From essencialism to the deconstructivism: a brief balance of Brazilian research about homosexuality and its intersections with body and gender categories
Keywords:
social intelligibility, constructivism, desconstructivism, homosexuality, body and genderAbstract
This text remakes paths outlined by research about homosexuality and its intersections with body and gender in Brazilian studies, seeking to show the theoretical and methodological guidelines for these research and located them in the Social Sciences field. The literature search had as a starting point pioneering research about homosexuality and, from this initial search, the location of subsequent studies in books, articles, thesis and dissertations on the subject in the Social Sciences field. Our results show there is a predominant social intelligibility of constructivist and desconstructivist approaches in the understanding of sexuality, with regard to theoretical and methodological approaches, and with respect to the social sciences field, there is a higher concentration of studies in the anthropological area, followed by sociology and finally the social Psychology and sociolinguistics.References
BENTO, Berenice. 2006. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. 2000. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes.
BORBA, Rodrigo; OSTERMANN. 2008. Gênero ilimitado: a construção discursiva da identidade travesti através da manipulação do sistema de gênero gramatical. Estudos Feministas, Florianópolis, v.16, n.2, maio/ago.
BOZON, Michel. 2004. Sociologia da Sexualidade. Rio de Janeiro: FGV.
BUTLER, Judith. 1987. Variações sobre sexo e gênero. In: BENHABIB, Seyla; BUTLER, Judith. 2003. Problemas de gêneros: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
BUTLER, Judith. 2008. Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos Del “sexo”. Buenos Aires, Barcelona, México: Paidós.
CARRARA, Sérgio; SIMÕES, Júlio Assis. 2007. Sexualidade, cultura e política: a trajetória da identidade sexual masculina na antropologia brasileira. In: MISKOLCI, Richard; SIMÕES, Júlio Assis. (Org.). Cardenos Pagu: quereres. Campinas: Unicamp.
CASTRO, Edgardo 2009. Vocabulário de Foucault — um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Tradução de Ingrid Muller Xavier; revisão técnica de Alfredo Veiga-Neto e Walter Omar Kohan. Belo Horizonte: Autêntica.
CHIDIAC, Mª Teresa Vargas; OLTRAMARI, Leandro Castro. 2004. Ser ou estar drag queen: um estudo sobre a configuração da identidade queer. Estudos de Psicologia, v. 9, n. 3.
DAMÁSIO, Anne Christine. 2006. Deslizando entre corpos: um estudo etnográfico sobre travestis e drags queens. Anais do VII Seminário Fazendo Gênero.
DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras, 2005.
FACCHINI, Regina. 2005.Sopa de letrinhas? Movimento homossexual e produção de identidades coletivas nos anos 90. Rio de Janeiro: Garamond.
FOUCAULT, Michel. 2003. Sexo, poder e indivíduo. Florianópolis, Nefelibata.
FOUCAULT, Michel. 2007. História da sexualidade I: a vontade de saber. São Paulo: Edições Graal.
FRY, Peter; MACRAE, Edward. 1985. O que é homossexualidade? São Paulo: Brasiliense.
FRY, Peter. 1982. Para Inglês Ver: Identidade e Política na Cultura Brasileira. Rio de Janeiro, RJ. Ed. Zahar.
GAMSON, Joshua. As sexualidades, a teoria queer e a pesquisa qualitativa. In: DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. [et. al.]. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2010.
GUIMARÃES, Carmen Dora. 2004. O homossexual visto por entendidos. Rio de Janeiro: Garamond.
HEILBORN, Mª Luiza. 1999. Construção de si, gênero e sexualidade. In: HEILBORN, Mª Luiza (Org.). Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
HEILBORN, Mª Luiza. 2004. Dois é par: gênero e identidade sexual em contexto igualitário. Rio de Janeiro: Garamond.
JAYME, Juliana Gonzaga. 2001 Travestis, transformistas, drags queens, transexuais: identidade, corpo e gênero. In: VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais.
KULICK, Dom. 2008. Travesti, prostituição, sexo, gênero e cultura no Brasil. Rio de Janeiro: Fio Cruz.
LOYOLA, María Andrea. 1999. A sexualidade como objeto de estudo das Ciências Humanas. In: HEILBORN, Mª Luiza (Org.). Sexualidade: o olhar das ciências sociais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
MALUF, Sônia Weidner. 2005. Corporalidade e desejo: tudo sobre minha mãe e o gênero na margem. In: FUNCK, Susana B.; WIDHOLZER, Nara. (Org.). Gênero em discursos da mídia. Florianópolis: Ed. Mulheres/Santa Cruz do Sul.
MARTINS, Paulo Henrique. 2007. De Lévi-Strauss a M.A.U.S.S. - Movimento antiutilitarista nas ciências sociais: itinerários do dom. Rev. bras. Ci. Soc. fev; 23(66):105-30.
MIRANDA, Marcelo H. G. de. 2013. Condensação de Sentidos e Paródia: categorização social sobre sexo, gênero e sexualidade. Tese (Doutorado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
MISKOLCI, Richard; SIMÕES, Júlio Assis. (Org.). 2007. Cardenos Pagu: quereres. Campinas: Unicamp.
MISKOLCI, Richard. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Revista Sociologias, Porto Alegre, ano 11, n. 21, jan/junho, 2009.
MORENO, Antônio. 2002. A personagem homossexual no cinema brasileiro. Rio de Janeiro; Niterói: Funarte; EdUFF.
PARKER, Richard G. 1991. Corpos, prazeres e paixões: a cultura sexual no Brasil Contemporâneo. 3ed. São Paulo: Editora Best Seller.
PERLONGHER, Néstor Osvaldo. 1987. O Negócio do Michê: prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense.
PETERS, Michel. Rubedo – Revista de Literatura. Disponível em: <http://www.rubedo.psc.br/Artlivro/estpost.htm>. Acesso em: 19 mar. 2009.
RIAL, Carmen S. 2005. Mídia e sexualidade: breve panorama dos estudos de mídia. In: Movimentos sociais, educação e sexualidades. Rio de Janeiro: Garamond.
SCOTT, Joan. Gênero: Uma Categoria Útil de Análise Histórica. Tradução: Chistine R.Dabat e Maria B. Ávila. Recife: SOS Corpo, 1996.
SILVA, Adrianna Figueiredo Soares da. 2008. “Se pudesse ressurgir eu viria como o vento” Das narrativas da dor: um estudo sobre práticas de modificações corporais e afetividades na ‘experiência da travestilidade’. Originalmente apresentada como dissertação de mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
SILVA, Hélio R. S. 1993. Travesti: a invenção do feminino. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
SILVA, José Fábio Barbosa. 2005. Homossexualismo em São Paulo. In: GREEN, James N.; TRINDADE, Ronaldo. (Org.). Homossexualismo em São Paulo e outros escritos. São Paulo: ENESP.SILVA JUNIOR, Aureliano Lopes da. 2008. God save the queen: a transgressão e o vazio no universo de riso das drags queens. Fazendo Gênero 8 – Corpo, Violência e Poder, Florianópolis, ago.
VENCATO, Anna Paula. 2008. O que faz uma mulher, mulher? Sexualidade, classes e geração e a produção do corpo e do gênero em homens que praticam crossdressing. In: SIMPÓSIO TEMÁTICO 18: INTERSECCIONALIDADES E PRODUÇÃO DE DIFERENÇAS E DESIGUALDADES, 2008, Florianópolis. Fazendo Gênero 8: corpo, violência e poder. Florianópolis, SC.
ZANFORLIN, Sofia. 2005. Rupturas Possíveis: representação e cotidiano na série Os Assumidos (Queer as Folk). São Paulo: Annablume.
Downloads
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado