Religion, politics and public space in Brazil: historical/sociological perspective and the conjucture of the presidential elections 2018
DOI:
https://doi.org/10.51359/2317-5427.2019.243765Keywords:
religion, politics, public space, christianity, elections 2018Abstract
This text aims to examine the inescapable presence of religion in society, in the Brazilian State and in the public space. From a historical and sociological perspective, it argues that despite the separation of Church and State in the constitutional formation of the Republic in 1891, religion never ceased to have presence and influence in the public space in the country. It examines the strategies by which expressive currents of Christian (Evangelical-Pentecostal and traditionalist Catholic) churches have occupied politics and parliament forming their benches and fronts to establish a legal normativity through which values of their religious dogmatics are embedded and converted into projects that will govern public policy. It is what is conceptualized as a "confessionalization of politics" or an "advertising of religion". Finally, it is sought to analyze “in the heat of the moment" the influence of these conservative Christian religious forces on proportionality in the National Congress elected in 2018, their preferences for presidential candidates, their interference in the final result of the election with the election of a conservative government and the prospects that this religious interference in government and in Congress will bring to the Democratic State of Law in the country
References
ALMEIDA, Ronaldo. 2017. A onda quebrada - evangélicos e conservadorismo. Cadernos PAGU, São Paulo, v. 50, p. 5-30.
BURITY, Joanildo. 2018. A onda conservadora na política brasileira traz o fundamentalismo ao poder? In: ALMEIDA, Ronaldo; TONIOL, Rodrigo (org.). Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos: análises conjunturais. Campinas: Editora da Unicamp, p.15-66.
CASANOVA, José. 1994.Public Religions in the Modern World. Chicago: The University of Chicago Press.
CASANOVA, José. 2006. Rethinking Secularization: a global comparative perspective. The Hedgehog Review, Charlottesville, vol. 8, n. 1/2, p. 07-22.
COHEN, Stanley. 1972. Folk devils and moral panics. London: MacGibbon & Kee.
COSTA, Waldney de Souza Rodrigues. 2019. Curtindo a presença de Deus: religião, lazer e consumo entre crentes e canções. Tese (Doutorado em Ciência da Religião), Programa de Pós Graduação em Ciência da Religião, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais.
CUNHA, Christina Vital, LOPES; Paulo Victor Leite; LUI, Janayna. 2017. Religião e política: medos sociais, extremismo religioso e as eleições de 2014. Rio de Janeiro: Heinrich Boll Stiftung, ISER. DOIMO, Ana Maria. 1984. Movimentos sociais urbanos, igreja e participação popular. Petrópolis: Vozes.
DELLA CAVA, Ralph. 1976. Igreja e Estado no Brasil do século XX. Sete monografias recentes sobre o catolicismo brasileiro, 1916/64. Estudos CEBRAP, São Paulo, nº 12, p.05-52.
FONSECA, Cláudia Lee. 2005. Sexualidade, família e legalidade: questionando fronteiras. In: ÁVILA, Maria Betânia; PORTELLA, Ana Paula; FERREIRA, Verônica (org.). Novas Legalidades e Democratização da Vida Social: família, sexualidade e aborto. Rio de Janeiro: Editora Garamond, p. 53-66.
FONSECA, Cláudia Lee. 2002. A vingança de Capitu: DNA, escolha e destino na família brasileira contemporânea". In: BRUSCHINI, Cristina; UNBEHAUM, Sandra. (org.). Gênero, Democracia e Sociedade Brasileira. São Paulo: Fundação Carlos Chagas; Editora 34, p. 267-293.
GIDDENS, Anthony. 1991. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP.
HABERMAS, Jurgen. 2008. Between Naturalism and Religion. Cambridge.
HABERMAS, Jurgen; TAYLOR, Charles. 2011. Dialogue: Jurgen Habermas and Charles Taylor. The power of religion in the public sphere. New York: Columbia University Press, p. 60-69.
LESBAUPIN, Ivo. 1980. A Igreja Católica e os Movimentos Populares Urbanos. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, vol. 5, p. 189-198.
MACHADO, Maria das Dores Campos. 2001. Além da Religião. Cadernos CERU, série 2, n.12, p. 139-150.
MACHADO, Maria das Dores Campos. 2003.Igreja Universal: uma organização providência. In: ORO, Ari Pedro; CORTÉN, André; DOZON, Jean-Pierre (org.). Igreja Universal do Reino de Deus - os novos conquistadores da fé. 1º ed. São Paulo: Paulinas, v. 1, p. 303-320.
MACHADO, Maria das Dores Campos. 2006. Evangélicos e as eleições de 2002 no Rio de Janeiro: as disputas pelo poder legislativo em perspectiva. In: BURITY, Joanildo; MACHADO, Maria das Dores Campos (org.). Os votos de Deus: Evangélicos, política e eleições no Brasil. Recife: Massangana, p. 91-117.
MANNHEIM, Karl. 1982. O significado do conservantismo. In: FORACCHI, Maria Alice (org.). Karl Mannheim: Sociologia. São Paulo: Ática, p. 107-136.
MARIANO, Ricardo. 1999. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola.
MARIANO, Ricardo. 2011. Laicidade à brasileira: católicos, pentecostais e laicos em disputa na esfera pública. Civitas, Porto Alegre, v.11, n. 2, p. 238-258.
MARIANO, Ricardo; OLIVEIRA, Rômulo Estevam Schembid. 2009. O Senador e o Bispo: Crivella e seu dilema shakespeareano. Intercessões, Rio de Janeiro, v.4, n.6, p. 81-106.
MARIANO, Ricardo; ORO, Ari Pedro. 2010. Eleições 2010: Religião e Política no Rio Grande do Sul e no Brasil. Debates do NER, Porto Alegre, n. 18, p. 11-38.
MIRANDA, Júlia. 2013. Estado laico no Brasil: entre sofismas e ambigüidades. Cultura y Religión, Santiago de Chile, vol. 07, n. 2, p. 69-85.
MONTERO, Paula. 2018. Religião cívica, religião civil, religião pública: continuidades e descontinuidades. Debates do NER, Porto Alegre, vol. 1, n. 33, p. 15-39.
OLIVEIRA, Pedro Ribeiro. 1992. Estruturas da Igreja e Conflitos Religiosos. In: Catolicismo: Modernidade e Tradição. SANCHIS, Pierre (org), São Paulo: Loyola, p. 41-66.
ORO, Ari Pedro. 2011. A laicidade no Brasil e no Ocidente. Algumas considerações, Civitas, Porto Alegre, vol.11, no. 2, p. 221-237.
PIERUCCI, Antonio Flávio. 1989. Representantes de Deus em Brasília: a bancada evangélica na Constituinte. Ciências Sociais Hoje, São Paulo, p. 104-132.
RANQUETAT JÚNIOR, César Alberto. 2010. O Acordo entre o governo brasileiro e a Santa Sé e a Lei Geral das Religiões: Estado, Religião e Política em debate. Debates do NER, Porto Alegre, nº 18, p. 173-191.
RANQUETAT JÚNIOR, César Alberto. 2013. A invocação do nome de Deus nas Constituições Federais Brasileiras: Religião, Política e Laicidade. Cultura y Religión, Santiago de Chile, vol. 07, nº 2, p. 86-101.
SAFATLE, Vladimir. 2018. Da arte de desesperar. Folha de São Paulo, 16/11/2018. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2018/11/da-arte-de-desaparecer.shtml consultado em 13/02/2019. Acesso em: 28/02/2019.
SILVA, Ivan Dias; BARBOSA, Wilmar do Valle. 2019. Religião e Política nos Estados Unidos: Jerry Falwell e a presença do fundamentalismo evangélico no espaço público americano. Curitiba: Editora Prismas/Editora Appris.
SILVEIRA, Emerson Sena da. 2014. Catolicismo, mídia & consumo. São Paulo: Fonte Editorial.
SOUZA, André Ricardo 2005. Igreja in concert: padres, cantores, mídia e marketing. São Paulo: Annablume; Fapesp.
TADVALD, Marcelo. 2015. A reinvenção do conservadorismo: os evangélicos e as eleições federais de 2014. Debates do NER, Porto Alegre, n. 27, p.259-288.
TREVISAN, Janine. 2013. A Frente Parlamentar Evangélica: força política no Estado laico brasileiro. Numen, Juiz de Fora, v.16, p. 29-57.
VALLE, Vinicius Saragiotto Magalhães. 2018. Direita religiosa e partidos políticos no Brasil: o caso do PRB e PSC. Teoria e Cultura, Juiz de Fora, v.13, n.2, p.85-100.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Autor

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado