"The flowers of evil": The experience of the denegation of the other generalized on the internet
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2019.244031Keywords:
refuge, hospitality, refugees, internet, critiqueAbstract
In unprecedented proportions, the arrival of the Arabic spring emphasized the debate regarding to forced migration. The theme, now in vogue, is refugees. Fleeing from the chaos of armed conflict, they are like flowers of a spring of blood and pain. In search of better living conditions, over 68 million people migrate in a disorderly way across the globe. The escape from this conflict ends up bringing up a new encounter to its actors. The leaving, the arrival and the remaining are the problem now. Reception and hospitality issues are raised. It is much more complex than simply receiving. Those flowers that now grow in other gardens are, many times, seen as weeds. This essay intends to "frame", based on an analysis of comments taken from the internet, an image of the Syrian refugee created by the Portuguese. It is also intended to analyze the confrontations faced by these refugees during their socialization process and their experience regarding the arrival (reception) and remaining (hospitality), transposing the unstable bridge between the “be welcome” and the “fucking refugees”.
References
ACNUR. (2018). Refugiados. Retrieved December 25, 2018, from https://www.acnur.org/portugues/quem-ajudamos/refugiados/
Agência Lusa. (2018). Portugal lidera pelo exemplo no acolhimento a refugiados sírios, diz Comissário Europeu – Observador. Retrieved January 4, 2019, from https://observador.pt/2018/02/09/portugal-lidera-pelo-exemplo-no-acolhimento-a-refugiados-sirios-diz-comissario-europeu/
Angry Portuguese Man. (2017). A feia verdade sobre os Refugiados em Portugal - YouTube. Retrieved February 2, 2019, from https://www.youtube.com/watch?v=5aeayABAsAA
ARENDT, H. (2017). Eichmann em Jesrusalém: Uma reportagem sobre a banalidade do Mal. Lisboa, Portugal: Editor Ítaca.
BAUMAN, Z. (2009). Confiança e Medo na Cidade. (B. Mondadori, Trans.) (Edição dig). Rio de janeiro - RJ, Brasil: Zahar.
BAUMAN, Z. (2012). Medo liquido (Edição dig). Rio de janeiro - RJ, Brasil: Zahar.
BAUMAN, Z. (2017). Estranhos à nossa porta. Rio de janeiro - RJ: Jorge Zahar Editor Ltda.
BOLTANSKI, L. (1993). La Souffrance à distance: morale humanitaire, médias et politique. Paris, France: Métailié.
BOLTANSKI, L., & Thévenot, L. (1991). De la Justification. Les économies de la grandeur (1° Edição). Paris, France: Éditions Gallimard.
CANTELLI, F., & GENARD, J. L. (2007). Action publique et subjectivité. Paris, France: Ed. LGDJ.
CEFAÏ, D. (2002). Qu’est-ce qu’une arène publique? Quelques pistes pour une approche pragmatiste. In D. Cefaï & I. Joseph (Eds.), L’HERITAGE DU PRAGMATISME CONFLITS D’URBANITE ET EPREUVES DE CIVISME (Editions d, pp. 52–81). La Tour d’Aigues.
CEFAÏ, D. (2005). Os novos movimentos de protesto em França. A articulação de novas arenas públicas. Revista Crítica de Ciências Sociais, (72), 129–160. https://doi.org/10.4000/rccs.985
CEFAÏ, D. (2007). Pourquoi se mobilise-t-on? Les théories de l’action collective. Paris, France: La Découverte / MAUSS.
CEFAÏ, D. (2009). Como nos mobilizamos? A contribuição de uma abordagem pragmatista para a sociologia da ação coletiva. ... . Revista de Estudos de Conflitos e ..., 2(4), 11–48. https://doi.org/10.1016/S1077-7229(02)80034-7
CEFAÏ, D. (2011). Como uma associação nasce para o público: vínculos locais e arena pública em torno da associação. In D. Cefaï, M. A. da S. Mello, F. B. Veiga, & F. R. Mota (Eds.), Arenas públicas. Por uma etnografia da vida associativa (pp. 67–102). Niterói-RJ: Editora UFF. Retrieved from http://lemetro.ifcs.ufrj.br/Cefai_Como_uma_associacao_nasce_para_publico_2011-libre.pdf
CLARKE, A. C. (2013). 2001: Uma Odisséia no Espaço (1st ed.). São Paulo: Editora Aleph.
FARO, D. (2015). Sensivelmente Idiota - Concorda com o acolhimento de refugiados em Portugal? - YouTube. Retrieved February 2, 2019, from https://www.youtube.com/watch?v=Zgo0m36STD0
FREIRE, J., & TEIXEIRA, C. P. (2016). Humanidade disputada : sobre as ( des ) qualificações dos seres no contexto de “ violência urbana ” do Rio de Janeiro. Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política, 6(1), 58–85.
GOFFMAN, E. (1975). Stigmate. Les usages sociaux des handicaps (1a edição). Paris, France: Les Éditions de Minuit.
HONNETH, A. (2011). Luta pelo Reconhecimento. Para uma gramática moral dos conflitos sociais. Lisboa, Portugal: Edições 70.
JOSEPH, I. (1986). L’étranger et la mer intérieure (no 466). Critique.
JOSEPH, I. (1998). Erving Goffman et la microsociologie. PUF. JOSEPH, I. (2007). L’athlète moral et l’enquêteur modeste. Paris, France: Economica.
MADEIRA, N., & LUSA. (2018). Estudantes sírios encontram a paz em Portugal | Euronews. Retrieved February 2, 2019, from https://pt.euronews.com/2018/05/27/estudantes-sirios-encontram-a-paz-em-portugal
MEAD, G. H. (2006). L’esprit, le soi et la société (1a edição). Paris, France: Presses Universitaires de France.
MILLS, C. W. (1940). Situated actions and vocabularies of motives. American Sociological Review, 6, 904–913.
ONU Brasil. (2016). Em Portugal, estudante síria recebe uma segunda chance - YouTube. Retrieved February 2, 2019, from https://www.youtube.com/watch?v=e5R1_vRdjfA
RESENDE, J. M. (2019). As provas da hospitalidade nas escolas do Ensino Secundário em Portugal. In P. Esteves & P. Teixeira (Eds.), Escola Justa: Diversidades, Desafios e Possibilidades (p. (no prelo)). Curitiba/PR: CRV.
SCHAPPO, S. (2004). Migrantes-nômades: chegar, partir ou ficar? Revista de Ciências Humanas, 35, 225–240. Retrieved from https://periodicos.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/25413
SHAKESPEARE, W. (1603). The Tragical Historie of Hamlet, Prince of Denmark. (R. C. Mores, Ed.) (eBook). London, United Kingdom: ebooksbrasil.
SILVA, D. F. da. (2017). O fenômeno dos refugiados no mundo e o atual cenário complexo das migrações forçadas. Revista Brasileira de Estudos de População, 34(1), 163–170. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0001
SIMMEL, G. (1996). A ponte e a porta. Revista de Ciências Sociais Política & Trabalho, 12, 10–14. Retrieved http://periodicos.ufpb.br/index.php/politicaetrabalho/article/view/6379/3955
STAVO-DEBAUGE, J. (2012). Des événements difficiles à encaisser. Un pragmatiste pessimiste. In D. Cefaï & C. Terzi (Eds.), L’expérience des problèmes publics (pp. 191–223). Paris: Écoles des Hautes Études des Sciences Sociales.
STAVO-DEBAUGE, J. (2017a). Les qualités de l’hospitalité et l’idée de <>. In In/Out : Designing Urban Inclusion. Bruxelles, Bélgica: Metrolab Brussels. Retrieved from https://www.academia.edu/31539397/Les_qualités_de_lhospitalité_et_lidée_de_ville_inclusive_
STAVO-DEBAUGE, J. (2017b). Qu’est-ce que l’hospitalité? Recevoir l’étranger à la communauté. Montréal: Liber.
THÉVENOT, L. (2007). Reconnaissances: avec Paul Ricoeur et Axel Honneth. In A. Caillé (Ed.), La quête de reconnaissance: nouveau phénomène social total (pp. 269–283). Paris: Découverte.
THÉVENOT, L. (2014). Voicing concern and difference: from public spaces to common-places. European Journal of Cultural and Political Sociology, 1(1), 7–34. https://doi.org/10.1080/23254823.2014.905749
TROM, D. (2001). Grammaire de la mobilisation et vocabulaires de motifs. In D. Cefaï & D. Trom (Eds.), Les formes de l’action collective (pp. 99–134). Paris: Éditions L’EHESS.
UNHCR. (2018). Foreced displacement in 2017: Global Trends. Global Trends, (25 JUNE 2018), 76. https://doi.org/10.1080/09584939308719709
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Estudos de Sociologia

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado