Formation des enseignants de géographie, enseignement de la géographie et utilisation des technologies numériques: chemins possibles, défis evidentes
DOI :
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2024.262168Mots-clés :
formation des enseignants, géographie scolaire, technologies éducatives, instrumentation didactiqueRésumé
Ces dernières années, les institutions d'enseignement de base et supérieur ont été confrontées à des défis significatifs en raison des transformations mondiales et de la demande croissante de connectivité, nécessitant des adaptations aux nouveaux paradigmes éducatifs. Dans ce contexte, l'intégration des technologies numériques dans les processus d'enseignement devient un élément important dans le paysage éducatif et en classe. Des recherches ont montré que dans l'enseignement de la géographie, la tentative d'incorporer les technologies numériques dans les pratiques des enseignants a été l'un des obstacles à surmonter, car il est indéniable que historiquement l'enseignement de la matière a rencontré des difficultés en raison du fait qu'il est considéré par de nombreux élèves comme fastidieux et décoratif. Par conséquent, ce texte vise à présenter l'importance de l'intégration des technologies éducatives dans l'enseignement de la géographie, en mettant l'accent sur la formation des enseignants dans l'éducation initiale et continue afin qu'ils puissent utiliser les outils technologiques de manière intentionnelle et réfléchie en classe. À cette fin, la méthode de recherche-formation a été adoptée, avec des ateliers d'instrumentation didactique et des entretiens menés avec des étudiants de premier cycle en géographie d'institutions publiques, ainsi qu'avec des enseignants de l'éducation de base qui enseignent la matière, tous deux à Pernambouc. Les résultats révèlent la nécessité d'une formation plus contextualisée et dirigée vers les réalités auxquelles sont confrontées à la fois les écoles et les pratiques d'enseignement, en particulier en ce qui concerne l'utilisation des technologies à des fins pédagogiques. De plus, l'urgence d'étendre et de mettre en œuvre des programmes sur l'inclusion numérique déjà existants dans les départements d'éducation municipaux et étatiques est soulignée.
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