A Canoa do Pantanal: uso, importância e conhecimento pelos indígenas, europeus e comunidades tradicionais

José Luís dos Santos Peixoto; Ariane Aparecida Carvalho de Arruda

doi:10.22264/clio.issn2525-5649.2022.40.2.8

Autores

José Luís dos Santos Peixoto Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8622-431X
Ariane Aparecida Carvalho de Arruda

DOI:

https://doi.org/10.22264/clio.issn2525-5649.2022.40.2.8

Palavras-chave:

Canoa, Identidade Cultural, Grupos Étnicos, Pantanal.

Resumo

O objetivo deste estudo é compreender o uso, a importância e o conhecimento sobre a canoa monóxila do Pantanal pela comunidade local, pelos viajantes/imigrantes e pelos primeiros habitantes até os dias atuais. As fontes de informações são os dados fornecidos pelos manuscritos coloniais, entre os séculos XVII e XVIII; os estudos etnoarqueológicos sobre o processo de confecção da canoa pela comunidade pantaneira da Lagoa do Castelo, que mantém a tradição na fabricação e no seu uso; e os estudos etnohistóricos realizados sobre os grupos indígenas da região. Esses estudos revelaram que a canoa é um elemento preponderante nos conflitos étnicos, nas alianças, na mobilidade/dispersão espacial, nas relações de reciprocidade e na busca de recursos ambientais entre os distintos grupos étnicos.

Palavras-chave: Canoa; Identidade Cultural; Grupos Étnicos; Pantanal.

Biografia do Autor

José Luís dos Santos Peixoto, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Brasil.

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995), doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003) e pós-doutorado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2011). É professor Titular aposentado do curso de História do Campus do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência na área de Arqueologia e Etno-história, atuando principalmente nos seguintes temas: Pantanal, Arqueologia, Cerâmica, Aterros e Arte Rupestre. Responsável pela implantação e coordenação do Laboratório de Arqueologia do Pantanal (LAPan), entre 2002 e 2020, e pela implantação do Museu de Arqueologia do Pantanal, em 2019.

Ariane Aparecida Carvalho de Arruda

Doutora em História Ibero-Americana pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente dedica-se a pesquisas na área de História, com ênfase em História da América colonial, História do Brasil colonial, Etnohistória, História indígena e Arqueologia.

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