Entrevista de pesquisa e migração internacional de brasileiros: construções identitárias na relação com atividades de trabalho
Abstract
Focalizo, no estudo, a construção de identidades de imigrantes brasileiros nos Estados Unidos a partir de suas avaliações e/ou posições sobre o pertencimento ou não pertencimento a categorias sociais de trabalho por eles construídas na interação. As categorias em que se inserem não refletem reconfigurações das habilidades profissionais da nova ordem do trabalho. No retorno ao país de origem, há reconfiguração dasconstruções identitárias, mas a viagem permanece como ‘uma fronteiraaberta’ nas expectativas de vida e de desestabilização identitária dos imigrantes.Riferimenti bibliografici
ATKINSON, J. MAXWELL; HERITAGE, John. 1984. Structures of social action. Cambridge: Cambridge University Press.
CANGLINI, Néstor García.1999. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio: Editora da UFRJ.
DENZIN, N.; LINCOLN, Y. S. (eds). 2006. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed.
FONTANA, A.; FREY, J. H. 2000. The interview: From structured questions to negotiated text. In: DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (eds.). Handbook of qualitative research. 2nd ed. EUA: Sage.
FRIDMAN, Luiz Carlos. 2000. Vertigens pós-modernas. Rio: Relume & Dumará.
GIDDENS, Anthony. 2002. Tribulações do eu. In —: Modernidade e
identidade. Rio de Janeiro: Zahar, p.168-192
HOLSTEIN, J. A.; GUBRIUM, J. F. 1997. Active Interviewing. In:
SILVERMAN, D. (ed.). Qualitative Research: Theory, method and practice. Great Britain: Sage, p. 113-128
LINDE, Charlotte. 1997. Evaluation: a linguistic structure and social practice. In —: Life stories. New York: Oxford University Press.
HUNSTON, S.; THOMPSON, G. 2003. Evaluation: an introduction. In —: (eds.). Evaluation in text: Authorial stance and the construction of discourse. Oxford: Oxford University Press, p. 1-27.
MÄKITALO, Asa; SÄLJÖ, Roger. 2002. Talk in institutional context and institutional context in talk: categories as situated practices. Text, 22(1)57-82
MISHLER, E. G. 1986. Research Interviewing: Context and narrative. USA: Harvard.
PAOLETTI, Isabella. 2002. Caring for older people: a gendered pratice. In: STOKOE, Elizabeth H.; WHEATHERALL, Ann (eds.). Gender, language, conversation analysis and feminism. Discourse & Society, 13, (6): 805-817, nov. Special issue.
PEREIRA, Maria das Graças Dias. 2004. Imigrantes brasileiros de classe popular nos Estados Unidos: Construções identitárias na relação com atividades de trabalho, VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, Coimbra, 2004. Disponível no site do congresso http://www.ces.uc.pt/http://www.ces.uc.pt/)
SACKS, Harvey. 1992. Lectures in conversation. Cambridge: Blackwell.
SALES, Teresa. 1999. Brasileiros longe de casa. São Paulo: Cortez.
SCHFFRIN, Deborah. 1990. The management of a co-operative self during argument: the role of opinions and stories. In: Allen D. Grimshaw, Conflict talk: sociolinguistic investigations of arguments in conversations. 2.ed., Cambridge: Cambridge University Press, p. 241-259
______. 1987. Discourse Markers. Cambridge: Cambridge.
SENNETT, Richard. 2002. A corrosão do caráter. 6. ed. São Paulo: Record.
SHI, Xu. 2000. Opinion discourse: Investigating the paradoxical nature of the text and talk of opinion. Research on language and social interaction, 33(3): 263-289.
TANNEN, Deborah. 1989. Talking voices. Repetition, dialogue, and imagery in conversacional discourse. Cambridge: Cambridge University Press.
Downloads
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2008 Maria das Graças Dias Pereira

TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.