A democratização das indicações para o supremo tribunal federal do Brasil
Palabras clave:
UFPE, Estudos Universitários, Revista de cultura, Representação political, Globalização, Mercado livre, Teoria da democracia, Martonio Mont'Alverne Barreto Lima.Resumen
Uma das mais nocivas consequências que a globalização traz para o debate político é a quase intolerância absoluta para com a representação polítical. Nesse sentido, as eleições e parlamentos são compreendidos como instituições que, quando não atrapalham, são cada vez mais caros, inoperantes, e, por isso, devem ser repensados. Do ponto de vista imediato, não deixam os defensores da globalização e da radicalidade do mercado livre de ter razão: eleições custam muito dinheiro e a origem deste nem sempre é democraticamente transparente; os representantes do povo despendem dias - semanas, às vezes - em infindáveis votações e articulações que em nada satisfazem as exigências de rapidez do capital que gira o mundo em questão de segundos; e obrigam, os representantes políticos, os governos, a longas explicações - e perda de tempo, logo, de dinheiro - para o povo. Do ponto de vista da teoria da democracia, claro, esses argumentos da globalização e do mercado livre não ultrapassam os limites de um acanhado esboço do realismo cínico.Descargas
Cómo citar
Lima, M. M. B. (2003). A democratização das indicações para o supremo tribunal federal do Brasil. Estudos Universitários, 21(4), 63–77. Recuperado a partir de https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255932
Número
Sección
Ensaios