O DEPOIMENTO ESPECIAL EM CASOS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
DOI:
https://doi.org/10.51359/2448-2307.2020.244219Palabras clave:
Depoimento Especial, Oitiva, Criança, Adolescente, Violência sexualResumen
O objetivo deste artigo é analisar o depoimento especial de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, a partir da Lei nº 13.431/2017. Discorre sobre o depoimento como meio de prova, mediante uma ótica histórica e evolutiva do instituto, abordando suas vantagens e desvantagens de sua aplicação no processo penal e na resolução de casos de violência sexual, especialmente sob a ótica de sua efetividade dentro dos tribunais estaduais. Adota o método lógico-dedutivo, com a construção doutrinária, jurisprudencial e normativa, além da pesquisa documental e estatística dos casos estudados.
Citas
ARANTES, Esther Maria de Magalhães. Inquirição judicial de crianças: um debate necessário. Disponível em :<https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/.../Inquiricao-Judicial-de-Criancas.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2019.
AZAMBUJA, Maria Regina Fay de. Violência sexual intrafamiliar: Interfaces com a convivência familiar, a oitiva da criança e a prova da materialidade. Revista dos Tribunais. São Paulo, v. 852/2006, pp. 424-446, out. 2006.
CEZAR, José Antonio Daltoé. Depoimento Sem Dano: uma alternativa para inquirir crianças e adolescentes nos processos judiciais. 1ªed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007, 127 p.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Nota técnica do CFP sobre os impactos da Lei nº 13.431/2017 na atuação das psicólogas e dos psicólogos. Disponível em: <http://www.crpsc.org.br/noticias/nota-t-cnica-do-cfp-sobre-os-impactos-da-lei-n-13-431-2017-na-atua-o-das-psic-logas-e-dos-psic-logos>. Acesso em 01 abr. 2019.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. CNJ analisa escuta judicial de crianças e adolescentes vítimas de violência. Disponível em: <https://www.cnj.jus.br/cnj-analisa-escuta-judicial-de-criancas-e-adolescentes-vitimas-de-violencia/>. Acesso em: 17 abr. 2019.
DI GESU, Cristina. Prova Penal e Falsas Memórias. 3 ed. rev., ampl. e atual. Conforme a Lei 13.431/2017. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2019, 250 p.
DOBKE, Veleda. Abuso sexual: a inquirição das crianças – uma abordagem interdisciplinar. Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2001, 101 p.
FERNANDES, Antônio Scarance. O papel da vítima no processo criminal. São Paulo: Malheiros, 1995, 253 p.
JÚNIOR, A.L.; ROSA, A.M.D.R. Depoimento Especial é antiético e pode levar a erros judiciais. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2015-jan-23/limite-penaldepoimento-especial-antietico-levar-erros-judiciais>.Acesso em: 03 abril 2019.
JÚNIOR., Aury Lopes. Direito Processual Penal. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2013, 1394 p.
PEREIRA, Tânia da Silva (Coord). A Convenção e o Estatuto: um ideal comum de proteção ao ser humano em vias de desenvolvimento. In Estatuto da Criança e do Adolescente: estudos sociojurídicos. Rio de Janeiro: Renovar, 1992.
Resolução 228 TJPR <:https://www.tjpr.jus.br/legislacao-atos-normativos/-/atos/documento/4565180 >Acesso em 15 de agosto de 2019
ROVINSKI, S. L. R.; STEIN, L. M. O Uso da Entrevista Investigativa no Contexto da Psicologia Forense. In: ROVINSKI, S. L. R. e CRUZ, R. M.. Psicologia Jurídica: perspectivas teóricas e processos de intervenção. 1ªed. São Paulo: Vetor, 2009, 316 p.
SANTOS, S.S.; DELL’AGLIO, D.D. Quando o silêncio é rompido: o processo de revelação e notificação de abuso sexual infantil. Psicologia & Sociedade. 22 (2): 2010, pp. 328-335.
SOUZA, José Guilherme de. Vitimologia e Violência nos crimes sexuais: Uma abordagem interdisciplinar. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1998, 392 p.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Presidente do STF prorroga cooperação do CNJ com a Childhood Brasil para enfrentamento da violência contra crianças. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=395235>. Acesso em: 17 abr. 2019.
ZAVATTARO, Mayra dos Santos. Depoimento especial: aspectos jurídicos e psicológicos de acordo com a Lei nº 13.431/2017. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2018, 241 p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con la Revista Académica de la Facultad de Derecho del Recife ("RAFDR"), aceptan los términos siguientes:- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la RAFDR el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de reconocimiento de Creative Commons que permite a terceros compartir la obra siempre que se indique su autor y su primera publicación esta revista.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) sólo después de publicado en la RAFDR, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).