A extensão universitária no ensino e correlação com o mundo rural
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2021.249116Palavras-chave:
Ensino, Extensão Universitária, Formação, Mundo Rural.Resumo
O objetivo desse estudo foi analisar ações extensionistas desenvolvidas por instituições de ensino superior que resultam na produção e divulgação de conhecimento científico, visando identificar possíveis contribuições à comunidade, especialmente as residentes na área rural. Buscou-se compreender a relevância da universidade rever suas formas de atuação e interação com a realidade da comunidade que a cerca, e as exigências decorrentes das transformações do mundo contemporâneo. A metodologia utilizada foi a qualitativa de cunho descritiva, com revisão bibliográfica e análise documental. Concebendo os projetos e produções científicas acadêmicas como objetos de transformação social, podemos desenvolver ações para se pôr em prática o resgate e valorização da cultura e história do povo campesino, proporcionando assim a construção e a elaboração de atividades pedagógicas que tenham caráter formativo e conscientizador, rumo ao enfrentamento e à superação da dicotomia entre campo e cidade. Vale salientar a importância de se reconhecerem os saberes do homem campesino, de modo a vir colaborar no fortalecimento da identidade das crianças para que estas se identifiquem, se respeitem e façam valorizar suas raízes, partindo de um leque de informações obtidas pela educação e, assim, construir um mundo com múltiplas possibilidades e modo de vida digna para todas e todos.
Referências
ANDRADE, M.R.; DI PIERRO, M. C. Programa nacional de educação na reforma agrária em perspectiva: dados básicos para uma avaliação. Ação Educativa.São Paulo, 2004, 82 p.Disponível em: <http://www.bdae.org.br/dspace/bitstream/123456789/2311/1/ensaio_introdutoriopronera.pdf> (consulta: 08 de nov. 2019).
BOTOMÉ, S. P. Sobre a noção de comportamento. In: FELTES, H. P. de M.; ZILLES, U. (Org.). Filosofia -diálogo de horizontes.Caxias do Sul: EDUCS; Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001. p. 685-708.
BRASIL. Congresso. SenadoFederal. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação.Plano nacional de extensão.Brasília, DF,1999.3 p.
CALDART, R.S.Educação do Campo. In: CALDART, R.S. et al.(Org). Dicionário da Educação do Campo. São Paulo: Expressão Popular, 2012.p. 257-265.
CHIARA, I. D. et al. Normas de documentação aplicadas à área de Saúde. Rio de Janeiro: Editora E-Papers, 2008.
DIAS, A. M. L. Discutindo caminhos para a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.Revista Brasileira de Docência, Ensino e Pesquisa em Educação Física.Cristalina, v.1, n.1, p.37-52, ago. 2009. ISSN 2175-8093.
FREIRE, P.Pedagogia do oprimido. 17.ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1987.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS(FORPROEX).Política Nacional de Extensão Universitária.Manaus,mai.2012.
GOULART, A. T. A importância da pesquisa e da extensão na formação do estudante universitário e no desenvolvimento de sua visão crítica. Revista do Núcleo de Estudos em Teologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 2, n.4, p. 60-73, 2004.
IMBERNÓN. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.KRUG, D. F. A formação de profissionais em Educação Física. In: XI CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. 1999, Florianópolis.Anais...Florianópolis, set. 1999.
LIMA, G.de M.Do núcleo de extensão multidisciplinar para o desenvolvimento rural (NEMDR): contribuições para o fortalecimento da díade comunidade-Universidade. In: SILVA et al (Org.). Educação do campo: relatos de experiências. João Pessoa: EditoraUFPB, 2013. p. 13-38.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
PIERSON, A.H.C.; CORTEGOSO, A.L.; ARAÚJO F.T.de. Flexibilização curricular: experiências e perspectivas. In: THIOLLENT, M.et al. (Org.). Extensão universitária: conceitos, métodos e práticas. Rio de Janeiro, v. 1,2003.p. 41-55.
PIZZANI, L. et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. Campinas, São Paulo, 2012.
SAVIANI, D.Extensão universitária: uma abordagem não extensionista. In:______.Educação e Sociedade. São Paulo: Cortez-Autores Associados, (8),p. 61-73, jan. 1981.
SILVA, A. C. A. et al. Formação de professores de escolas do campo do brejo paraibano: reflexão ação reflexão. In: III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PRÁTICAS EDUCATIVAS -IV SECAMPO. 2014, Mamanguape, PB. Anais...“GEPeeeS -DED -CCA -UFPB”. 2014. ISBN 978-85-237-0905-1. ISSN 2238-3034.
SILVA, A. C. A; SILVA, N. S. Educação do campo: a importância da pesquisa e da extensão na formação inicial de uma pedagoga. In: I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE EXTENSÃO MULTIDISCIPLINAR PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL (NEMDR); I SEMINÁRIO NACIONAL DO GRUPO DE PESQUISA CURRÍCULO E PRÁTICAS EDUCATIVAS, 2015, Bananeiras-PB, João Pessoa-PB. Anais... João Pessoa: Editora da UFPB, 2015. p. 117-136. ISBN:9788523719910. Disponível em: <http://nemdr.galoa.com.br/sites/default/files/inlinefiles/Anais%20Seminario%20Internacional%20do%20NEMDR%202015b%20Final.pdf>. (consulta em: 8/12/2019)
SILVA, A. C. A; SILVA, N. S. Da escola no para a do campo no brejo paraibano, formação de profissionais e qualidade dos serviços: o que podemos fazer?Lugares de Educação–Revista do departamento de educação do centro de ciências humanas, sociais e agrárias.UFPB, Bananeiras, PB,v. 3 n. 7, edição especial, p.23-37, nov.2013. ISSN 2237-1451.
SILVA, A. C. A. da et al. Associando pesquisa e extensão: dos estudos teóricos à intervenção em escolas no campo de emBorborema –PB. In: I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO NÚCLEO DE EXTENSÃO MULTIDISCIPLINAR PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL (NEMDR); I SEMINÁRIO NACIONAL DO GRUPO DE PESQUISA CURRÍCULO E PRÁTICAS EDUCATIVAS, 2015, Bananeiras-PB, João Pessoa-PB. Anais...João Pessoa: Editora da UFPB, 2015. p.95-116. ISBN:978-85-237-1991-0.Disponívelem: <http://nemdr.galoa.com.br/sites/default/files/inlinefiles/Anais%20Seminario%20Internacional%20do%20NEMDR%202015a %20Final.pdf> (consulta em: 8/12/2019).
SILVA, N.dos. S.SILVA, M.; SILVA, T. Curso de extensão: desafios (re) construção das propostas de escolas do campo em Solânea e Bananeiras.In: SILVA etal (Org.).Educaçãodo campo: relatos de experiências.João Pessoa:Editora UFPB, 2013, p. 39-62.
SOARES, V. L. A. O papel social das IES: contribuição do ensino superior particular.Revista do Centro de Estudos Sociais Aplicados, Belém, n. 6, p. 8, out. 2003.
UFPB.Relatório de Atividade de Extensão-SIGProj.Edital FLUEX, 2015.Disponívelem: <http://sigproj1.mec.gov.br/relatorio/imprimir_pdf.php?admin=1&relatorio_id=65158&projeto_id=213160&pesquisador_id=99713&tipo=1&modo=14>(consulta em:5 de dez. 2019).
UFPB. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão-CONSEPE. Resolução no26/96.Fixa normas para a criação e funcionamento de Núcleos de Pesquisa e Extensão e revoga as Resoluções 15/79 e 31/91, do CONSEPE. Paraíba,PB, 19 jul. 1996.
UFPB. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão(CONSEPE). Resolução no99/11. Cria o Núcleo de Extensão Multidisciplinar para o Desenvolvimento Rural (NEMDR), vinculado do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, do Campus III, e aprova o seu Regimento. Paraíba,PB, CONSEPE 31 out. 2011.
UFPB. Conselho Universitário(CONSUNI).Resolução no49/11.Cria o Núcleo de Extensão Multidisciplinar para o Desenvolvimento Rural (NEMDR), vinculado do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, do Campus III, e aprova o seu Regimento. Paraíba,PB, 27 out. 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Caline Alexandre da Silva, Ana Clara Fontes da Silva, Denise D'arc dos Santos Reis

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.