CHICAGO FADE : trazendo o corpo do pesquisador de volta ao jogo
Abstract
A pesquisa socio-histórica sobre o corpo – sua configuração social, usos culturais e alterações físicas – passou por um crescimento sem precedentes nas duas últimas décadas, como demonstrado pela produção extraordinária de monografias historiográficas, tratados filosóficos, investigações antropológicas e estudos variados inspirados pelo feminismo, ou interessados em sexualidade, e os incontáveis números especiais de revistas que vão da literatura à psiquiatria, sem falar do lançamento, emblemático desse florescimento que torna-se tendência, do periódico inglês Body & Society que tem como obetivo agir como catalizador para a aplicação de teorias pós-estruturalistas e pós-modernas à esse objeto recentemente reabilitado e reconduzido ao centro das ciências sociais e humanas. Mas, ainda assim, essa profusão de trabalhos em múltiplas áreas apresenta uma característica notável e paradoxal que é esconder da vista corpos “verdadeiramente existentes” através da sua substituição por um corpo quase completamente virtual formado por signos, portador de códigos, e receptáculo passivo (ou recalcitrante) de forças sociais consideradas externas a ele, em resumo, um corpo mais ou menos reduzido ao nível de outro texto sujeito a uma tratamento essencialmente hermenêutico.Downloads
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