PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS INCLUSIVOS NO ÂMBITO DAS ATIVIDADES DE UM PROJETO DE EXTENSÃO

Autor/innen

  • Anny Cibelly Campelo Barbosa Universidade Federal de Pernambuco
  • Cassiano Rufino da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Johanes Ferreira de Lima Júnior Universidade Federal de Pernambuco
  • Priscilla Vasconcelos de Lima Universidade Federal de Pernambuco
  • Cristiane Souza de Menezes Universidade Federal de Pernambuco

Abstract

grandes precursoras da igualdade social no Brasil e no mundo. Sendo assim, para garantir uma educação mais equitativa, muitos profissionais da área da educação têm buscado novas estratégias de ensino inclusivas. Dessa forma a construção de modelos didáticos com caráter inclusivo, vem contribuindo bastante para a efetivação de um processo de ensino e aprendizagem significativo, visto que os recursos didáticos são utilizados como auxilio neste processo, bem como são facilitadores na relação entre professor, aluno e conteúdo. Partindo disto, é importante conhecer a importância e as funções dos materiais, pois proporcionam informações, simulações e expressões, pois como afirma Cordeiro (2005) a aprendizagem está relacionada aos conhecimentos captados através dos sentidos (tato, visão, audição olfato e paladar) e enviados ao cérebro, onde ocorre a elaboração intelectual. Assim, é importante explorar os demais sentidos contribuindo de forma positiva para o desenvolvimento do aluno. O presente trabalho tem a finalidade de relatar algumas experiências vivenciadas pelos autores enquanto membros de um projeto de extensão inclusivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) voltado para o ensino de ciências e biologia. No âmbito das atividades do projeto, alguns modelos didáticos foram construídos a partir de materiais de baixo custo. Os mesmos foram testados em atividades e eventos que contemplaram principalmente o público-alvo (professores da rede pública de ensino) e alunos com deficiência visual. De acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1988, “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Desta forma, o professor não deve se omitir e/ou medir esforços na busca de estratégias que contribuam de forma significativa para o processo de ensino aprendizagem igualitário. Mas para que isto seja aplicado, se faz necessário traçar estratégias e metodologias que alcancem a todos, ou seja, é necessário que as escolas se adaptem às necessidades diversas dos alunos, promovendo assim a inclusão social, conforme abordado na Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Contudo, garantir esse direito ainda é um grande desafio para os professores, pincipalmente pela escassez de recursos didáticos adaptados para atender às necessidades de todos. Partindo desta perspectiva, o projeto de extensão supracitado, buscou produzir materiais didáticos voltados para o ensino de biologia e ciências considerando o processo de ensino e aprendizagem de pessoas cegas ou com baixa visão. 

Literaturhinweise

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 2010.

CORDEIRO, J. S. Ciências Naturais: Como Ensinar, Incluindo Crianças Com Deficiência Visual? Campos dos Goytacazes: Uenf. 2005.

UNESCO. Declaração de Salamanca. Brasília: CORDE, 1994.

Veröffentlicht

2019-01-01