El fenómeno global de la desertificación en los libros didácticos de geografía en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-9616.2021.249133

Palabras clave:

Degradación de la tierra, Semiárido Brasileño, Enseñanza de Geografía, Recurso didáctico

Resumen

La desertificación es un problema en las regiones secas del globo, que requiere acciones de prevención y combate, que necesariamente involucran la educación escolar. Considerando lo expuesto, la investigación analiza el abordaje del fenómeno de la desertificación en los 14 libros didácticos (LD) de Geografía de educación secundaria aprobados por el Programa Nacional de Libro de Texto (2018), a partir de la evaluación de criterios como definición conceptual, causas, efectos, escalas temporales y espaciales y políticas públicas y/o medidas de mitigación de la desertificación. Entre los resultados, podemos destacar que el 71% de los LD presenta al menos uno de los aspectos analizados con énfasis en cinco libros (36%) con un enfoque satisfactorio: ALMEIDA y RIGOLIN (2017), SOUZA et al. (2016), MOREIRA (2016), MARTINS et al. (2016) y LUCCI et al. (2016). Mientras tanto, el 29% de los LD no abordan el tema, lo que dificulta la adopción en las escuelas del Semiárido Brasileiro y, en consecuencia, la lucha en las áreas afectadas e invisibiliza el debate científico y político a nivel nacional. En cuanto a los aspectos del fenómeno, los LD abordan principalmente las causas, efectos y espacialidades de ocurrencia, precisamente las dimensiones del campo empírico del fenómeno en detrimento de los aspectos conceptuales y la dimensión política de lucha contra la desertificación.

Biografía del autor/a

Francisco Nataniel Batista de Albuquerque, Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Iguatu e Mestrado em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA-Sobral)

Doutor em Geografia (UNESP, Rio Claro), Mestre em Geografia (UFRJ) e bacharel e licenciado em Geografia (UVA-Sobral). Professor do Curso de Geografia do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Campus Iguatu e do Mestrado em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA-Sobral).

Vinícius Alves da Silva, Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Iguatu

Licenciando em Geografia pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Iguatu. Integrante do grupo de pesquisa GeoAridus (IFCE/CNPq).

Leonardo de Souza Silva, Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Iguatu

Licenciando em Geografia pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Iguatu. Integrante do grupo de pesquisa GeoAridus (IFCE/CNPq).

Citas

AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial. 2003.

ALBUQUERQUE, F. N. B. Núcleos de terras degradadas do campo calcário Aroeiras e adjacências, Municípios de Coreaú e Sobral (Ceará). Revista Geopauta. vol. 4. n. 3. pp. 180-194. 2020.

ALBUQUERQUE, F. N. B; FALCÃO SOBRINHO, J. A geomorfologia do semi-árido brasileiro nos livros de geografia do ensino médio: agentes, processos morfogenéticos e formas de relevo. Revista Homem, Tempo e Espaço. Sobral (CE), nº 1, setembro de 2007. Disponível em http://www.uvanet.br/rhet/artigos/art_geomorfologia_semiarido_fj.pdf. Acesso em: 04 abr. 2018.

ARMESTO, R. C. G. Problemas ambientais decorrentes da falta ou excesso de água. CPRM. 2012. (Temas geológicos para a Educação Ambiental – caderno II). Disponível em. http://www.cprm.gov.br/publique/media/canal_escola/educacao_ambiental/cadernoII_17_09_2012.pdf. Acesso em: 01 jun 2020.

ASCENÇÃO, V. O. R; VALADÃO, R. C. Professor de Geografia: entre o estudo do fenômeno e a interpretação da espacialidade do fenômeno. Scripta Nova (Barcelona). v. XVIII, p. 01-14, 2014.

BALLAIS, J. L. Aeolian activity, desertification and the “green dam” in the Ziban Range, Algeria. MILLINGTON, A; PYE, K. Environmental change in drylands – biogeographical and geomorphological perspectives. John Wiley & Sons. p. 393-412. 1994.

BRASIL. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca/PAN-Brasil. Brasília (DF): Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos, 2004. 214p.

CHERLET, M; HUTCHINSON, C; REYNOLDS, J; HILL, J; SOMMER, S; VON MALTITZ, G. (eds.). World Atlas of Desertification, Publication Office of the European Union, Luxembourg, 2018.

COLLIER, D. Método comparativo. Revista Uruguaya de Ciencia Política. n. 5. 1992. p. 21-46.

CONTI, J. B. Geografia e Tropicalidade. Revista Casa da Geografia.vol. 12, n. 1, p. 47-58. 2010.

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE. Guia digital – Geografia. Disponível em: www.gov.fnde.br/pnld-2018/. Acesso em: 20 out 2019.

GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico.3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 648 p.

HARE, F. K; WARREN, A; MAIZELS, J. K; KATES, R. W; JOHNSON, D. L; HARING, K. J; GARDUÑO, M. A. Desertificação: causas e consequências. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1992. 678p.

INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO – INSA. Insa publica mapas dos núcleos de desertificação do Semiárido. set, 2014. Disponível em: https://portal.insa.gov.br/noticias/740-insa-publica-mapas-dos-nucleos-de-desertificacao-do-semiarido. Acesso em: 04 jan. 2020.

LIMA, M. R. Uma análise das classificações de solo utilizadas no ensino fundamental. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Projeto de Extensão Universitária Solo na Escola, 2004. Disponível em: http://www.escola.agrarias.ufpr.br/Analiseclassificacaosolos.pdf Acesso: 06 jul. 2020.

LIMA, R. C. C. et al. Desertificação e mudanças climáticas no Semiárido Brasileiro- Campina Grande: INSA-PB, 2011.

LUCENA, M. S; FAÇANHA, A. A. B; BERTO, R. K. G. Desertificação e conhecimento escolar no Seridó Potiguar: a Educação Ambiental como possibilidade de formação e cidadania. Geosaberes, Fortaleza, v. 8, n. 16, p. 41-52, set./dez. 2017.

MAINGUET, M. Desertification natural background and human mismanagement. 2 ed. Berlin: Springer-Verlag. 1994.

MATALLO JUNIOR, H. Indicadores de desertificação: histórico e perspectivas. – Brasília: UNESCO, 2001. 80 p.

MATALLO JUNIOR, H. Glossário de termos e conceitos usados no contexto da UNCCD. Brasília: MMA. 2009.

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y MEDIO RURAL Y MARINO – MMAMRM. Programa de acción nacional contra la desertificación (PAND). 2008. Disponível em: https://www.mapa.gob.es/es/desarrollo-rural/temas/politica-forestal/pand_agosto_2008_tcm30-177181.pdf. Acesso em: 02 jun. 2020.

PEREZ-MARIN, A. M; CAVALCANTE, A. M. B; MEDEIROS, S. S; TINÔCO, L. B. M; SALCEDO, I. H. Núcleos de desertificação no semiárido brasileiro: ocorrência natural ou antrópica?Parc. Estrat, Brasília - DF, v. 17, n. 34, p.87-106, jun. 2012.

PINTO, B. L; OLIVEIRA, S. S; SILVEIRA, G. S. P.Análise comparativa do conteúdo de solos a partir dos livros didáticos adotados em escolas públicas no semiárido baiano. Revista Geoaraguaia. Barra do Garças-MT. v. 6, n. 2, p. 47-61. ago./dez. 2016.

RAIMUNDO, I. M. Famílias, secas e implicações nas migrações internas em Moçambique: o que é que existe e o que é que não existe? MOREIRA, E; TARGINO, I. (org.). Desertificação, desenvolvimento sustentável e agricultura familiar – recortes no Brasil, em Portugal e na África.João Pessoa: Editora Universitária UFPB; MMA. p. 161-180. 2010.

REYNOLDS, J. F.; SMITH, D; LAMBIN, E. F.; TURNER, B. L.; MORTIMORE, M; BATTERBURY, S. P. J.; DOWNING, T. E.; DOWLATABADI, H.; FERNÁNDEZ, R. J.; HERRICK, J. E.; HUBER-SANNWALD, E.; JIANG, H.; LEEMANS, R.; LYNAM, T.; MAESTRE, F. N.; AYARZA, M.; WALKER, B. Global desertification: building a science for dryland development. Science. v. 316. May 2007.

REYNOLDS, J. F; GRAINGER, A; SMITH, D. M. S; BASTIN, G; GARCIA-BARRIOS, L; FERNÁNDEZ, R. J; JANSSEN, M. A; JÜRGENS, N; SCHOLES, R. J; VELDKAMP, A; VERSTRAETE, M. M; VON MALTITZ, G; ZDRULI, P. Scientific concepts for an integrated analysis of desertification. Land Degradation & Development. 22 (2), p. 166- 183. 2011.

ROCHA, J. M. Política internacional para o meio ambiente: avanços e entraves pós conferência de Estocolmo. Rev. Cent. Ciênc. Admin., Fortaleza, v. 9, n. 2, p. 229-240, dez. 2003.

SÁ, I. B. et al.Degradação ambiental e reabilitação natural do trópico semi-árido brasileiro. Conferência Nacional e Seminário Latino-Americano de Desertificação. Fortaleza, CE. 1994.

SALES, M. C. L. Estudo da degradação ambiental em Gilbués-PI: Reavaliando o “núcleo de desertificação”. São Paulo, USP. Dissertação (Mestrado em Geografia). 1997. 181 f.

SANTOS, D. Geografia das redes – o mundo e seus lugares. 2. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2013 (Coleção Geografia das Redes).

SANTOS, J. A. A. dos. Saberes de solos nos livros didáticos da educação básica.Dissertação (Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) – Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas/UFV. Viçosa, 2011. 61 p.

SCHWARTZ, M. L; NOTINI, J. Desertification and migration: Mexico and the United States. Natural Heritage Institute, U.S. Commission on Immigration Reform. San Francisco, California, 1994. Disponível em: http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.613.9477&rep=rep1&type=pdf. Acesso em: 06 abr. 2020.

SILVA, I. A. S. Clima e arenização em Gilbués-Piauí: dinâmica das precipitações e a vulnerabilidade da paisagem aos eventos pluviais intensos. Goiânia: IESA-UFG. Dissertação (Mestrado em Geografia). 2014. 184 f.

SILVA, E. G. B; OLIVEIRA, V. P. V. de. Identificação das áreas susceptíveis à desertificação no estado do Ceará: antecedentes cartográficos. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 10, n. 4, p.1269-1280, 06 jul. 2017.

SILVA, M. M; NOVAES, J. A. M; PARAHYBA JÚNIOR, R. A. Abordagem do tema desertificação nos livros didáticos de Geografia e Biologia no Ensino Médio. Revista OKARA: Geografia em debate, v. 3, n.1, p. 168-185, 2009 (Edição Especial – II Seminário Luso-Brasileiro sobre Agricultura Familiar em Regiões com Risco de Desertificação).

SUERTEGARAY, D. A. M. Erosão nos campos sulinos: arenização no sudoeste do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Geomorfologia – v. 12, nº 3, p. 61-74, 2011.

TOULMIN, C; BROCK, K. Desertification in the Sahel: local practice meets global narrative. BEHNKE, R. H.; MORTIMORE, M. (eds.). The End of Desertification? Disputing environmental change in the drylands. Springer Earth System Sciences, Berlin, Heidelberg. 2016.

TRAVASSOS, I. S; SOUZA, B. I. de. Solos e desertificação no Sertão Paraibano. Cadernos do Logepa, v. 6, n. 2, p. 101‐114, jul./dez. 2011.

TRAVASSOS, I. S; SOUZA, B. I; SILVA, A. B. Secas, desertificação e políticas públicas no Semiárido Nordestino Brasileiro. Revista OKARA: Geografia em debate, v. 7, n. 1, p. 147-164, 2013.

UNCCD. Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Tradução: Delegação de Portugal. Lisboa: Instituto de Promoção Ambiental, 1995. 94 p.

UNCOD. Proceedings of the Desertification Conference. Nairobi: UNEP and New York. Pergamon Press. 1977. 448 p.

UNESCO. Kit pedagógico sobre la lucha contra la desertificación. 2003. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000125816_spa. Acesso em: 23 abr 2020.

VERDUM, R. Tratados internacionais e implicações locais: a desertificação. GEOgraphia. v. 11, p. 79-88, 2004.

VERDUM, R; QUEVEDO, D; ZANINI, L; CÂNDIDO, L. Desertificação: questionando as bases conceituais, escalas de análise e consequências. GEOgraphia (UFF), Niterói, v. 3, n.6, p. 119-132, 2001.

WESTING, A. Population, desertification and migration. Environmental Conservation, 21(2), 110-114. 1994.

Publicado

2021-04-09

Cómo citar

Albuquerque, F. N. B. de, da Silva, V. A., & Silva, L. de S. (2021). El fenómeno global de la desertificación en los libros didácticos de geografía en Brasil. Revista Ensino De Geografia (Recife), 4(1), 69–91. https://doi.org/10.51359/2594-9616.2021.249133