.; Brunner, E. (eds.) The anthropology of experience, University of Illinois Press, 1986, pp.97-138.

SILVA, Kelly C. da. 2005. O poder do campo e o seu campo de poder. UNB-DAN. SÉRIE ANTROPOLOGIA 385 http://www.dan.unb.br/images/doc/Serie385empdf.pdf

STRATHERN, Ann Marilyn (1941-). O Efeito etnográfico e outros ensaios: tradução: Iracema Dulley, Jamille Pinheiro e Luísa valentini, São Paulo: Ubu Editora, 2017.

WOLF, Eric. R. 2003. “Trabalho de campo e teoria” In: FELDMAN-BIANCO, Bela & RIBEIRO, Gustavo Lins (orgs). Antropologia e poder: contribuições de Eric Wolf. Brasília: EdUnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo: Editora da Unicamp, p.345-360.

Pubblicato

2021-09-28

Fascicolo

Sezione

Experiências em Campo