Pasantía supervisada en Geografía: consideraciones sobre la relación contenidos campo-ciudad y sus consecuencias en el espacio geográfico brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257414

Palabras clave:

campo-ciudad, enseñanza de la Geografía. Revolución Verde, capitalismo

Resumen

El capitalismo asume, en Brasil, su fase monopolista a partir de la década de 1940, con énfasis en la década posterior a 1960, cuando se difunde la "Revolución Verde". Frente a los paquetes verdes que incluían la entrada masiva de maquinaria pesada y el uso de semillas y animales modificados genéticamente, el país se convirtió en escenario de rápidas e intensas transformaciones, tanto en las zonas rurales como en las urbanas. Entretanto, el presente trabajo es producto del Proyecto de Enseñanza presentado como requisito parcial para aprobación en la disciplina Práctica Supervisada en Enseñanza de Geografía III, Departamento de Geografía, Campus Prof. Alberto Carvalho, Universidad Federal de Sergipe. El proyecto estaba dirigido a los alumnos del 7º curso de la Escuela Primaria II del Colégio Estadual Prof. Nestor Carvalho Lima, situado en Itabaiana-SE. El trabajo pretendía analizar la relación campo-ciudad y sus desdoblamientos en el espacio geográfico tras la Revolución Verde (1960). El método de análisis de esta investigación fue el materialismo histórico dialéctico, con el propósito de sacar a la luz las contradicciones engendradas por las relaciones existentes entre los espacios urbanos y rurales y se basó en el enfoque cualitativo, con el objetivo de abarcar las experiencias desarrolladas a lo largo del proceso de enseñanza-aprendizaje. En este sentido, los alumnos comprendieron los conceptos discutidos sobre la relación campo-ciudad y sus desdoblamientos que ayudaron en la comprensión de estos reordenamientos materializados en el espacio agrario y en el espacio urbano, para contribuir en el desvelamiento de la relación naturaleza-sociedad.

Biografía del autor/a

Tiago Barreto Lima, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (PPGEO/UFS/CAPES).

Johnathan Cardoso Santos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe

Maycon Santos Nascimento, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe

Alberlene Ribeiro de Oliveira, Universidade de Pernambuco (UPE)

Professora Adjunta do Departamento de Geografia da Universidade de Pernambuco-UPE.

Citas

ALENTEJANO, P. R. As relações Campo-Cidade no Brasil do século XXI. Revista de Políticas Públicas, v. 7, n. 2, 2003, p. 01-23.

CAMPOS, C. S. S. A face feminina da pobreza em meio a riqueza do agronegócio: trabalho e pobreza das mulheres em territórios do agronegócio no Brasil. Buenos Aires: CLACSO, 2011.

COGGIOLA, Osvaldo. A colonização da América e a acumulação originária do capital. Jus Humanun. Revista eletrônica de ciências jurídicas e sociais da Universidade Cruzeiro do Sul, v. 1, n.1, 2011, p. 140-174.

DESLANDES, Suely Ferreira. A construção do projeto de pesquisa. In: DESLANDES, Suely Ferreira; NETO, Otávio Cruz Neto; GOMES, Romeu; MINAYO, Maria Cecília de Souza (orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.

HESPANHOL, R. M. Campo e Cidade, Rural e Urbano no Brasil Contemporâneo. Revista de Geografia da Universidade Federal do Ceará, v. 12, n. 2, 2013, p. 103-112.

LEI GERAL DA ACUMULAÇÃO DO CAPITAL, 2021. 1 vídeo. (02:01:49 s). Publicado pelo canal TV UESB. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iuQ-YZPovJ0. Acesso em: 27 mai. 2021.

MARQUES, M. I. M. A atualidade do uso do conceito camponês. Revista Nera. Presidente Prudente, n° 12, p. 57-68, jan-jun. 2008. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/revistas/12/9_marques_12.pdf. Acesso em: 23 jun. 2021.

MARQUES, M. I. M. O conceito de espaço rural em questão. Revista Terra Livre, ano 18, n. 19, 2002, jul./dez., p. 95-115.

OLIVEIRA, A. U. de. A mundialização da agricultura brasileira. São Paulo: Iãnde Editorial, 2016.

REIS, D. S. dos. O Rural e o urbano no Brasil. ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS, ABEP, 15. Anais... Caxambu (MG), p. 01-13, 2006.

SANTOS, M.. Por uma outra Globalização. SP: Record, 2000.

SCHNEIDER, S.; VERARDI FILHO, M. A. As atividades rurais não-agrícolas e as transformações do espaço rural: perspectivas recentes. Cuadernos de Desarrollo Rural, Bogotá (Colombia), v. 1, no 44, p. 11-44, 2000.

SIMONETTI, Mirian Claudia L. (1999). A longa caminhada: (re)construção do território camponês em Promissão. São Paulo, Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. (tese de doutorado)

SPOSITO, M. E. B. Capitalismo e Urbanização. São Paulo: Contexto, 2002. 80 p.

TAVARES, L. A. As fronteiras físicas do espaço rural – uma concepção normativo-demográfica. Revista RA&GA, Curitiba, no 7, p. 33-46, 2003.

THE INTERCEPT BRASIL. Café com pólvora: funcionários do império alimentício Maratá usam tiro, fogo e violência para tomar área de camponeses no Maranhão. Disponível em: https://theintercept.com/2021/05/31/funcionarios-do-imperio-alimenticio-marata-usam-tiro-fogo-e-violencia-para-tomar-area-de-camponeses-no-maranhao/. Acesso em: 31 mai. 2021.

THOMAZ JUNIOR, A. Degradação sistêmica do trabalho no agrohidronegócio. Revista Mercator. Fortaleza, v. 16, p. 1-20, 2017.

Publicado

2023-04-28

Cómo citar

Lima, T. B., Santos, J. C., Nascimento, M. S., & de Oliveira, A. R. (2023). Pasantía supervisada en Geografía: consideraciones sobre la relación contenidos campo-ciudad y sus consecuencias en el espacio geográfico brasileño. Revista Ensino De Geografia (Recife), 6(1), 157–175. https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257414