Sobre a Revista

A CLIO: Revista de Pesquisa Histórica, periódico científico do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi criada em 1977 e é uma das mais tradicionais revistas da Área de História no pais. 

Dirigida, sobretudo, à comunidade acadêmica, publica, textos inéditos de professores e pesquisadores doutores vinculados à Universidades ou Institutos de Pesquisas do Brasil ou do exterior.

Publicado com periodicidade semestral até 2023, a partir de 2024 a Revista CLIO se tornou uma revista de fluxo contínuo.

Publica: artigos, resenhas, entrevistas e traduções.

Idiomas: português, inglês e espanhol.

e-ISSN: 2525-5649

A Revista foi publicada em formato impresso até 2015. 

ISSN anteriores: 0102-9487 (CLIO. SÉRIE HISTÓRIA DO NORDESTE); 0102-4736  (CLIO (RECIFE))

Avaliação no QUALIS PERIÓDICOS 2017-2020: B1

Esta Revista é apoiada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Pernambuco (PROPESQI), através do Programa Institucional de Suporte aos Periódicos da UFPE.

 

 

 

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CHAMADA PARA ARTIGOS/CALL FOR PAPERS: Dossiê: Repensando Concubinato e Escravidão no Mundo Luso-Atlântico

19-09-2025

Organizadores:  Selina Patel Nascimento (Lancaster University, Reino Unido) Mariana P. Candido (Emory University, EUA) e Robson Pedrosa Costa (IFPE). 

 

Apesar de uma vasta literatura sobre concubinato no mundo atlântico, reconhecemos que, até hoje, não foi possível desenvolver um conceito analítico concreto sobre a concubinagem, para além de sua aparência de relações não conjugais e assimétricas.

Este dossiê propõe reunir, pela primeira vez, pesquisadores e pesquisadoras sobre as múltiplas formas de concubinato no mundo luso-atlântico, com ênfase nas relações concubinárias no Brasil e na África durante os séculos XVIII e XIX. O objetivo é compreender como a concubinagem luso-atlântica se desenvolveu em um sistema temporal-regional que estruturava relações de gênero e contribuiu para a formação de um complexo global de concubinagem.

A seleção de artigos para este dossiê estará aberta a pesquisadores e pesquisadoras que trabalham com temas relacionados às variações de concubinato nas sociedades escravistas lusófonas no mundo atlântico, incluindo, mas não se limitando a:

  1. Manifestações múltiplas de violência
  2. Gênero, sexo e patriarcado
  3. Racialismo
  4. Acesso aos recursos de propriedade, status, sociabilidade, bens etc.
  5. Direitos individuais e o Direito
  6. Mobilidade (espacial, econômica ou social)
  7. Sexualidade, intimidade e agência
  8. (I)Legitimidade
  9. Maternidade e domesticidade

De preferência, os artigos selecionados debaterão a utilidade do concubinato como conceito analítico e o seu significado como estrutura fundamental do colonialismo no mundo luso-atlântico.

Este dossiê busca contribuir para os debates sobre gênero e escravidão no mundo luso-atlântico, destacando a necessidade de revisitar os estereótipos e interpretações tradicionais sobre o concubinato com um olhar crítico. A ênfase no Brasil e na África lusófona também visa reunir historiografias dispersas sobre escravidão e gênero e incentivar um diálogo mais produtivo entre historiadores e historiadoras acerca dos fluxos de trocas de ideias, dos impactos de experiências e das resistências de grupos marginalizados, escravizados e racializados na construção do mundo atlântico. Ao explorar o concubinato através de uma lente global, pretende-se destacá-lo como uma oportunidade para dialogar e atualizar o campo historiográfico do concubinato colonial.

PRAZO PARA SUBMISSÃO: 15 de abril de 2026

Saiba mais sobre CHAMADA PARA ARTIGOS/CALL FOR PAPERS: Dossiê: Repensando Concubinato e Escravidão no Mundo Luso-Atlântico

Edição Atual

v. 42 (2024): Artigos livres. Dossiê 200 anos da Confederação do Equador: cidadania, republicanismo e protesto popular no processo de consolidação do Império do Brasil

Organizadores: Ana Sara Cortez Irffi e Marcus J. M. de Carvalho

Editora: Marília de Azambuja Ribeiro Machel

Publicado: 11-12-2024

Dossiê:

  • Revisitando a Revolução de 1817 tempos e narrativas da construção de um fato histórico

    Jurandir Malerba
    1-28
    DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5649.2024.264109
  • “Morreu d’um tiro”, “assassinado”: vidas e mortes em Pernambuco e Ceará nos idos de 1824

    Jucieldo Ferreira Alexandre, Paulo Henrique Fontes Cadena
    1-29
    DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5649.2024.264107
  • A "anarchia das classes baixas": radicalismo popular nas lutas da independência no Ceará

    Tyrone Apollo Pontes Candido
    1-36
    DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5649.2024.263600
  • Em defesa do Brasil independência, política indígena e a Câmara Municipal de Vila Viçosa (CE)

    João Paulo Peixoto Costa
    1-24
    DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5649.2024.263798

Artigos Livres

Entrevistas

  • A Didática Reconstrutivista da História um marco na historiografia do Ensino de História

    Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt, Arnaldo Martin Szlachta Junior
    1-6
    DOI: https://doi.org/10.51359/2525-5649.2024.261228
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