As vivências na pesquisa, ensino e extensão na universidade: um caminho que pode levar até a pós-graduação stricto sensu
DOI:
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2025.264017Parole chiave:
ensino superior, tripé universitário, estudantes, vivênciasAbstract
O presente artigo objetiva discutir a importância das vivências na pesquisa, ensino e extensão para os estudantes que desejam ingressar em uma pós-graduação stricto sensu. Para ilustrar essa relevância, foram compartilhadas experiências pessoais vivenciadas no âmbito do tripé acadêmico durante a graduação em Licenciatura em Geografia na Universidade do Estado da Bahia, Campus V, entre os anos de 2018 e 2023. Como procedimentos metodológicos, foram realizadas pesquisas bibliográficas com o intuito de compreender a formação do ensino superior no Brasil e seu funcionamento atual, bem como o papel do tripé da universidade e sua importância para o meio acadêmico e a sociedade. Também foi empreendida uma pesquisa documental a fim de identificar as principais políticas públicas criadas em prol do ensino superior, especialmente a partir da década de 1930, quando se criou a primeira universidade brasileira; como tais políticas funcionavam ou ainda funcionam e a importância de cada uma. Por fim, foi desenvolvido um relato de experiência com enfoque nas minhas vivências, determinantes para o meu ingresso como aluno regular no Mestrado Acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Bahia. Desse modo, constatou-se que, a partir das vivências no tripé da universidade, o estudante protagoniza uma formação cidadã com o potencial de torná-lo mais reflexivo, crítico e atento aos problemas econômicos, sociais, políticos, culturais, ambientais e de outras ordens existentes no espaço geográfico.
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