ALTERNATIVAS E PERSPECTIVAS SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO DE GENÉTICA: CONCEPÇÕES DE ESTUDANTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.51359/2595-7597.2018.239724Resumo
Muitos entraves são vistos quanto ao ensino de Ciências e Biologia, um deles, a insegurança do
professor no domínio de conteúdos, em consequência de déficit no período de formação. Vale
salientar, que estes contratempos não devem ser de responsabilidade apenas da prática de ensino
de genética, sobretudo, de disciplinas específicas que ainda possuem obstáculos em seu
desenvolvimento pedagógico nos cursos de licenciatura. O objetivo deste trabalho foi avaliar
perspectivas e alternativas sob o ponto de vista dos estudantes em Licenciatura em Ciências
Biológicas no que tange a disciplina de Prática de Ensino de Genética, a fim de contribuir
significativamente para a formação de professores a partir de disciplinas tão importantes neste
processo. Este trabalho é um estudo preliminar, mas que esclarece a considerável importância
sobre práticas de ensino na formação do professor de Ciências e Biologia.
Referências
ALVES, A. J. O planejamento de pesquisas qualitativas em educação. Caderno Pesquisa. [online].
p. 53-62.
BARBOSA, A. T.; PEREIRA, M. G.; ROCHA, G. S. D. C.; MOREIRA, M. A. S. P. M.; SILVA, A. O.
Concepção de alunos e professores sobre a prática como componente curricular no curso de
formação de professores em Ciências e Biologia. IX Congreso Internacional sobre Investigación en
Didáctica de las ciencias. Sept. 2013
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 2/ 2015. De 1 de
Julho de 2015. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de
licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada.
CACHAPUZ A.; PRAIA J. & JORGE, M. Da Educação em Ciência às Orientações para o Ensino das
Ciências: Um Repensar Epistemológico. Ciência & Educação, v. 10, n. 3, p. 363-381, 2004.
CALAÇA, P. R. A. et al. Bioquímica, uma ciência interdisciplinar: reflexões e repercussões da sua
abordagem no ensino. In: II Seminário Internacional de Educação em Ciências. v. 2, 2012, Rio
Grande, Brasil. FURG/NUEPC, 2012. p. 77-86.
CARNEIRO-LEÃO, A. M. A.; MAYER, M.; NOGUEIRA, R. A. Ensinando biologia numa perspectiva de
complexidade. In: Encontro Regional de Ensino de Biologia, 3, 2009, Recife, PE.
CARVALHO, A. M. P. Reformas nas licenciaturas: a necessidade de uma mudança de paradigma
mais do que de mudança curricular. Brasília em aberto. Ano 12, n. 54, abr./jun. 1992
CID, M.; NETO, A. J. Dificuldades de aprendizagem e conhecimento pedagógico do conteúdo: o
caso da genética. Enseñanza de las ciências. 2005.
COIMBRA, J. A. A. Considerações sobre a interdisciplinaridade. In: Interdisciplinaridades em
ciências ambientais. ARLINDO, P. J. São Paulo: Signus Editora, 2000.
GÜNTHER, H. Como elaborar um questionário. Brasília, DF: UnB, Laboratório de Pesquisa
Ambiental, 2003.
______. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: Teoria e
Pesquisa, v. 22, n. 2, p. 201-210, mai/ago, 2006.
HARTMANN, A. M.; ZIMMERMANN, E. O trabalho interdisciplinar no ensino médio: a
reaproximação das “duas culturas”. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências. v. 7, n.
, 2007.
JUNIOR, A. N. S.; BARBOSA, J. R. A. Repensando o ensino de ciências e de biologia na educação
básica: o caminho para a construção do conhecimento científico e biotecnológico. Revista
Democratizar. v. 3, n. 1, p. 1-15, jan./abr., 2009.
LIMA, K. E. C.; VASCONCELOS, S. D. Análise da metodologia de ensino de ciências nas escolas da
rede municipal de Recife. Revista Ensaio: avaliação de políticas pública educacionais. v. 14, n. 52. p.
-412. jul./set., 2006.
MARANDINO, M. A prática de ensino nas licenciaturas e a pesquisa em ensino de ciências:
questões atuais. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v. 20, n. 2, p. 168-193, ago. 2003.
MARQUES, W. O quantitativo e o qualitativo na pesquisa educacional. Avaliação, Campinas, v. 5, n.
, p. 19-31, set, 1997.
MORAES, R. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999.
SILVA, A. M. P. M.; JÓFILI, Z. M. S.; CARNEIRO-LEÃO, A. M. A.; A prática como componente
curricular na formação do professor de Biologia: avanços e desafios na UFRPE. Amazônia: Revista
de Educação em Ciências e Matemática. v. 10, p.16-28, jan/jun. 2014.
SUASSUNA, L. Pesquisa qualitativa em educação e linguagem: histórico e validação do paradigma
indiciário. Perspectiva, Florianópolis, v. 26, n. 1, p. 341-377, jan/jun, 2008.
TEIXEIRA, P. M. M. A educação científica sob a perspectiva da pedagogia históricocrítica e do
movimento CTS no ensino de ciências. Ciência & educação, v.9, n.2, Pp. 177-190, 2003.
UNESCO . Science for the twenty-first century. Paris, 2000.
VILELA, E. M.; MENDES, I. J. M. Interdisciplinaridade e saúde: um estudo bibliográfico. Revista
Latino-americana de Enfermagem. n. 11, v. 4, p. 525-531, jul./ago. 2003.
ZANCAN, G. T. Educação Científica, uma prioridade nacional. São Paulo em Perspectiva, v. 14, n. 1,
ZIMMERMANN, E.; BERTANI, J. A. Um novo olhar sobre os cursos de formação de professores.
Caderno Brasileiro de Ensino de Física. v. 20, n. 1, p. 43-62, abr. 2003.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
d. Os conteúdos da Revista Vivências em Ensino de Ciências estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Você tem o direito de: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial; Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial. De acordo com os termos seguintes: Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso; Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.