Tecnologias digitais no ensino de Geografia: uma análise crítica das demandas da educação em tempos de crise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-9616.2025.267031

Palavras-chave:

ensino de geografia, tecnologias digitais, educação

Resumo

Nas últimas três décadas, houve uma inserção massiva das ferramentas tecnológicas digitais no cotidiano da sociedade de modo geral, e ao mesmo tempo que há um apelo e uma proximidade com esses recursos tecnológicos, eles estão muito distantes de uma parcela significativa. A discussão sobre a inserção das tecnologias digitais na educação não é recente, como já tratamos nos parágrafos anteriores, mas com a crise sanitária e de saúde do novo coronavírus, a necessidade dessas discussões se tornou urgente, considerando o cenário de extrema urgência daquele momento. A Ciência Geográfica tem o papel primordial de analisar as relações sociais e naturais, assim, o ensino de Geografia em especial, tem como objetivo fomentar a formação de indivíduos críticos, para que possam participar ativamente na sociedade na qual estão inseridos. Expostas essas questões iniciais, o presente estudo tem como objetivo central, discutir e refletir sobre o ensino de geografia e as tecnologias digitais, em especial as de informação e comunicação, conhecidas como TDICs, nas perspectivas de um ensino significativo frente às demandas do mercado e do capital.

Biografia do Autor

Antonio William Prudêncio Silva, Universidade Estadual do Ceará

Mestre em Educação e Ensino, pelo programa de Pós-graduação em Educação e Ensino PPGEEN, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e Licenciado em Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Referências

AZAMBUJA, C. C de; SILVA, G. F da. Novos desafios para a educação na Era da Inteligência Artificial. Filosofia Unisinos - Unisinos Journal of Philosophy. 25(1): 1-16, 2024. Disponível em: https://revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/27063. Acesso em: 14 set. 2024.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 209-225, maio/ago. 2005.

CASTELL, M. Sociedade em Rede. Tradução: Roneide Venâncio Major; Atualização para 6º edição: Jussara Simões. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

CALLAI, H. C. O conhecimento geográfico e a formação do professor de geografia. Revista Geográfica de América Central Online. 2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=451744820036. Acesso em: 08 maio 2024.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. – 18ª edição – Campinas, SP: Papirus, 2013.

CNTE. Falta de infraestrutura e de recursos é o maior desafio em sala de aula, aponta pesquisa. CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação, 2022. Disponível em: https://cnte.org.br/noticias/falta-de-infraestrutura-e-de-recursos-e-o-maior-desafio-em-sala-de-aula-aponta-pesquisa-e471. Acesso em: 20 set. 2024.

DOS PRAZERES, C. M. S.; BATISTA, I. G. Estado, políticas educacionais e tecnologias frente às demandas do capitalismo contemporâneo. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 15, n. 32, p. 378-391, 2019.

FÁVERO, A. A.; PASINATO, D. As políticas neoliberais no brasil: sua influência na educação básica e superior. Atos de Pesquisa em Educação, [S.l.], v. 15, n. 3, p. 903-928, out. 2020.

FRANCO, M. A. S. Práticas pedagógicas de ensinar-aprender: por entre resistências e resignações. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 41, n. 3, p. 601-614, jul./set. 2015.

FREITAS, S. C. de; FIGUEIRA, F. L. G. Neoliberalismo, educação e a lei 9.394/1996. HOLOS, [S. l.], v. 7, p. 1–16, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151797022015000300601&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 07 maio 2024.

PONTUSCHKA, N. N.; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Para ensinar e aprender Geografia. 3° ed. – São Paulo: Cortez, 2009.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 6° edição –

Rio de Janeiro: Record, 2001.

SAVIANI, D. O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. in: novas tecnologias, trabalho e educação. Petrópolis-RJ: vozes, 1994.

SAVIANI, D.; DUARTE, N. A formação humana na perspectiva histórico-ontológica. Revista Brasileira de Educação. v. 15 n. 45 set./dez. 2010. Disponível em: https://www.andes.org.br/img/midias/0e74d85d3ea4a065b283db72641d4ada_1609774477.pdf. Acesso em: 13 maio 2024.

PRENSKY, M. Digital Natives, Digital Immigrants. On the Horizon, MCB University Press. Vol. 9 No. 5, outubro, 2001. Disponível em: https://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20-%20Digital%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf. Acesso em: 11 jul. 2024.

NUNES, J. B. C. et al. Cultura digital: retrato do uso das tecnologias no Estado do Ceará. Fortaleza: EdUECE, 2014.

LEITÃO, F. R.; OLIVEIRA, R. F. V.; NASCIMENTO, R. K. do. O ensino de Geografia como meio de leitura crítica na realidade: um estudo a partir das práticas do estágio supervisionado em Geografia. Geografia Ensino & Pesquisa, [S. l.], v. 25, p. e09, 2021. DOI: 10.5902/2236499443511. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2236499443511. Acesso em: 21 jul. 2024.

HARVEY, D. O enigma do capital: e as crises do capitalismo. tradução: João Alexandre Peschanski. São Paulo, SP: Boitempo, 2011.

OLIVEIRA, M. M de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ. Vozes, 2007.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª Ed. São Paulo, Atlas, 2002.

SILVA, A. W. P. Uma breve analise acerca dos desafios e possibilidades da utilização das TDICS no ensino de Geografia. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto Federal do Ceará, Licenciatura em Geografia, Campus Quixadá, 2022.

Downloads

Publicado

2025-08-07

Como Citar

Silva, A. W. P. (2025). Tecnologias digitais no ensino de Geografia: uma análise crítica das demandas da educação em tempos de crise. Revista Ensino De Geografia (Recife), 8(2), 140–155. https://doi.org/10.51359/2594-9616.2025.267031