As Faces e o significado arquetípico da deusa na vida e na arte
Resumo
Este artigo versa sobre as representações da imagem arquetípica da Deusa em diversos setores da vida humana, principalmente na arte literária. Apoiados em estudos histórico-antropológicos, especificamente em aporte teóricos junguianos: Jung (1995), Neumann (1996), Bolen (1990) Woolger(1994), evidenciaremos mitos e imagens arquetípicas originários da Deusa arcaica, como as fadas e as bruxas, seus papéis e significados, interpretando-os como fonte dos padrões emocionais dos pensamentos, sentimentos e instintos femininos que sobrevivem submersos no inconsciente coletivo, estão representados na literatura de todos os tempos e são entendidos como expressões metafóricas da psique feminina projetados em mulheres reais e ficcionais.Referências
BARROS, Maria Nazareth Alvim de. 2001. As deusas, as bruxas e a igreja. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
BOECHAT, Walter (org.) et. al. 1996. Mitos e arquétipos do homem contemporâneo. Petrópolis: Vozes.
BOLEN, Jean Shinoda. 1990. As deusas e a mulher. Tradução de Maria Lydia Remédio. 3. ed. São Paulo: Paulus (Coleção Amor e Psique).
BRANDÃO, Junito de Souza. 1989. Helena o eterno feminino. Petrópolis: Vozes. — BRUNEL, Pierre. (org.). 1997. Dicionário de mitos literários. Tradução de Carlos Susseking et. al. Rio de Janeiro: José Olympio.
CAMPBELL, Joseph. 1990. O poder do mito. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena.
CLEMENTINO, Eliana Gomes. 2001. Quem disse que bruxa tem que ser má? São Paulo: Madras.
FRANZ, Marie-Louise von. 1990. A interpretação dos contos de fada. Tradução de Elci Spaccaquerche Barbosa. 2. ed. São Paulo: Paulus.
______. 1984. A individuação nos contos de fada. Tradução de Eunice Katunda. 2. ed. São Paulo: Paulinas.
HOUSTON, Jean. 1995. O herói e a deusa. Tradução de Ângela do Nascimento Machado. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
JUNG, Carl Gustav. 2000. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução Maria Luiza Appy e Dora Mariana R. Ferreira da Silva. Petrópolis: Vozes.
______. 1995. Símbolos de transformação. Tradução de Eva Stern. 3. ed. Petrópolis: Vozes.
NEUMANN, Erich. 1996. A Grande Mãe: um estudo fenomenológico da constituição feminina do inconsciente. Tradução de Fernando Pedroza de Mattos e Maria Silvia Mourão Neto. São Paulo: Cultrix.
______. 1995. História da origem da consciência. Tradução de Margit Martineia. São Paulo: Cultrix.
PAZ, Noemi. S. d. Mitos e Ritos de Iniciação nos contos de Fadas. São Paulo: Cultrix.
POLLACK, Rachel. 1998. O corpo da deusa. Tradução de Magda Lopes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
PRIETO, Claudiney. 2000. Wicca: a religião da deusa. São Paulo: Gaia.
QUALLS-CORBET, Nancy. 1990. A prostituta sagrada. Tradução de Isa F. Leal Ferreira. São Paulo: Paulus. (Coleção Amor e Psique).
RIBEIRO, Maria Goretti. 1999. O mito da Grande Mãe e da fêmea fatal e os símbolos do desejo: uma abordagem do feminino hermiliano. Campina Grande: UEPB. (Dissertação de Mestrado).
RIBEIRO, Maria Goretti. A via crucis da alma. 2006. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB.
SILVA, Antônio de Pádua Dias. Geralda Medeiros NÓBREGA. Maria Goretti RIBEIRO. 2004. O mito do ciborgue e outras representações do imaginário: androginia, identidade, cultura. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB.
WARNER, Marina. Da fera à loira. 1999. Tradução de Thelma Médici Nóbrega. São Paulo: Companhia das Letras.
WHITMONT, Edward. C. 1984. Retorno de la Diosa Barcelona: Editorial Argos Vergara.
WOOLGER, Jennifer Barker. Roger J. WOOLGER. 1994. A deusa interior. Tradução de Carlos Afonso Malferrari. São Paulo: Cultrix.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2008 Maria Goretti Ribeiro

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.