Percepções e concepções filosóficas como base para o Ensino de Ciências
DOI:
https://doi.org/10.51359/2595-7597.2025.266266Palavras-chave:
Bases Filosóficas, Percepção, Processo, VividoResumo
A presente discussão teórica baseia-se em pesquisas epistemológicas entre Merleau-Ponty e Bachelard, para pensar o Ensino de Ciências no contexto acadêmico e escolar, para compreender as estruturantes do pensamento científico e filosófico, questionando-se o que é, e como é ensinado, e para que/qual é a finalidade para que os aprendentes saibam quais são as finalidades e de que forma o referido ensino se aplica à sua realidade, podendo refletir sobre a própria vivência. Nossas reflexões foram conduzidas de maneira conflituosa e desafiadora, uma vez que as ideias dos autores, por vezes, são provocativas, tendenciosas e com interferências na comunicação, de maneira que atrapalham as compreensões e interpretações, para pesquisadores que buscam suas primeiras experiências de leitura, todavia, possibilitam enumeras vertentes de como se pensar uma realidade sociocultural, como por exemplo uma sala de aula. As discussões apontam para as possibilidades de construir caminhos de reflexões críticas sobre as realidades (acadêmica e escolar) percebidas, concebidas e vividas, admitindo a postura da inquietação e estimulando os estudantes a descortinar o mundo complexo da ciência para, assim, entenderem o Ensino de Ciências. Nessa perspectiva, é necessário que se crie mecanismos para resolver a problemática nessa falha de comunicação, inviabilizam a compreensão dos saberes que circundam a seu cotidiano, uma vez que o saber existe, mas é preciso desvendá-lo para ser compreendido, pois há necessidade de perceber para ser sentido e vivido, como processo de transformação do pensamento para se ter um novo olhar
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