Práticas docentes em Recife e Olinda na segunda metade do século XIX

Autores

  • Yan Soares Santos Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Dayana Lima Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

DOI:

https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2016.34.2.do.04

Palavras-chave:

Associação de professores, Trabalho docente, Século XIX

Resumo

A leitura, transcrição e sistematização das fontes governamentais relativas ao trabalho e associações docentes em Recife e Olinda, no século XIX, desvelaram práticas vinculadas, majoritariamente, a benesses individuais e ganhos políticos em suas relações com os poderes públicos. Ao rastrearmos, especificamente, as trajetórias e demandas dos membros da Sociedade Propagadora da Instrução Pública de 1872, bem como as petições feitas pelos professores aos poderes públicos dos principais expedientes práticos do trabalho docente - salários, gratificações, permutas, licenças médicas, transferências, materiais didáticos etc - argumentaremos que a docência como categoria profissional foi marcada por práticas individuais de cidadania, isto é, embora houvesse a existência de associações, de “interesse comuns” e um “desconforto” de professores públicos, estes desenvolviam estratégias pessoais, de acordo com privilégios conquistados ao longo da carreira, as quais, na prática, afastavam-se de constituírem uma identidade docente.

Biografia do Autor

Yan Soares Santos, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Licenciado em História pela Universidade de Pernambuco, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco e Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco

Dayana Lima, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Licenciada em História pela Universidade de Pernambuco, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco e Doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco

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Publicado

19-07-2016