Só ele é assim: uma análise da representação da mulher no discurso publicitário do Campari
Résumé
Este artigo se propõe a discutir a representação da mulher, produzida num anúncio publicitário do Campari, através da análise do entrecruzamento de diferentes saberes/sentidos que se inscrevem na Formação Discursiva mercadológica. A fundamentação teórico-metodológica está pautada na teoria da Análise do Discurso francesa sob a abordagem de Michel Pêcheux. Por esse viés teórico, ancoramos e colocamos sob suspeita o(s) sentido(s) que se oferecem como naturais e fixos.Références
ALTHUSSER, Louis. 1985. Aparelhos ideológicos do estado. 2 ed. Rio de Janeiro: Graal.
CORACINI, Maria José. 2003. A celebração do outro na constituição da identidade. Revista Organon. 17 (35): 201-220.
COURTINE, Jean-Jacques. 1982. Définition d’orientations theóriques et Constructions de procedures en Analyse du Discours. Philosophiques, V. IX, n. 2.
FOUCAULT, Michel. 2001 (1969). A Arqueologia do saber. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
______. 2000 (1979). Microfísica do poder. 15 ed. Rio de Janeiro: Edições Graal.
HALL, Stuart. 2006. A identidade cultural na pós-modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A.
INDURSKY, Freda. 1998. O sujeito e as feridas narcísicas dos lingüistas. In: Gragoatá, 5: 111-120.
______. 2007. Da interpelação à falha no ritual: a trajetória teórica da noção de formação discursiva. In: Roberto Leiser Baronas (Org.). Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção-conceito de formação discursiva. São Carlos: Pedro & João Editores, pp. 75-87.
______. 2008. Unicidade, desdobramento, fragmentação: a trajetória da noção de sujeito em Análise do Discurso. In: Solange Mittmann; Evandra Grigoletto; Ercília Ana Cazarin (Orgs.). Práticas discursivas e identitárias: sujeito e língua. Porto Alegre: Nova Prata, pp. 9-33.
LIPOVETSKY, Gilles. 1989. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras.
______. 2000. A terceira mulher: permanência e revolução do feminino. São Paulo: Companhia das Letras.
ORLANDI. Eni P. 1996a. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis: Vozes.
______. 1996b. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. 4 ed. Campinas: Pontes.
______. 1998. Identidade lingüística escolar. In: Inês Signorini (Org.). Lingua(gem) e identidade: elementos para uma discussão no campo aplicado. Campinas: Mercado de Letras. São Paulo: Fapesp, pp. 203-212.
______. 2001. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 3 ed. Campinas: Pontes.
______. (Org.). 2003. A leitura e os leitores. 2 ed. Campinas: Pontes.
PÊCHEUX, Michel; FUCHS, Catherine. 1997 (1975). A propósito da análise automática do discurso: atualizações e perspectivas. In: F. Gadet; T. Hak (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3 ed. Campinas: Ed. da Unicamp, pp. 163-252.
PÊCHEUX, Michel. (1969) 1997. Análise automática do discurso (AAD-69). In: F. Gadet; T. Hak (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3 ed. Campinas: Ed. da Unicamp, pp. 61-161.
______. (1975) 1995. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. 2 ed. Campinas: Ed. da Unicamp.
Revista ELLE. São Paulo: Editora Abril, n. 8, agosto de 2008, p. 79.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Evandra Grigoletto, Graziela Thais Baggio Pivetta 2011

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.