Ensinar a língua com uma perspectiva de gênero, uma necessidade atual?
DOI:
https://doi.org/10.51359/1982-6850.2019.240542Palavras-chave:
Pragmática, gramática, reflexión metalingüística, lenguaje inclusivo, variabilidad de las lenguasResumo
Nos últimos anos, os desenvolvimentos políticos e sociais geraram uma consciência da perspetiva de género, circunstância que levou ao surgimento de programas e planos de políticas de igualdade. Por isso, tanto nas instituições administrativas como nas educativas, são comuns os guias para o uso de uma linguagem não sexista e inclusiva. Com base nas "Recomendações Gerais" que, coincidentemente, são prescritas, analisamos os conteúdos linguísticos que implicam colocar em prática as indicações dos guias. Em primeiro lugar, apurámos se se referem a aspetos gramaticais (morfos sintácticos e morfos lexicais), pragmáticos ou de outro tipo e, face ao elevado número de referências a conteúdos gramaticais, chegámos à conclusão de que é necessário ensinam construções impessoais e passivas, bem como o uso de determinantes sem marca de gênero. Consequentemente, é necessário que as escolas expliquem o papel dos pronomes relativos nas construções subordinadas e o significado das preposições. O objetivo deste trabalho é analisar os conteúdos que fundamentam as "Recomendações Gerais" dos guias estudados para determinar o que conteúdos a ensinar e a partir de que enfoques seria conveniente criá-los. Partimos da concepção de texto como objeto empírico que postula o interacionismo sociodiscursivo, para o qual propomos a análise dos guias a fim de contribuir para a efetivação de suas indicações. chave para alcançar um domínio da linguagem capaz de regular o uso inclusivo e a internalização de valores que favorecem a implementação de relações simétricas.Referências
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