Arroz e mandioca na microrregião da Baixada Maranhense: Os contrastes na produção e seus impactos socioeconômicos

Autores

  • Thiago Ronyerisson Silva Costa Universidade Estadual do Maranhão
  • Igor Breno Barbosa de Souza Universidade Estadual do Maranhão
  • José Sampaio de Mattos Junior Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-6092.2021.251314

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Arroz, Desenvolvimento, Mandioca

Resumo

A produção agrícola, na microrregião da Baixada Maranhense, é formada majoritariamente pela agricultura familiar e possui mais de três terços de sua área destinada aos cultivos das culturas de arroz e mandioca, contudo, observou-se nos últimos anos contrastes e queda na área e na produção de ambas as culturas. Com isso, o presente artigo se propõe a analisar os impactos socioeconômicos decorrente do contraste na produção das culturas de arroz e mandioca na microrregião da Baixada Maranhense. A pesquisa baseou-se no método materialismo histórico e dialético, além disso, foram utilizados a bibliografia especializada no tema e com a abordagem quantitativa utilizou-se os dados secundários e softwares de tabulação, confecção de mapas e gráficos. Os resultados obtidos evidenciam a Baixada Maranhense como sendo a microrregião que concentra o maior número de pessoas ocupadas na agricultura familiar e a maior produção de culturas ligadas ao autossustento no estado e, ainda assim, as oportunidades se traduzem, atualmente, na participação dos pequenos agricultores nos novos canais de comercialização. Por fim, evidencia-se o aumento relativo da produção e área destinada ao cultivo da cultura da mandioca em relação a cultura do arroz, resultado de problemas da limitação das terras agricultáveis pertencente aos pequenos agricultores.

Biografia do Autor

Thiago Ronyerisson Silva Costa, Universidade Estadual do Maranhão

Bacharel em Administração pela Universidade CEUMA - UNICEUMA, Graduando em Geografia Bacharelado pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Possui experiência em mapeamento de processos organizacionais, consultoria com ênfase em Gestão de Marketing e Gestão da Produção. Atua no Grupo de Estudos de Dinâmicas Territoriais - GEDITE/UEMA, no qual desenvolve pesquisas acerca dos conflitos agrários, conjuntura socioeconômica, dinâmica territorial no campo maranhense e monitoramento da pandemia de Covid-19 no estado do Maranhão

Referências

COSME, Claudemir Martins. Os governos do PT e os descaminhos com a questão agrária no Brasil: contribuições para o diálogo polêmico, necessário e imprescindível à classe trabalhadora. Rev. Pegada, v. 17, n. 1, p. 312-343, jul. 2016. Disponível em: <https://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/4467> (consulta: 10/07/2021).

GABOARDI JUNIOR, Alcides. A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃONA AGRICULTURA FAMILIAR PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR. In:2ª JORNADA QUESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO, 2., 2013, Paraná. Anais... . Paraná: Ufpr, 2013. Disponível em: <http://www.jornadaquestaoagraria.ufpr.br/trabalhos/uploads/trabalho2ujornada.pdf>. (consulta: 27/07/2021).

GEHLEN, Ivaldo. Políticas públicas e desenvolvimento social rural. Rev. São Paulo Perspectivas, São Paulo, vol. 18, n. 2, abr./jun. 2004.Disponível em: <https://www.scielo.br/j/spp/a/fC3c7q6pWCFJdWTtdjgZTRs/abstract/?lang=pt> (consulta: 18/07/2019).

GIRARDI, Eduardo Paulon; FERNANDES, Bernardo Mançano. A luta pela terra e a política de assentamentos rurais no Brasil: a reforma agrária conservadora. Rev. Agrária, n. 8, p. 73-98, 2008. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/157> (consulta: 10/07/2021).

IBGE -INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.IBGE Cidades. Disponível em:<https://cidades.ibge.gov.br/> (consulta: 05/07/2021).

IBGE -INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/>(consulta: 10/07/2021).

IBGE -INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Produção Agrícola Municipal (PAM). Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pam/tabelas> (consulta: 10/07/2021).

IBGE -INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Regiões de Influência de Cidades de2018(REGIC). Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/apps/regic/> (consulta:15/07/2021).

IMESC –INSTITUTO MARANHENSE DE ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS E CARTOGRÁFICOS.Disponível em: <http://imesc.ma.gov.br/portal/Home> (consulta: 05/07/2019).

JUNQUEIRA, Clarissa Pereira; LIMA, Jandir Ferrera.Políticas públicas para a agricultura familiar no Brasil. Semanade Ciências Sociais eHumanas, Londrina, v. 29, p. 159-176, jul/dez. 2008.Disponível em: <https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/handle/192/207> (consulta: 12/07/2019).

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 25 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

MESQUITA, Benjamin Alvino de Mesquita. O desenvolvimento desigual da agricultura: a dinâmica do agronegócio e da agricultura familiar. São Luís: EDUFMA, 2011.

PICOLOTTO, EvertonLazzaretti. Os atores da construção da categoria agricultura familiar no Brasil.Rev. Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 52, 2014.

PINHEIRO, José Carlos Durans. A realidade da mandioca no Maranhão. 2 ed. São Luís: Editora Pascal, 2019. SANTIAGO, CarlosMartins. Planeta arroz: Maranhão o despertar de um gigante.Disponível em: <https://www.planetaarroz.com.br/artigos/225/_Maranhao_o_despertar_de_um_gigante>(consulta: 15/07/2019).

SCHNEIDER, Sergio. A pluriatividade na agricultura familiar. 2 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

SODRÉ, Ronaldo Barros. O Maranhão Agrário: dinâmicas e conflitos territoriais. São Luís/MA, 2017. 211 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Programa de Pós-Graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço (PPGEO), Universidade Estadual do Maranhão. São Luís: 2017.

SOUSA, Igor Breno Barbosade. PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: Uma análise de dados sobre a estrutura, dinâmica e acesso no município de São Luís –MA de 2014 a 2018. 2020. 174 f. Dissertação (Mestrado) -Curso de Desenvolvimento Socioespacial e Regional, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2020

Downloads

Publicado

2021-10-31

Como Citar

Costa, T. R. S., Souza, I. B. B. de, & Mattos Junior, J. S. de. (2021). Arroz e mandioca na microrregião da Baixada Maranhense: Os contrastes na produção e seus impactos socioeconômicos. Revista Rural & Urbano, 6(2). https://doi.org/10.51359/2525-6092.2021.251314

Edição

Seção

Dossiê Singa

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.