O positivismo culturalista da escola do Recife

Autores/as

  • João Maurício Adeodato

Palabras clave:

UFPE, Estudos Universitários, Revista de cultura, Faculdade de Direito do Recife, Escola do Recife, Positivismo

Resumen

O pensamento brasileiro tem sido negligenciado pelos juristas. A filosofia, entre vários outros papéis, também tem por função consolidar a identidade de uma cultura. E pode-se dizer que, hoje, o Brasil já tem um passado jusfilosófico. Este trabalho tem por objetivo introduzir o leitor, interessado na história das ideias jurídicas no Brasil, no movimento intelectual iniciado no século XIX na Faculdade de Direito do Recife - por isso chamado “Escola do Recife". 

Deve-se a Sylvio Romero o termo, usado para designar o movimento intelectual que começou por volta de 1860 e foi até o começo do século XX. Reinavam na Faculdade o espiritualismo aristotélico-tomista, uma filosofia idealista e eclética, assim como as ideias monárquicas e a tradição do feudalismo nordestino, dos senhores de terras explorando os trabalhadores; vigorava também um certo romantismo no plano intelectual, e a mentalidade geral era conservadora. Começa então, no dizer de Sylvio Romero, "um surto de ideias novas a assolar o país”, buscando os jovens professores recifenses apoio no positivismo de Augusto Comte e nas variações de Littré, Taine, Noiré e outros. 


Cómo citar

Adeodato, J. M. (2003). O positivismo culturalista da escola do Recife. Estudos Universitários, 21(4), 239–266. Recuperado a partir de https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/255968

Número

Sección

Ensaios