Fronteira: violações que perpassam a linha convencional
DOI :
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2021.244206Mots-clés :
Fronteira, Outro, Direitos Humanos, Criança e adolescente, ViolaçõesRésumé
São as implicações por vezes ofuscadas das relações sociais nas fronteiras, que este artigo pretende explanar. O objetivo é aludir elementos para conhecer e problematizar a interpretação de fronteira, compreendendo a sua conformação além de um dado geográfico, ou técnico, considerando-a, um fato permeado por violações da dignidade humana. Serão apresentadas concepções de fronteira e de direitos humanos, e também dois exemplos de violações etnocêntricas que ocorrem pelas circunstâncias das fronteiras: a primeira no contexto da luta pela sua travessia e a outra é a imposição de humilhações pelo fato de habitar ou estudar na fronteira em cidades gêmeas.
Références
BAUMAN, Z. Vidas desperdiçadas. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
BOBBIO, N. A era dos direitos. Nova ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm acessado em: 07 de janeiro de 2021.
BRASIL.Decreto nº99.710, de 21 de novembro de 1990.Convenção sobre os Direitos da Criança. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm acessado em: 17 de fevereiro de 2021.
CARVALHO, J. C. de P. Etnocentrismo: inconsciente, imaginário e preconceito no universo das organizações educativas. Interface (Botucatu)vol.1no.1BotucatuAug.1997.Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v1n1/14.pdf acessado em: 17 de fevereiro de 2021.
MARTINS, J. de S. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Hucitec, 1997.
NUNES, F. G. Narrativas docentes da/na fronteira: identidade, alteridade e diferença na prática de ensino e na formação de professores de Geografia. In: Portugal, Jussara F.; CHAIGAR, Vânia M. Educação geográfica: memórias, história de vida e narrativas docentes. Salvador: EDUFBA, 2015.
RAFFESTAIN, C. A ordem e a desordem ou os paradoxos da fronteira. In.: Oliveira, Tito C. M. de (Org.) Território sem limite - estudos sobre fronteira. Campo Grande (MS): Ed. UFMS, 2005.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006.
SUNDBERG, J. Fronteras íntimas y geopolítica cotidiana en la zona fronteriza entre Estados Unidos-México. Revista de Geografía Norte Grande, 2017.
TUBINO, F. Del interculturalismo funcional al interculturalismo crítico. Red Internacional de Estudios Interculturales, 2002.
WALLERSTEIN, I. M. O universalismo europeu: a retórica do poder. São Paulo: Boitempo, 2007.
ZUSMAN, P. La técnica y la definición de las fronteras. Revista de Geografia Norte Grande, Santiago, n. 66, 2017. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-34022017000100004 acessado em: 18 de fevereiro de 2021.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Luzia de Kassia Rocha de Souza 2021

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à REVISTA DE GEOGRAFIA da Universidade Federal de Pernambuco o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d) Os conteúdos da REVISTA DE GEOGRAFIA estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. CC BY - . Esta licença permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do material em qualquer meio ou formato, desde que a atribuição seja dada ao criador. A licença permite o uso comercial.
No caso de material com direitos autorais a ser reproduzido no manuscrito, a atribuição integral deve ser informada no texto; um documento comprobatório de autorização deve ser enviado para a Comissão Editorial como documento suplementar. É da responsabilidade dos autores, não da REVISTA DE GEOGRAFIA ou dos editores ou revisores, informar, no artigo, a autoria de textos, dados, figuras, imagens e/ou mapas publicados anteriormente em outro lugar.