Breves apontamentos sobre a poesia hermética
Resumo
O presente artigo visa apresentar, a título de breve introdução, um périplo histórico relativo à gênese de uma efetiva poesia de cunho hermético, levando-se em conta alguns pronunciamentos críticos que vão da Antiguidade clássica até a modernidade e o consequente esfacelamento da mímesis/imitatio classicistas frente ao surgimento das chamadas poéticas individuais. Entende-se por hermetismo o jogo livre de palavras e metáforas, em âmbito poético, responsável pelo aparecimento de grandes obras literárias na tradição ocidental, especialmente a partir da era romântica. PalavrasReferências
ALIGHIERI, Dante. 2005. A divina comédia. Tradução, notas e introdução de Vasco Graça Moura. São Paulo: Landmark.
ARISTÓTELES. 1998. Arte retórica e Arte poética. Tradução e notas de Antônio Pinto de Carvalho. 16ª edição. São Paulo: Ediouro.
______. Poética. 1966. Tradução, prefácio, introdução, comentário e apêndices de Eudoro de Sousa. Porto Alegre: Editora Globo.
ARISTÓTELES, HORÁCIO, LONGINO. 2005. A poética clássica. 12ª edição. Tradução do grego e latim de Jaime Bruna; introdução de Roberto de Oliveira Brandão. São Paulo: Cultrix.
BARBOSA, João Alexandre. 1986. As ilusões da modernidade: notas sobre a historicidade da lírica moderna. São Paulo: Perspectiva.
______. 1974. A metáfora crítica. São Paulo: Perspectiva.
CAMPOS, Augusto de. 1988. Verso, Reverso, Controverso. São Paulo: Perspectiva.
COSTA LIMA, Luís. 1984. O controle do imaginário: razão e imaginário no ocidente. São Paulo: Brasiliense.
DOLEZEL, Lubomir. 1990. A poética ocidental: tradição e inovação. Tradução de Vivina Figueiredo. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
DONNE, Jonh. Poema “Go and catch a falling star” (Tradução de Jorge de Sena) Disponível no endereço eletrônico http://br.geocities.com/jerusalem_13/donne.html (Acessado em setembro de 2007).
KAYSER, Wolfgang. 1986. O Grotesco. São Paulo: Perspectiva.
FOUCAULT, Michel. 1991. História da loucura na idade clássica. Tradução de José Teixeira Coelho Netto. 3ª edição. Coleção Estudos. São Paulo: Editora Perspectiva.
FRYE, Northrop. 2000. Fábulas de identidade: ensaios sobre mitopoética. Tradução de Sandra Vasconcelos. São Paulo: Nova Alexandria.
GÓNGORA, Luís de. Poema “De la toma de Larache”. Disponível no endereço eletrônico http://www.poema-de-amor.com.ar/mostrarpoema.php?poema=3550 (Acessado em setembro de 2007).
HERMETICISM. 1994. In: Britannica Encyclopaedia. 15a edição. Vol. 5 (p. 875).
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e Antônio Marques. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993. KHALDUN, Ibn. 19077. Sobre el arte de la poesía y el modo de aprenderlo. In: Introducción a la historia universal. Tradução para o espanhol de Juan Feres. México: Fondo de Cultura Económica, p. 10581113.
LOBO, Luíza (org.). 1987. Teorias poéticas do romantismo. Rio de Janeiro: Mercado Aberto.
MARÍAS, Julían. 2004. História da filosofia. Tradução de Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes.
MONTEIRO, Ângelo. Tradução do poema “The tiger”, de William Blake. Disponível no endereço eletrônico http://www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g12_traducoes_do_ingles/ Tigre_Angelo_Monteiro.html (Acessado em setembro de 2007). NETO, João Cabral de Melo. 1997. Prosa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. NIETZSCHE, William Friedrich. 2001. A gaia ciência. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras.
NOGUEIRA, Lucila. Ago. 2007. Entrevista concedida a Mariza Pontes para o Suplemento Literário Pernambuco. Recife: CEPE/Companhia Editora de Pernambuco, p. 14-15.
RAYMOND, Marcel. 1997. De Baudelaire ao surrealismo. Tradução de Fúlvia Moretto e Guacira Machado. São Paulo: Edusp.
ROSEN, Charles. 2000. A geração romântica. Tradução de Eduardo Seicman. São Paulo: Edusp.
TODOROV, Tzvetan. 2007. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castello. 1ª reimpressão da 3ª edição. São Paulo: Perspectiva.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2008 André de Sena Wanderlei

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.