Entre o estrangeiro e o leitor: Quintana e a tradução
Abstract
Este artigo discute questões relativas à tradução, procedimento caro à Literatura comparada. Em se tratando de poesia, é controversa a real possibilidade de tradução que oscila entre a necessidade de reproduzir o texto original e a de recriá-lo, indicando a complexidade em conciliar a literalidade com a literariedade. Trabalhando neste ofício, Quintana foi responsável por estabelecer inúmeros diálogos com a tradição literária, o que nos motivou nesta escolha, especialmente porque o poeta/tradutor deixou transparecer em seus textos refl exões sobre a difi culdade de se traduzir os sentidos sem perder as sugestões da combinação original de um poema.References
ARROJO, Rosemary. 2003. Oficina de tradução: a teoria na prática. 4 ed. São Paulo: Ática.
BANANÉRE, Juó. 2001. La divina increnca. São Paulo: Editora 34 Ltda.
BORDINI, Maria da Glória. 1976. Mário Quintana tradutor. In: FACHINELLI, Nelson (org.). Mário Quintana vida e obra. Porto Alegre: Bels, p. 219-222.
______. 2009. O tradutor poeta. In: Cadernos de Literatura Brasileira: Mario Quintana. São Paulo: Instituto Moreira Sales, n. 25, p. 129-137.
CAMPOS, Haroldo de. 1977. A arte no horizonte do provável. 4 ed. São Paulo: Perspectiva.
CARVALHAL, Tania Franco. 2003. O próprio e o alheio: ensaios de literatura comparada. São Leopoldo: Unisinos.
CUNHA, Fausto. 1978. A leitura aberta: estudos de crítica literária. Rio de Janeiro: Cátedra; Brasília: INL.
ESTEBAN, Claude. 1991. Crítica da razão poética. Trad. Paulo Azevedo da Silva. São Paulo: Martins Fontes.
LARANJEIRA, Mário. 1993. A poética da tradução: do sentido à significância. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
LEPSCHY, Giulio. 1984. Linguagem – enunciação. Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda. Enciclopédia 2.
LESSING, G. E. 1998. Laocoonte ou sobre as fronteiras da pintura e da poesia. Trad. Márcio Seligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras.
MILTON, John. 1998. Tradução: teoria e prática. São Paulo: Martins Fontes.
NITRINI, Sandra. 2000. Literatura comparada: história, teoria e crítica. 2. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
PAZ, Octávio. 1982. O arco e a lira. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
______. 1991. Convergências: Ensaios sobre arte e literatura. Trad. Moacir Werneck de Castro. Rio de Janeiro: Rocco.
PAES, José Paulo. 1990. A tradução literária no Brasil: a ponte necessária. São Paulo: Ática.
PAREYSON, Luigi. 1989. Os problemas de estética. Trad. Maria Helena Nery Garcez. São Paulo: Martins Fontes.
QUINTANA, Mario. 1998. Apontamentos de história sobrenatural. 6. ed. São Paulo: Globo.
______. 2005. Poesia completa. Tania Franco Carvalhal (Org.). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.
SOURIAU, Étienne. 1983. A correspondência das artes: elementos de estética comparada. Trad. Maria Cecília Queiroz de Moraes Pinto e Maria Helena Ribeiro da Cunha. São Paulo: Cultrix.
STEEN, Edla van. 1981. Viver & escrever. Porto Alegre: L&PM.
STEINER, George. 1997. Qué es literatura comparada? in: Pasión intacta. Trad. Menchu Gutiérrez e Encarna Castejón. Barcelona: Siruela/Norma.
______. 2005. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Trad. Carlos Alberto Faraco. Curitiba: UFPR.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2012 Mônica Luiza Socio Fernandes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with Revista Investigações agree to the following terms:
Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0) license that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
You are free to:
Share — copy and redistribute the material in any medium or format for any purpose, even commercially.
Adapt — remix, transform, and build upon the material for any purpose, even commercially.
The licensor cannot revoke these freedoms as long as you follow the license terms.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit , provide a link to the license, and indicate if changes were made . You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.