Revisitando a Teoria Pura do Direito a partir da tradição jurídica brasileira:
Um aperfeiçoamento jurídico?
DOI:
https://doi.org/10.51359/2448-2307.2024.262353Parole chiave:
Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen, Tradição Jurídica Brasileira, Norma Jurídica, EpistemologiaAbstract
O presente artigo busca entender a posição metodológica de Hans Kelsen, que tem a norma jurídica como ponto fundamental de observação da Ciência do Direito levantados em sua Teoria Pura do Direito. O problema recai principalmente na sua definição do objeto da ciência jurídica, sendo este objeto: a norma jurídica. Logo, o objetivo é entender a posição metodológica de Hans Kelsen e compreender as consequências desta situação, argumentando em favor dos pontos de contradição levantados. O estudo utiliza uma metodologia dedutiva e exploratória e de cunho qualitativo que, visando a dialetização da proposta, apresenta inicialmente institutos da Teoria Pura do Direito, explicando conceitos kelsenianos presentes na obra em tela. Em seguida, segue-se um tópico crítico contrapondo a (im) possibilidade da norma jurídica ser o objeto primeiro de análise na epistemologia jurídica. Por fim, um tópico apresenta uma solução à problemática destacada num diálogo com uma tradição jurídica brasileira. Conclui-se que, nessa ponte entre o tradicional e o contemporâneo, há uma impossibilidade epistemológica em compreender a norma jurídica - sendo uma regra, uma manifestação formal - como o alicerce fundante da Teoria do Direito.
Riferimenti bibliografici
ALIGHIERI, Dante. Monarquia. São Paulo: Editora Lafonte, 2017.
AQUINO, Santo Tomás de. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio:questões 5 e 6. Tradução e introdução de Carlos Arthur R. do Nascimento. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999. Biblioteca Clássica.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MELLO, Marcos Bernardes de. Teoria do Fato Jurídico. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1988.
REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
VASCONCELOS, Arnaldo. Teoria da Norma Jurídica. 5. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2002.
VILLEY, Michel. Filosofia do Direito: definições e fins do Direito:os meios do Direito. Prefácio François Terré; tradução Márcia Valéria Martinez de Aguiar; revisão técnica AriSolon. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. São Paulo: Fósforo Editora, 2022.
Downloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2024 Otto Manoel Rufino Pereira, José Lourenço Torres Neto

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Os autores que publicam na Revista Acadêmica da Faculdade de Direito do Recife (doravante "RevAcadFDR") concordam com os seguintes termos de licenciamento:
(1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à RevAcadFDR o direito da primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
(2) Autores têm autorização para assumir publicações adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial na RevAcadFDR.
(3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) depois do artigo ser publicado na RevAcadFDR, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Informações adicionais:
Os artigos publicados na Revista Acadêmica da Faculdade de Direito do Recife estão sujeitos a licença CC-BY qual, em resumo:
Permite a cópia e Redistribuição em qualquer formato, desde que atribuída sua autoria e publicação inicial na RevAcadFDR.
Adotamos esse tipo de licenciamento pois é finalidade maior da Revista Academica da Faculdade de Direito a difusão de conhecimento e não sua monopolização.