Vowel insertion after coda plosives in the dialect of Paraíba (PB): reflections on the establishment of syllabic and social boundaries
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2020.241306Resumo
The present study aimed to verify how Brazilian Portuguese (BP) speakers born in the city of Campina Grande (PB) produce coda plosives in word-medial and -final positions, considering the possibilities of dealing with stray consonants in BP. Thus, 960 tokens of syllables closed by /p, t, k, b, d, g/ were recorded in audio and submitted for multivariate analysis. The results indicate that the application of the vowel insertion rule is influenced by two internal factors, namely the stray consonants and the words’ etymology, and two extralinguistic ones, that is, speakers’ gender and their L2 proficiency levels.Referências
AKAMAJIAN, A.; DEMERS, R.; FARMER, A.; HARNISH, R. Linguistics: An introduction to language and communication, 5th edition. Cambridge: MIT Press, 2001.
ALLAN, D. Oxford Placement Test 1. Oxford: Oxford University Press, 2004.
ALVES, U. K. The acquisition of English -ed complex codas by Brazilian Portuguese speakers: more than just a matter of constraint demotion. ROA – 170, 2004. Disponível em: <http://roa.rutgers.edu/files/701-1204/701-ALVES-0-0.PDF>. Acesso em: 14 abr. 2019.
BARBOSA, P. A.; ALBANO, E. C. Illustrations of the IPA: Brazilian Portuguese. Journal of the International Phonetic Association, Cambridge, Inglaterra, v. 34, n. 2, 2004. p. 227-232.
BISOL, L. A sílaba e seus constituintes. In: NEVES, M. H. M. (org.). Gramática do português falado. v. 7: Novos Estudos. Campinas: Ed. da UNICAMP, 1999. p. 701-742.
CAMARA JR., J. M. (1970). Estrutura da Língua Portuguesa. 45 ed. – Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.
CARDOSO, W. The development of coda perception in second language phonology: A variationist perspective. Second Language Research, v. 27, n. 4, p. 433-465, 2011.
COLLISCHONN, G. Epêntese Vocálica e Restrições de Acento no Português do Sul do Brasil. Signum: Estud. Ling., Londrina, n. 7/1, jun. 2004. p. 61-78.
CSER, A. Aspects of the Phonology and Morphology of Classical Latin. Akadémiai doktori értekezés: Budapest, 2016.
DABBAGH, A.; NOSHADI, M. Crossing metacognitive strategy awareness in listening performance: An emphasis on language proficiency. Int. J. Appl. Linguist. English Lit. 3(6), 2014. p. 234-242.
HORVATH, B. M.; HORVATH, R. J. A closer look at the constraint hierarchy: Order, contrast and geographic scale. Language, Variation and Change. 15, 2003. p. 143–170.
JOHNSON, D. E. Rbrul version 2.29: A variable rule application in R. 2015.
KENT, R. D.; READ, C. Análise Acústica da Fala. Tradução de Alexsandro Meireles. São Paulo: Cortez, 2015.
LOPES, M. O. As “novas” faces do imperialismo norte-americano: balanço teórico. In: Anais do Simpósio Lutas Sociais na América Latina, 2, Crise das democracias latino-americanas: dilemas e contradições. Anais... Gepal, Londrina: UEL, 2006. Disponível em: <http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/segundosimposio/marianadeoliveiralopes.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2019.
LUCENA, R. M.; ALVES, U. K. Implicações dialetais (dialeto gaúcho vs. paraibano) na aquisição de obstruintes em coda por aprendizes de inglês (L2): uma análise variacionista. Revista Letras de Hoje, Porto Alegre (RS). v. 45, n. 1, jan.-mar., 2010.
MADEIRA, A. “Novas narrativas sobre os Estados Unidos” (resenha do livro Americanos: representações da identidade nacional no Brasil e nos EUA, de Lúcia Lippi Oliveira, Belo Horizonte, Editora da UFMG). Revista Sociedade e Estado, XV (2): jun.- dez., Rio de Janeiro: 2002. p. 388-398.
MASSINI-CAGLIARI, G. Loans and foreign first names as clues to phonological identity in Brazilian Portuguese. In: HORNSBY, D. (Org.). Interfaces in language 2. v. 1. Newcastle upon Tyne: Cambridge Scholars, 2011. p. 53-67.
______. A música da fala dos trovadores: desvendando a prosódia medieval. São Paulo: Ed. da Unesp, 2015.
MONARETTO, V. N. O.; QUEDNAU, L. R.; HORA, D. As consoantes do português. In: BISOL, L. (Org.). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. 5 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014, v. 1. p. 202-235.
R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing. Viena, Áustria. 2018. Disponível em: <https://www.R-project.org>.
REIS, F. S.; LUCENA, R. M. Variabilidade na produção das oclusivas coronais entre consoantes heterossilábicas por aprendizes campinenses de inglês como L2. In. Domínios da Lingu@gem, v. 13, n. 2, 2019: no prelo.
ROY, J.; OETTING, J. B.; MOLAND, C. W. Linguistic constraints on children’s overt marking of BE by dialect and age. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 56, 2013. p. 933–944.
SCHNEIDER, A.; SCHWINDT, L. C. S. A epêntese vocálica medial em PB e na aquisição de inglês como LE: uma análise morfofonológica. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 45, n.1, jan./mar. 2010. p. 16-26.
SEIDLHOFER, B. Habeas corpus and divide et impera: ‘Global English’ and applied linguistics. In: K. Spelman Miller & P. Thompson (Eds.) Unity and diversity in language use. London: Continuum, 2002. p. 198-217.
SILVA, J. C. Cinema, identidade cultural latino-americana e o imperialismo estadunidense. Trabalho de conclusão de curso. ECA/USP, São Paulo, 2015.
SILVEIRA, R. Pronunciation instruction and syllabic-pattern discrimination. DELTA, São Paulo, v. 27, n. 1, 2011. p. 21-36. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-44502011000100002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 19 mai. 2019.
XAVIER, M. F.; MATEUS, M. H. M. (Org.). Dicionário de termos linguísticos. v. 1. Lisboa: Cosmos, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Felipe Santos dos Reis, Rubens Marques de Lucena

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.