A CIÊNCIA É MASSA: ANIMAÇÕES STOP-MOTION COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA EM CIÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.51359/2595-7597.2018.239732Resumo
A importância dos vídeos na educação tem sido evidenciada nos últimos anos, quando os materiais
produzidos para sala de aula passaram a ser produzidos em sala de aula. Além disso, atualmente,
sabe-se que os estudantes buscam vídeos mais diretos, curtos e que tornem o processo de
aprendizado mais rápido. No entanto, quando se trata da ciência, muitos desses vídeos apresentam
conceitos descontextualizados, o que leva a simplificação da ciência e acaba não contribuindo
positivamente como esperado. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi produzir micrometragens
de animação a partir da leitura de artigos de revistas científicas e relatar a experiência em uma
oficina de stop motion, técnica de animação que utiliza materiais de baixo custo, como massa de
modelar, para criar personagens modeláveis e que são fotografados em sequência para criar a
ilusão que estão se mexendo. Realizada na Universidade de Pernambuco, a oficina durou três
manhãs e os participantes, estudantes de graduação e mestrado, produziram vídeos sobre mitose e
metamorfose. A técnica de stop motion apresenta um impacto maior na educação quando o próprio
estudante a realiza, uma vez que envolve a modelagem “foto-a-foto”, auxiliando na compreensão
de que processos biológicos não acontecem individualmente, mas ao mesmo tempo.
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