Prólogos de romances picarescos numa Leitura pragmática
Resumen
Os prólogos (fi ccionais ou não fi ccionais) dos romances picarescos exercem função de relevo na economia das obras, de vez que oferecem valiosas pistas à leitura das narrativas que antecedem. Com recurso a um instrumental haurido em textos fundadores da Pragmática, analisam-se três prólogos de romances picarescos – um do Lazarillo de Tormes (de autor anônimo) e dois de El Buscón (de Francisco de Quevedo).Citas
ADAMS, John-K. 1985. Pragmatics and Fiction. Amsterdam: John Benjamins.
ALEMÁN, Mateo. 1998. Guzmán de Alfarache II. 3. ed. Madrid: Catedra.
______. 1994. Guzmán de Alfarache I. 3. ed. Madrid: Catedra.
BATAILLON, Marcel. 1973. Novedad y Fecundidad del “Lazarillo de Tormes”. 2. ed. Madrid: Anaya.
CHKLOVSKI, V. A Arte Como Procedimento. 1973. In. Toledo, Dionísio
de Oliveira [org.]. Teoria da Literatura: formalistas russos. Porto Alegre: Globo. p. 39-56.
DIJK, Teun van. 1987. La Pragmática de la Comunicación Literaria. In. Mayoral, José Antonio [comp.]. Pragmática de la Comunicación Literaria. Madrid: Arcos. p. 171-194.
EAGLETON, Terry. 1994. Teoria da Literatura: uma introdução. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.
GARCÍA DE LA CONCHA, Víctor. 1997. Introducción. In. Lazarillo de
Tormes. 44. ed. Madrid: Espasa Calpe. p. 27-54.
GENETTE, Gérard. 1995. Discurso da Narrativa. 3. ed. Lisboa: Vega.
GONZÁLEZ, Mario. 1994. A Saga do Anti Herói: estudo sobre o romance picaresco espanhol e algumas de suas correspondências na Literatura Brasileira. São Paulo: Nova Alexandria.
______. 1993. El Prólogo: clave para la lectura del Lazarillo de Tormes. Anuário Brasileño de Estudios Hispánicos. Brasília: Consejería de Educación de la Embajada de España. n. 3, p. 115-120.
______. 1988. O Romance Picaresco. São Paulo: Ática.
GRICE, Paul. 1982. Lógica e Conversação. In. Dascal, Marcelo [org.].
Fundamentos Metodológicos da Linguística. Campinas: [s. n.]. v. 4. p. 81-103.
JONES, R. O. 1998. Historia de la Literatura Española: 2: siglo de oro: prosa y poesia. Barcelona: Ariel.
LAURENTI, Joseph L. 1971. Los Prólogos en las Novelas Picarescas Españolas. Valencia: Castalia.
LAZARILHO de Tormes. 1992. São Paulo: Página Aberta; Brasília: Consejería de Educación de la Embajada de España.
LAZARILLO de Tormes. 1997. 12. ed. Madrid: Catedra.
MAINGUENEAU, Dominique. 1996. Pragmática para o Discurso Literário. São Paulo: Martins Fontes.
PARKER, Alexander A. 1971. Los Pícaros en la Literatura: la novela picaresca en Espanã y Europa (1599-1753). Madrid: Gredos.
PRATT, Mary Louise. 1977. Towards a Speech Act of Literary Discourse. Bloomington: Indiana University Press.
QUEVEDO, Francisco de. 1996. La Vida del Buscón Llamado Don Pablos. 15. ed. Madrid: Catedra.
______. O Buscão. 1988. Lisboa: Livros do Brasil.
RICO, Francisco. 1997. Introducción. In. Lazarillo de Tormes. 12. ed. Madrid: Catedra, p. 11*-127*.
SEARLE, John R. 2002. Expressão e Significado: estudos da teoria dos atos de fala. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes.
SEGUNDA Parte del Lazarillo. 1988. Madrid: Cátedra.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2010 Antony Cardoso Bezerra

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.