Pensar a partir da língua a propósito do paradigma da "tradição velada'

Autores

  • Francisco José Martín

Palavras-chave:

UFPE, Estudos Universitários, Revista de cultura, Francisco José Martín,

Resumo

Pensa-se a partir da língua, efetivamente. Ou, o que é o mesmo: somente a partir do pensar que se executa com consciência da própria língua se pode chegar a um pensamento autêntico. O que, adentrando a questão, é como dizer que quem não o faz, quem não pensa a partir da plena consciência da própria língua, se situa no caminho da impostura. A subalternidade se declina de muitas maneiras, e essa que acabo de apontar constitui um de seus casos mais antigos. A língua pensa e nos pensa, e nós podemos fazê-lo enquanto habitantes dela, podemos pensar só e exclusivamente a partir dela, a partir da língua, com ou contra ela, mas sempre através dela, sempre a partir da fiel correspondência que deriva da “forma interna” da língua.

Biografia do Autor

Francisco José Martín

Professor da Universidade de Turim (Itália). Doutor em Filosofia pela Universidade Autônoma de Madri e Doutor em Filologia pela Universidade de Pisa

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Como Citar

Martín, F. J. (2016). Pensar a partir da língua a propósito do paradigma da "tradição velada’. Estudos Universitários, 33(1/2), 72–81. Recuperado de https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosuniversitarios/article/view/256447