From the socioeconomic formation of territorial formation: the epistemological claims of the global south as a methodological need for social analysis
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.262233Keywords:
territorial formation, category of analysis, geography, Milton Santos, epistemologyAbstract
The analysis of formations, within the scope of the human sciences, is confronted with a complex social dynamic, which requires constant operational redefinitions to diagnose the insurgent practices that comprise it. In this sense, it becomes pertinent to investigate the epistemological formulation of territorial formation, with emphasis on the operational advantages that guided its constitution as a category of geographic analysis capable of embracing a wide range of meanings in the field of political practice. Methodologically, our point is that the resource of the idea of formation consists of an epistemological thread that allows us to systematize the refinement of the territory as a social category of analysis since it offers a historical synthesis of its operationality as such. Thus, the text offers a bibliographical review that starts from the theory of socioeconomic formation that, permeated by socio-spatial formation, has been refined as a key category for the investigation of the contradictions implied in social reality. It is the idea of formation and the totality of uses that conform to it, a resource that allows us to add to the category of territory the epistemological advances of critical theory. Nevertheless, nourished by insurgent political practices, the territory offers studies of formations and critical and propositional alternatives that start from situated re-existences, responsible for the emergence of another spatial order centered on the reproduction of life in its broadest sense.
References
CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira. São Paulo: Martins, 1964.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O anti-édipo: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995.
FAORO, R. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Companhia das Letras, 2021.
FREYRE, G. Casa-grande & senzala. Global Editora e Distribuidora Ltda, 2019.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. Companhia das Letras, 2020.
GROSFOGUEL, R. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista crítica de ciências sociais, n. 80, p. 115-147, 2008.
HAESBAERT, R.; BRUCE, G. A Desterritorialização na Obra de Deleuze e Guattari. GEOgraphia, v. 4, n. 7, p. 7-22, 2002.
HAESBAERT, R. Território e descolonialidade: Sobre o giro (multi)territorial/de(s)colonial na “América Latina”. Buenos Aires: CLACSO, 2021.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos. Editora 34, 1994.
LEFEBVRE, H. Lógica formal, lógica dialéctica. Siglo xxi, 1993.
MACHADO, T. Da formação social em Marx à formação socioespacial em Milton Santos: Uma categoria geográfica para interpretar o Brasil?. GEOgraphia, v. 18, n. 38, p. 71-98, 2016.
MAMIGONIAN, A. A geografia e “A formação como teoria e como método”. In: SOUZA, M. A. A (org.). O mundo do cidadão, o cidadão do mundo. São Paulo: HUCITEC, 1996. pp. 198-206.
MARX, K. O Capital (Livro 1): crítica da economia política. O processo de produção do capital. São Paulo: Boitempo, 2015.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 2007.
MENESES, M. Sul Global. In: Centro de Estudos Sociais (Org.) Dicionário das Crises e das Alternativas. Coimbra: Almedina, 2012, p. 199-200.
MORAES, A. Bases da formação territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no longo século XVI. 2000. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
MORAES, A. C. R. Território na geografia de Milton Santos. São Paulo: Editora Annablume, 2013.
MORAES, A. Geografia, interdisciplinaridade e metodologia. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), v. 18, n. 1, p. 09-39, 2014.
PRADO JUNIOR, C. Formação do Brasil contemporâneo. Editora Companhia das Letras, 2011.
PORTO-GONÇALVES, C. P. Pela vida, pela dignidade e pelo territorio. Um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na América Latina/Abya Yala/Quilombola. Revista Latinoamericana Polis, v. 41, p. 1-13, 2015.
PORTO-GONÇALVES, C. P.; HAESBAERT, R. A nova des-ordem mundial. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
SANTOS, M. Sociedade e espaço: a formação social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, n. 54, p. 81-100, 1978.
SANTOS, M. O Retorno do Território. IN. SANTOS, M.; SOUZA, M.; SILVEIRA, M. (org.). Território: Globalização e Fragmentação. São Paulo, Hucitec-ANPUR. 1994, pp.15-20.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. São Paulo: Record, 2000.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. Uma ordem espacial: a economia política do território. Revista Geoinova, n. 3, p. 33-48, 2001.
SERENI, E. De Marx a Lênin: a categoria de “formação econômico-social”. Revista de Geografia Meridiano, n. 2, p. 297-346, 2013.
RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Global Editora e Distribuidora Ltda, 2015.
SODRÉ, N. Formação histórica do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
SILVEIRA, M. Globalización y territorio usado: imperativos y solidaridades. Cuadernos del CENDES, v. 25, n. 69, p. 2-19, 2008.
SILVEIRA, M. Geografía y formación socioespacial: por un debate sustantivo. Estudios socioterritoriales, v. 16, p, 2014.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 João Francisco de Oliveira Neto, Ivair Gomes, Arlon Cândido Ferreira

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.