“Califórnia decreta emergência após vazamento de óleo” O uso do presente para noticiar eventos passados
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2017.231136Resumo
Este artigo examina escolhas temporais em manchetes e subtítulos de jornais online em português, sob a perspectiva da Gramática Cognitiva. A análise tem o objetivo de investigar os mecanismos cognitivos associados ao uso do Presente do Indicativo para referência a eventos passados, contrastando-o com usos do Passado no mesmo contexto. A investigação parte da noção de imediaticidade epistêmica, referente ao presente simples em inglês (LANGACKER, 2001, 2009), expandindo-a para acomodar atos de fala.Referências
AUTOR 1, 2013.
AUTOR 2, 2011.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. Trad. P. Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, [1979] 2003.
CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
DECAT, M. B. N. A relevância da investigação dos processos linguísticos, numa abordagem funcionalista, para os estudos sobre os gêneros textuais. In Estudos descritivos do português – história, uso, variação. Antonio, J.D. (org), São Carlos: Editora Claraluz, 2008, p. 169-191.
ESTADÃO. Disponível em: < http://www.estadao.com.br/>. Acesso em: março-abril de 2015.
FAUCONNIER, Gilles & Eve SWEETSER (Eds.). Spaces, Worlds, and Grammar. Chicago and London, The University of Chicago Press, 1996.
FOLHA DE SÃO PAULO. Disponível em: . Acesso em: março-abril de 2015.
JORNAL DO BRASIL. Disponível em: . Acesso em: março-abril de 2015.
LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Philosophy in the flesh; the embodied mind and its challenge to western thought. New York: Basic Books, 1999.
LANGACKER, R. Foundations of cognitive grammar. vol. I: Theoretical prerequisites. Standford CA: Stanford University Press, 1987.
______. Foundations of cognitive grammar. vol. II: Descriptive applications. Standford CA: Stanford University Press, 1991.
______. The English Present Tense. English Language and Linguistics 5.2: 251-272. Cambridge University Press, 2001.
______. The English present: Temporal coincidence vs. epistemic immediacy. In: Investigations in cognitive grammar. (Cognitive linguistics research; 42). Mouton de Gruyter Berlin, New York, 2009.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Aspectos linguísticos, sociais e cognitivos na produção de sentidos. Revista do Gelne, Ano 1, Nº 1, 1999.
______. A. Da fala para a escrita: atividade de retextualização. São Paulo: Cortez, 2000.
______. Produção textual, análise dos gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
O GLOBO. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/>. Acesso em: março-abril de 2015.
PERINI, Mário. Gramática Descritiva do Português. 4. ed. Editora Ática. São Paulo, 2009.
______. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
SAID ALI, Manoel. Gramática secundária da língua portuguesa. 3. ed. Editora Universidade de Brasília, 1964.
______. Gramática histórica da língua portuguesa. 3. ed. Editora Universidade de Brasília, 1964.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Caroline Soares, Lilian Ferrari

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.