La justicia climática en el semiárido y la falta de discusiones en el ámbito académico brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264836

Palabras clave:

cambio climático, vulnerabilidad, justicia ambiental

Resumen

El concepto de justicia climática, derivado de la justicia ambiental, resalta cómo el cambio climático impacta de manera desigual a los diferentes grupos sociales, afectando de manera más intensa a las poblaciones vulnerables. Este artículo tiene como objetivo contextualizar el tema del cambio climático y la justicia climática y explorar estudios sobre justicia climática en el contexto de la región semiárida del noreste brasileño, que es una de las regiones más vulnerables al cambio climático actual. A través de un análisis bibliométrico en las bases de datos Scielo Brasil y Web of Science, se identificaron pocas publicaciones sobre el tema, destacando un vacío en el conocimiento académico. Si bien Brasil ha avanzado en legislación ambiental, la implementación de políticas públicas adaptativas, especialmente en la región semiárida, es insuficiente. El estudio concluye que es urgente profundizar el debate sobre la justicia climática en Brasil, con foco en promover estrategias que protejan a las comunidades más vulnerables, garantizando sus derechos fundamentales frente a la crisis climática.

Biografía del autor/a

Francisco Kennedy Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Professor doutor da Unidade Acadêmica de Geografia da Universidade Federal de Campina Grande. Professor colaborador do PPGEO UFPE.

Sonally Késia Silva Nóbrega, Universidade Estadual da Paraíba

Graduanda em Direito, Universidade Estadual da Paraíba.

Pedro Felipe Cavalcanti dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Doutor em Geografia pelo PPGEO da UFPE.

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Publicado

2024-11-13

Cómo citar

Francisco Kennedy Silva, Nóbrega, S. K. S., & Santos, P. F. C. dos. (2024). La justicia climática en el semiárido y la falta de discusiones en el ámbito académico brasileño. Revista De Geografia, 41(4), 239–251. https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.264836